Pesquisar
Close this search box.
CUIABÁ
Pesquisar
Close this search box.

Política MT

Lúdio convoca secretário para explicações sobre gestão privada de OSS no Hospital Central

Publicado em

A Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) aprovou, na sessão de quarta-feira (10), a convocação do secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo (União), para explicar o modelo de gestão do novo Hospital Central de Mato Grosso. Na convocação, o deputado estadual Lúdio Cabral (PT) quer explicações sobre o Projeto de Lei Complementar nº 10/2025, que permite a contratação de uma Organização Social de Saúde (OSS) específica sem os procedimentos da Lei Complementar nº 583/2017 e seus regulamentos. A convocação está prevista para a segunda-feira (14), a partir das 9h, no plenário da ALMT.

“A abertura do Hospital Central é importantíssima para o sistema de saúde do Estado. Será um hospital de alta complexidade, com neurocirurgia, oncologia, cirurgia cardíaca, hemodinâmica, exames complementares como ressonância e tomografia, então é muito importante. Mas nós sabemos o histórico de Mato Grosso com a contratação de Organizações Sociais de Saúde, e é um histórico muito negativo, e deixo claro minha posição contrária a esse tipo de contratação”, avaliou Lúdio, que é médico especialista em Saúde Pública.

O projeto do governo prevê a contratação da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Hospitalar Albert Einstein (SBIBHAE) para administrar o Hospital Central e comprar, com recursos públicos, todos os equipamentos necessários ao funcionamento da unidade hospitalar.

Leia Também:  Presidente Chico 2000 homenageia humorista Dedé Santana

“O que eu quero é a contratação de servidores públicos de carreira, que podem ser treinados e capacitados pelo Albert Einstein, mas com uma gestão direta do hospital pelo Estado. Além disso, o Estado tem uma legislação que disciplina a contratação de OSS e prevê, por exemplo, um edital de chamamento público para seleção com, no mínimo, 30 dias de antecedência. Esse chamamento público foi feito? Não. Por isso, eu pedi vista do projeto e convoquei o secretário para esclarecimentos”, explicou Lúdio, destacando a possibilidade de insegurança jurídica no contrato a ser assinado pelo governo.

PLC – O governo de Mato Grosso divulgou que o Hospital Central sob gestão privada terá um orçamento mensal de R$ 34,9 milhões, somando R$ 420 milhões por ano, e que o contrato com a entidade deve ser assinado até 22 de abril. O projeto de lei foi enviado pelo governo à Assembleia na quarta-feira (10) e tramita com dispensa de pauta. A previsão é de votação definitiva na próxima quarta (16).

O PLC 10/25 autoriza o governo a contratar a SBIBHAE, com CNPJ nº 60.765.823/0001-30, como uma Organização Social de Saúde. Segundo o texto, a entidade teria 12 meses para se adequar aos requisitos de qualificação da LC nº 583/2017.

Leia Também:  Na Câmara, Jefferson defende esporte como instrumento de transformação

O artigo nº 2 diz que a autorização para a contratação da entidade dispensa qualificação prévia e o chamamento público previstos na lei, “exclusivamente para o fim de permitir à entidade indicada a gestão, operação e execução dos serviços de saúde no Hospital Central de Alta Complexidade em Cuiabá, Mato Grosso”.

O projeto deixa em aberto as metas e o detalhamento da implantação e da gestão do hospital, para que sejam formalizados apenas no contrato de gestão a ser firmado futuramente.

Ainda no projeto, o governo ficaria autorizado a reajustar os valores do contrato em casos de “conveniência” e “oportunidade” para ampliar ou implementar melhorias na infraestrutura do hospital ou para serviços oncológicos. Outra hipótese de aumento dos valores seria o “restabelecimento da equação econômico-financeira da parceria”, bastando um ato do governador.

O PLC nº 10/2025 isenta ainda o governo estadual de inconformidades ou irregularidades eventualmente cometidas pela entidade do Albert Einstein com os recursos públicos repassados na gestão do contrato. Além disso, o projeto autoriza que o governo repasse recursos públicos para que a entidade realize diretamente a compra dos equipamentos e instrumentos hospitalares.

Fonte: ALMT – MT

COMENTE ABAIXO:
Advertisement

Política MT

Demilson Nogueira propõe lei que regulamenta a cobrança de tarifa mínima de esgoto em Cuiabá

Published

on

O vereador Demilson Nogueira (PP) apresentou na Câmara Municipal de Cuiabá um projeto de lei que propõe uma importante emenda ao artigo 8º da Lei Municipal nº 3720/1997, com o objetivo de regulamentar a cobrança da tarifa mínima de esgoto no município. A proposta visa garantir justiça tarifária e segurança jurídica tanto para os consumidores quanto para o poder público e a concessionária responsável pelos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário.
A nova proposta busca adequar a legislação municipal à Lei Complementar Federal nº 14026/2020, que exige a implementação de uma tarifa mínima de utilização dos serviços de esgotamento, inclusive nos casos em que o imóvel ainda não está conectado à rede pública. Atualmente, os consumidores cuiabanos arcam com uma taxa de 90% do valor da tarifa de água, mesmo quando o esgoto não é tratado pela concessionária.
“Essa lei é fundamental para corrigirmos uma distorção que vem prejudicando a população. Estamos garantindo um marco legal claro para a cobrança da tarifa mínima, protegendo o cidadão de cobranças abusivas e assegurando que somente pague por um serviço efetivamente prestado”, afirmou o vereador Demilson Nogueira.
A proposta de emenda estabelece parâmetros mais justos para a cobrança, diferenciando os tipos de edificações (residenciais, comerciais e industriais) e seus respectivos impactos ao meio ambiente. Além disso, define que, caso o usuário não se conecte à rede de esgoto no prazo de um ano após a disponibilização da infraestrutura, estará sujeito à tarifa mínima com base no consumo de até 10 metros cúbicos, ou seja, o parâmetro passa a ser o mesmo cobrado para o consumo de água.&nbsp
A iniciativa também responde a um vácuo legislativo de quase três décadas, considerando que a lei original de 1997 não acompanhou as atualizações legais sobre o saneamento básico. Com a aprovação da nova norma, espera-se maior equidade na cobrança das tarifas e um incentivo à conexão dos imóveis à rede pública de esgoto, contribuindo para a saúde pública e a preservação ambiental.
A proposta segue agora para análise e votação nas comissões temáticas da Câmara Municipal.

Fonte: Câmara de Cuiabá – MT

Leia Também:  Na ANTT, Jayme lidera debate que garante a duplicação da Rodovia dos Imigrantes

COMENTE ABAIXO:
Continue Reading

CUIABÁ

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA