CASO RENATO NERY
Assassinato contra advogado teve planejamento e treinamento prévio em chácara, revela MPMT

O Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) revelou novos detalhes sobre o assassinato do advogado Renato Nery, executado com pelo menos sete tiros na cabeça em Cuiabá, em julho de 2024. A investigação aponta que o crime foi cuidadosamente planejado e incluiu o treinamento do executor, o caseiro Alex Roberto de Queiroz Silva, em uma chácara da região.
A arma utilizada — uma pistola Glock G17, calibre 9mm — teria sido retirada diretamente das dependências do Batalhão da Rotam, unidade de elite da Polícia Militar.
Segundo a denúncia, Alex e o cabo da PM Heron Teixeira Pena Vieira foram acusados de homicídio mediante promessa de recompensa, abuso de autoridade, fraude processual e participação em organização criminosa. A motivação estaria ligada a uma disputa judicial envolvendo mais de 12 mil hectares de terras no município de Novo São Joaquim (MT).
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Dias antes do crime, Renato Nery havia obtido na Justiça uma liminar que suspendia pagamentos de R$ 2,3 milhões em contratos de arrendamento, o que, segundo os promotores, acelerou a execução.
O Ministério Público destacou ainda que Alex, mesmo sem vínculo com a corporação, circulava livremente pela sede da Rotam, onde teve acesso à arma usada no crime. Imagens e vídeos encontrados em seu celular reforçam a suspeita de conivência dentro da unidade policial.
A investigação também revelou uma tentativa de desviar o foco das apurações: a mesma arma foi posteriormente “plantada” por policiais em um falso confronto com criminosos, uma semana após o homicídio.
A apuração do MPMT aponta ainda o possível envolvimento de empresários de Primavera do Leste, supostos mandantes do crime. O advogado havia denunciado essas figuras por possível ligação com o “Escritório do Crime”, organização acusada de promover execuções sob encomenda.

Polícia
Investigação da Polícia Civil identifica e prende suspeito de praticar vários furtos no interior de MT

A Polícia Civil prendeu, nesta segunda-feira (7.7), um homem de 29 anos, suspeito de cometer uma série de furtos no município de Comodoro. O suspeito já estava sob investigação policial pela prática de uma série de crimes patrimoniais nas cidades de Nova Mutum, Campo Novo do Parecis, Campos de Júlio e Sapezal.
De acordo com a investigação, o suspeito chegou a alterar sua aparência, na tentativa de dificultar seu reconhecimento pelas autoridades. Segundo o delegado Mateus Almeida Oliveira Reiners, responsável pela condução da investigação, o suspeito havia descolorido os cabelos usando produtos químicos e ainda portava esses materiais no momento da prisão.
A investigação apontou que a ação criminosa em Comodoro ocorreu na madrugada do dia 6 de julho. Diversos estabelecimentos e residências foram invadidos, com registro de furtos de dinheiro, roupas e outros objetos. Os casos ocorreram durante a noite, momento de maior vulnerabilidade das vítimas.
Um dos locais alvo das investidas criminosas do suspeito foi uma churrascaria localizada no centro da cidade. Foram subtraídos do estabelecimento cerca de R$ 400,00 em espécie, após o arrombamento da porta principal. Imagens de câmeras de segurança ajudaram na identificação do suspeito.
Além disso, o suspeito também teria invadido a residência de um morador local, subtraindo vestimentas e causando prejuízos. Durante as diligências, a equipe policial localizou uma bicicleta furtada e sacos com moedas escondidos em terrenos baldios, além de roupas sujas de sangue e outros pertences. Os vídeos das câmeras ajudaram a investigação na identificação do criminoso e de seu modus operandi.
O suspeito foi preso em flagrante e deve responder por furto qualificado pelo rompimento de obstáculo e majorado pelo cometimento durante o repouso noturno, além de outros crimes correlatos.
A prisão também contou com o apoio da Polícia Militar e da Polícia Penal local, e reforça a atuação integrada das forças policiais no combate aos crimes patrimoniais na região.
Diante da gravidade dos fatos e do histórico criminal do suspeito, foi representada a conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva, medida justificada pela reiteração delitiva, risco à ordem pública e descumprimento de medidas judiciais.
O caso segue sob investigação com o objetivo de identificar novas vítimas do suspeito.
Fonte: Policia Civil MT – MT
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