AJUSTES DE INSALUBRIDADE
Prefeito Abilio propõe compensação justa no Prêmio Saúde para proteger salários dos servidores públicos
O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), participou na tarde desta segunda-feira (20) de uma audiência pública com profissionais da saúde, realizada na Câmara Municipal, para discutir os efeitos do pagamento da insalubridade e a criação do Prêmio Saúde, iniciativa que busca evitar prejuízos financeiros aos servidores diante dos ajustes exigidos pela legislação.
O encontro reuniu representantes de diversas categorias, sindicatos, vereadores e autoridades municipais em um diálogo voltado à construção de soluções conjuntas que assegurem o cumprimento da lei sem comprometer o rendimento dos trabalhadores. “O Ministério Público apenas cumpre a lei”, afirma o gestor municipal.
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Durante a audiência, Abilio destacou que a cobrança do Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) para o cumprimento das normas é legítima e deve ser compreendida dentro do papel institucional do órgão. “O Ministério Público não é culpado de nada. Ele apenas cobra o que está previsto na lei. Se algo precisa ser mudado, que se mude a lei, mas não se pode culpar quem cumpre o que está determinado legalmente”, afirmou o prefeito.
Segundo ele, a gestão tem buscado agir com equilíbrio e responsabilidade diante das exigências legais, buscando soluções que conciliem o respeito à lei com a valorização dos servidores.
O prefeito anunciou que uma equipe técnica da Prefeitura, em conjunto com representantes sindicais, está finalizando a minuta do projeto de lei que regulamentará o Prêmio Saúde — mecanismo criado para mitigar o impacto financeiro causado pelos ajustes na insalubridade.
O objetivo, segundo o prefeito, é garantir que os servidores não tenham perdas salariais já em outubro, quando as mudanças começariam a refletir nos contracheques. “Estamos discutindo o Prêmio Saúde como uma forma de justiça ao trabalhador. Não é uma obrigação legal, é uma decisão moral e de reconhecimento. Não podemos permitir que o servidor perca dinheiro por conta de uma adequação necessária. Por isso, estamos construindo uma forma transparente, justa e viável de compensação”, ressaltou Abilio.
A expectativa é de que o projeto de lei seja concluído ainda nesta semana e encaminhado à Câmara Municipal em regime de urgência.
Ao encerrar a audiência, a presidente do encontro, vereadora Maysa Leão, elogiou a postura do Executivo e o diálogo com as categorias.“Tivemos um debate produtivo, com encaminhamentos importantes. O nosso papel é ajudar a acelerar a construção de um consenso. Vamos enviar todas as propostas ao prefeito para que todos se sintam contemplados. A ideia é aprovar algo construído de forma coletiva”, afirmou.
O encontro reforçou o espírito de cooperação entre Executivo, Legislativo e servidores, em busca de uma solução técnica e humana que assegure o cumprimento das leis sem comprometer o sustento dos profissionais da saúde municipal.
Estiveram presentes na audiência pública, a vice-prefeita Vânia Garcia, a presidente da Câmara, Paula Calil, os vereadores Michelly Alencar, Maria Avalone e Demilson Nogueira, além da presidente do Conselho Regional de Odontologia (CRO-MT), Wânia Dantas; a procuradora da Saúde do Município, Lilian Alves; o representante do Conselho Regional de Enfermagem (Coren-MT), João Pedro; o presidente do Sindicato dos Médicos de Mato Grosso, Adeildo Lucena; e Renauld Tedesco, do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Cuiabá (Sispumc).
Nova Lei de Insalubridade
Já está em vigência desde o dia 16 deste mês a lei complementar 579/2025 que fixa novas regras para o pagamento do adicional de insalubridade dos servidores públicos lotados na Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Clique AQUI
A nova lei, sancionada pelo prefeito Abilio Brunini e publicada em edição suplementar da Gazeta Municipal, foi aprovada pelos vereadores após diálogo com servidores públicos e o Ministério Público do Estado de Mato Grosso.
