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Agronegócio

Mato Grosso do Sul faz balanço positivo do setor agrícola em 2024

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O Mato Grosso do Sul apresentou um balanço dos desafios e avanços do agronegócio em 2024, que ajudaram a fortalecer a posição do Estado como um dos pilares da economia brasileira. Mesmo com adversidades climáticas e mercadológicas que impactaram as principais lavouras, o estado registra conquistas importantes que consolidam sua relevância no cenário nacional e internacional.

Segundo informações da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul) e do Sindicato Rural de Campo Grande, Rochedo e Corguinho (SRCGO) o Valor Bruto da Produção (VBP) estadual foi estimado em R$ 69,32 bilhões ano passado (os números finais ainda não foram fechados), sendo R$ 45,86 bilhões provenientes da agricultura e R$ 24,16 bilhões da pecuária. Apesar de uma retração de 23,2% no VBP total em relação a 2023, a pecuária deve apresentar crescimento de 4,9%, destacando-se como um dos segmentos mais resilientes do setor, segundo as estimativas dos especialistas.

Setor Agrícola: Desafios e Perspectivas A soja, principal produto da agricultura sul-mato-grossense, foi diretamente afetada por condições climáticas adversas e pela desvalorização no mercado internacional, contribuindo para a queda nas exportações, que somaram US$ 2,8 bilhões em 2024. No entanto, o milho consolidou seu papel estratégico com avanços significativos na produção de etanol e na manutenção do consumo interno, equilibrando os impactos negativos.

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Pecuária: Crescimento e Sustentação A pecuária de corte manteve sua relevância, beneficiando-se da reabertura de mercados importantes, como a China e a União Europeia, e contribuindo para um aumento de 8% nas exportações de carne bovina. O segmento de suínos também registrou avanços expressivos, com crescimento de 20% na produção estadual, impulsionado por investimentos em defesa sanitária e expansão de cooperativas. A inauguração de uma Unidade de Disseminação de Genes no estado reforça a busca por maior eficiência e qualidade na produção.

Setor Florestal: Expansão e Liderança O estado manteve-se como o maior produtor e exportador de celulose do Brasil, com um aumento de 77,3% na receita do setor em 2024. A possível instalação de uma nova indústria de grande porte reforça o potencial de atrair investimentos e gerar empregos, consolidando Mato Grosso do Sul como referência no mercado global de celulose.

Exportações: Diversificação e Protagonismo As exportações do agronegócio somaram US$ 9,5 bilhões em 2024, abrangendo 147 países. A China manteve-se como principal destino, seguida pelos Estados Unidos e países europeus. A diversificação de mercados, aliada à expectativa de um acordo de livre comércio entre Mercosul e União Europeia, promete impulsionar ainda mais as relações comerciais do estado.

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Sustentabilidade e Inovação Com ações voltadas à adoção de boas práticas agrícolas e avanços tecnológicos, o setor agropecuário de Mato Grosso do Sul reafirma seu compromisso com a sustentabilidade e a produção responsável. Essa combinação de resiliência, planejamento estratégico e colaboração entre os diversos atores do agronegócio projeta um futuro de crescimento consolidado e oportunidades para o estado.

Fonte: Pensar Agro

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Brasil Avança na Siderurgia Verde com Debate no Forest Leaders Forum

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Minas Gerais reforça sua posição como referência na siderurgia verde e no setor florestal ao sediar, nesta segunda-feira (04.02), o Forest Leaders Forum. O evento reúne representantes das principais siderúrgicas brasileiras para debater os avanços da produção sustentável de aço no país, com foco nas perspectivas para 2025, o impacto do cenário geopolítico global e o papel do Brasil na transição para uma economia de baixo carbono. O encontro ocorre em um momento estratégico, considerando a crescente demanda por práticas sustentáveis na indústria e a proximidade da COP 30.

O fórum conta com a participação de lideranças do setor, incluindo Jefferson de Paula, presidente da ArcelorMittal Brasil; André Lacerda, vice-presidente sênior da Vallourec América do Sul; Silvia Nascimento, presidente da Aço Verde do Brasil; e Frederico Ayres, presidente da Aperam América do Sul. A moderação será conduzida por Paulo Hartung, ex-governador do Espírito Santo e presidente da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá). O Secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais, Fernando Passálio, também estará presente, reforçando o compromisso do estado com a pauta ambiental e industrial.

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Minas Gerais se destaca no cenário nacional como líder na produção de aço verde, utilizando carvão vegetal oriundo de florestas plantadas para reduzir a emissão de CO₂. O estado abriga a maior área de florestas plantadas do Brasil, com 2,3 milhões de hectares distribuídos por 811 dos 853 municípios mineiros. Além disso, preserva 1,3 milhão de hectares de vegetação nativa, evidenciando a importância do manejo florestal sustentável para a economia e o meio ambiente.

O setor florestal tem um papel fundamental na remoção de CO₂ da atmosfera, contribuindo para a mitigação das mudanças climáticas e para a transição global rumo a uma economia mais sustentável. Florestas plantadas são essenciais para a produção de carvão vegetal renovável e para a substituição de insumos de origem fóssil, além de viabilizarem uma ampla cadeia produtiva que inclui papel, celulose, bioprodutos e energia limpa.

Especialistas apontam que a valorização das florestas como ativos ambientais pode abrir novas oportunidades econômicas, como a comercialização de créditos de carbono e o acesso a financiamentos sustentáveis. Para Adriana Maugeri, presidente da Associação Mineira da Indústria Florestal (AMIF), a produção sustentável de aço não apenas atende às exigências ambientais, mas também fortalece a competitividade das siderúrgicas brasileiras no mercado internacional. “O avanço da siderurgia verde é uma necessidade ambiental e uma estratégia de negócios que coloca Minas Gerais em posição de destaque na economia de baixo carbono”, afirmou.

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O evento ressalta o papel de Minas Gerais na consolidação do Brasil como referência global na siderurgia sustentável. As discussões do Forest Leaders Forum devem contribuir para a formulação de políticas e estratégias que impulsionem ainda mais o setor, alinhando desenvolvimento econômico e responsabilidade ambiental.

Fonte: Pensar Agro

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