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Agronegócio

Rondônia lança hoje a 12ª Rondônia Rural Show Internacional e a 6ª RondoLeite

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O Governo de Rondônia lança nesta segunda-feira (28.04), a 12ª edição da Rondônia Rural Show Internacional e a 6ª edição da RondoLEITE, dois dos maiores eventos do agronegócio da Região Norte. A feira é coordenada pela Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri) em parceria com instituições públicas, privadas e produtores rurais.​

Reconhecida nacional e internacionalmente, a Rondônia Rural Show tem se consolidado como um dos principais polos de inovação e negócios do setor agropecuário brasileiro. Em 2024, o evento bateu recordes históricos, movimentando R$ 4,4 bilhões em negócios e recebendo mais de 276 mil visitantes . Desde sua primeira edição, em 2012, o volume de negócios saltou de R$ 186 milhões para mais de R$ 4 bilhões, evidenciando o crescimento contínuo da feira e a confiança do setor produtivo.

A edição deste ano, que ocorrerá de 26 a 31 de maio no Centro Tecnológico Vandeci Rack, em Ji-Paraná (379 km da capital, Porto Velho), promete superar os resultados anteriores. A programação inclui a ampliação das praças de alimentação, como o Festival de Churrasco e o espaço Carnes de Rondônia, além da criação de novos estandes, como o Pavilhão da Bovinocultura. Um concurso premiará o melhor estande entre os expositores, incentivando a criatividade e o engajamento dos participantes.​

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O governador de Rondônia, Marcos Rocha, destacou a importância da feira para o desenvolvimento do estado:​ “A Rondônia Rural Show Internacional é mais do que uma feira; é uma vitrine do potencial produtivo de Rondônia. Estamos mostrando ao Brasil e ao mundo que nosso estado é uma terra de oportunidades, onde o campo é valorizado e impulsionado com responsabilidade e compromisso. O Governo está ao lado do produtor — do pequeno ao grande — para garantir mais investimentos e geração de renda”, afirmou.​

O secretário de Estado da Agricultura, Luiz Paulo, ressaltou os avanços e as perspectivas para esta edição:​ “Estamos preparando uma estrutura moderna, com foco em tecnologia de ponta, práticas sustentáveis e acesso facilitado ao crédito rural.

A 6ª RondoLEITE, por sua vez, vem para fortalecer a cadeia leiteira com capacitações, exposições e integração entre os elos do setor. Será um momento de troca de conhecimento, realização de negócios e valorização do nosso produtor”, destacou.​

A Rondônia Rural Show Internacional 2025 reafirma seu compromisso com a inovação, sustentabilidade e fortalecimento do setor agropecuário, consolidando-se como um evento essencial para quem busca se atualizar sobre as tendências do agronegócio e fechar novos negócios.

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Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Infraestrutura portuária emperra exportações do café brasileiro

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Mesmo fora do pico da safra, o Brasil deixou de embarcar mais de 737 mil sacas de café em abril deste ano por conta de entraves logísticos, segundo levantamento do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé).

O prejuízo direto com armazenagem adicional chegou a R$ 6,6 milhões — mas o impacto é muito maior. A impossibilidade de escoamento representou perda de US$ 328,6 milhões (ou R$ 1,9 bilhão) em receita cambial que o país deixou de arrecadar no mês.

A situação escancara um problema crônico: a infraestrutura portuária nacional, especialmente nos principais corredores de exportação, não acompanha o ritmo da produção agrícola. Desde junho de 2024, os exportadores associados ao Cecafé já acumulam R$ 73,2 milhões em custos logísticos extras — reflexo de terminais saturados, gargalos operacionais e morosidade nos investimentos públicos.

Segundo a entidade, mesmo com menor volume de cargas nos terminais, típico da entressafra para produtos como o café, os problemas persistem. Isso aponta não para excesso de demanda, mas para deficiência estrutural. E quem sente o baque não são apenas os exportadores: o produtor rural também paga a conta.

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O Brasil é um dos países que mais repassa ao cafeicultor o valor obtido com as exportações. Em média, neste ano, 88,3% do preço FOB é transferido aos produtores de café arábica e 96,5% aos de canéfora. Quando o café não sai do porto, a renda também não chega ao campo.

Eduardo Heron, diretor técnico do Cecafé, afirma que o problema é sistêmico e que os anúncios de investimentos — como o leilão do Tecon Santos 10, a concessão do canal marítimo, o túnel Santos-Guarujá e a nova descida da Anchieta — são bem-vindos, mas lentos. “Essas melhorias devem levar cerca de cinco anos para sair do papel. A ideia de restringir a participação no leilão do Tecon Santos 10, por exemplo, pode judicializar o processo e agravar os atrasos”, alerta.

O café é apenas um símbolo de um problema mais amplo. A cadeia agroexportadora, que inclui desde grãos e carnes até fibras e frutas, depende de um sistema logístico eficiente para se manter competitiva no mercado internacional. Enquanto as soluções não chegam, o agronegócio brasileiro, que responde por boa parte do superávit comercial do país, segue enfrentando uma realidade em que o campo colhe, mas o porto não entrega.

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Fonte: Pensar Agro

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