Pela redação, o adicional de insalubridade será calculado a partir do salário-base correspondente a classe A da carreira do servidor. Será observado o nível ou padrão correspondente ao tempo de serviço, conforme progressão vertical alcançada.
O grau mínimo de insalubridade será de 10%, médio de 20% e 40% de grau máximo.
Entenda
No dia 11 de setembro, o Ministério Público do Estado de Mato Grosso encaminhou notificação recomendatória ao Executivo municipal, alertando que a vigência de um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta), homologado pelo poder Judiciário em consequência da intervenção do Estado na saúde de Cuiabá, originada em dezembro de 2022, impedia o pagamento do adicional de insalubridade.
O Ministério Público sustentava que tais pagamentos, autorizados sem critérios, comprometia as finanças do SUS (Sistema Único de Saúde), culminando em prejuízos mensais aos cofres públicos na ordem de R$ 4,1 milhões, chegando até R$ 48 milhões anuais.
Atendendo aos princípios da legalidade e da transparência, o poder Executivo municipal, representado pelo prefeito Abilio Brunini, agiu para atender às exigências da Justiça, cessando ilegalidades e valorizando os servidores públicos, agindo rapidamente para não prejudicá-los em seus vencimentos mensais, trabalhando pela aprovação de uma nova lei, o que recebeu aval, em caráter de urgência, do poder Legislativo.
Cuiabá
Prefeito sanciona lei e Cuiabá vai parcelar R$ 52 milhões com bancos e cooperativas
O prefeito Abilio Brunini sancionou a lei aprovada pelos vereadores que vai permitir ao município renegociar uma dívida de R$ 52 milhões com bancos e cooperativas de crédito relacionada a empréstimos consignados não quitados pela gestão anterior.
A sanção foi publicada na sexta-feira (24) em edição suplementar da Gazeta Municipal. O projeto integra um conjunto de leis formuladas pela atual equipe econômica visando à reestruturação financeira de Cuiabá. “Estamos trabalhando para recuperar a credibilidade financeira com fornecedores, prestadores de serviços e recuperar a capacidade própria de investimentos de Cuiabá”, explica o prefeito Abilio Brunini.
Essa dívida de R$ 52 milhões da Prefeitura de Cuiabá com 17 instituições financeiras foi gerada nos últimos quatro meses da gestão anterior, quando se adotou a prática de proceder com o desconto em folha de empréstimos contraídos por servidores públicos, sem repassá-los às instituições financeiras.
O débito de R$ 52 milhões foi identificado em janeiro pela equipe econômica e auditado pela Controladoria Geral do Estado (CGE).
Pela proposta do Executivo, dívidas de até R$ 25 mil serão pagas à vista. Acima deste valor, será pago até 31 de dezembro de 2026 em 12 parcelas com datas definidas em cronograma.
A partir de dados fornecidos pela Secretaria de Economia, o poder Executivo poderá, via decreto, prorrogar o prazo de pagamento em mais 12 meses.
Os bancos e cooperativas de crédito poderão utilizar o crédito que tem a receber para compensar dívidas tributárias inscritas ou não em dívida ativa.
O texto da lei também autoriza as instituições financeiras a utilizarem o crédito para compensação de futuras dívidas de ISSQN (Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza).
“Contamos com a compreensão do Legislativo para amadurecer boas ideias, avançar com bons projetos e reestruturar as finanças públicas”, destaca o secretário de Economia, Marcelo Bussiki.
#PraCegoVer
A foto ilustra o prefeito Abilio Brunini vestido com camisa polo cinza. Ele está com um microfone na mão e fala para uma plateia de autoridades em um ambiente que remete a um auditório. No fundo, há uma tela de cor azul com gráficos onde pode se ler “evolução da dívida e disponibilidade de caixa”.
Fonte: Prefeitura de Cuiabá – MT
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