Política MT
Lúdio defende incentivo a etnoturismo, cultura e agricultura familiar para fortalecer economia dos povos indígenas

O deputado estadual Lúdio Cabral (PT) defendeu o incentivo à economia dos povos indígenas por meio de práticas sustentáveis como o etnoturismo e o turismo ecológico, a cultura, a agricultura familiar e o extrativismo. Lúdio realizou, na segunda-feira (28), uma audiência pública durante a 3ª edição do Acampamento Terra Livre de Mato Grosso (ATL-MT), realizado pela Federação dos Povos e Organizações Indígenas de Mato Grosso (Fepoimt).
Todas as edições do ATL-MT realizadas até aqui receberam apoio de Lúdio. O deputado destacou a necessidade de ouvir e atender às demandas dos 43 povos indígenas reconhecidos em Mato Grosso, com suas características próprias. Na audiência, indígenas que trabalham com arte, artesanato, biojoias, moda, música, agricultura sustentável, etnoturismo e turismo ecológico, entre outros, relataram suas experiências, as dificuldades enfrentadas e as demandas para fortalecer as atividades econômicas.
“Nós sabemos que os povos indígenas são os guardiões da natureza, da floresta, da biodiversidade e das águas, mas eles precisam de sustento também, e esse sustento precisa se articular com a proteção ao meio ambiente. Por isso, nós recebemos demandas para fortalecer o turismo nos territórios, a cultura dos povos indígenas que têm potencial econômico enorme, a agricultura familiar e o extrativismo no Cerrado. Escutamos todos eles para acolher essas demandas e sistematizar a cobrança aos entes responsáveis, para que a gente dê condições de desenvolvimento da economia entre os povos indígenas”, defendeu o deputado.
Lúdio lembrou ainda que há diversas comunidades indígenas que ainda precisam ter direitos básicos atendidos, como acesso à saúde, educação e, principalmente, à demarcação de seus territórios.
Foto: HELDER FARIA/ALMT
“Há uma luta histórica que é a demarcação das terras indígenas. Nós temos povos representados aqui no ATL, os Tapayuna, por exemplo, que foram expulsos do seu território e precisam retomar esses territórios a partir da demarcação das terras. Temos povos que, por conta da interação com a sociedade não indígena, sofrem problemas de saúde causados pela adoção alimentos ultraprocessados que levam a diabetes, hipertensão, até o drama do suicídio entre os jovens por conta conflito entre os modelos de sociedade. São todos temas que são trazidos até nós e exigem um esforço de atenção e de ação”, pontuou o parlamentar.
A presidente da Fepoimt e suplente de deputada estadual, Eliane Xunakalo (PT), agradeceu o momento de escuta das autoridades presentes e defendeu que o momento é de tirar as propostas do papel. Xunakalo, que é do povo Kurâ Bakairi, destacou a necessidade de os órgãos estaduais e federais darem apoio às iniciativas desenvolvidas pelos indígenas.
“Nós temos muitas iniciativas, mas não está chegando no chão da aldeia. Precisamos ser vistos, ainda dá tempo. E precisamos dizer ao Estado de Mato Grosso que nós somos produtivos. Não precisa ser o Plano Safra, mas nós precisamos de recursos. Coloque recursos nas nossas iniciativas que nós seremos campeões de produtos sustentáveis. Coloque recursos na nossa cultura que nós mostraremos como fazer. O que nós precisamos para a economia sustentável, e para todas as demais áreas dos povos indígenas, é recurso, porque nós temos trabalho, boa vontade, saúde e espiritualidade, e nós temos território. É graças a tudo isso que nós existimos e estamos de pé”, argumentou Xunakalo.
O deputado estadual Valdir Barranco (PT) lembrou sua atuação junto de Lúdio na defesa dos indígenas e do meio ambiente na Assembleia Legislativa. Barranco também destacou a mudança de rumo no Governo Federal a partir de 2023, com novas políticas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), incluindo a criação do Ministério dos Povos Indígenas.
“A cobrança dos direitos é importante, mesmo quando nós estamos em um governo que está ao lado das políticas públicas, políticas sociais, dos menos favorecidos e dos povos indígenas. O presidente Lula tem lado, e não é segredo para ninguém. A partir do seu terceiro governo, nós rompemos com seis anos de muitos desafios e de quatro anos de uma tentativa de eliminação dos povos indígenas. Mesmo neste momento em que estamos no governo do presidente Lula, em que ele vem ao encontro e sinaliza para políticas públicas para os indígenas, nós precisamos vigiar e cobrar”, reforçou Barranco.
Fonte: ALMT – MT

Política MT
Comissão de Segurança Pública organizará fórum para debater tráfico de drogas na fronteira com a Bolívia

O presidente da Comissão, deputado Elizeu Nascimento (PL) explicou que a presença do parlamentar de Rondônia foi importante para detalhar como é feito o trabalho de segurança na fronteira com a Bolívia que conta com cerca de 400 quilômetros de extensão naquele estado.
“Precisamos fazer um trabalho conjunto com os demais estados brasileiros. Muito importante a presença do deputado Eyder (Brasil) que fez um relato de como a segurança pública de Rondônia age na fronteira. Vamos apresentar um encaminhamento para que possamos fazer visitas técnicas na fronteira para conhecer o trabalho no local. Estamos organizando a realização de um fórum, em Cuiabá, para apresentar sugestões de melhorias na segurança da fronteira com a Bolívia”, revelou Nascimento.
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De acordo com Nascimento, o tráfico de drogas na fronteira com a Bolívia preocupa o setor público, e Nascimento, entende que o Brasil precisa fortalecer e buscar mecanismos para combater o tráfico de drogas nos estados de Rondônia e Mato Grosso. “Entendo que o exército brasileiro precisa fazer um trabalho mais eficiente para combater o tráfico de fronteira”, disse Elizeu.
O deputado Eyde Brasil contou que o estado de Rondônia criou um Batalhão Policial Tático para enfrentar diretamente as facções criminosas.
“Vamos organizar um fórum com os estados do Acre, Rondônia e Mato Grosso para debatermos esse problema na fronteira com a Bolívia. O fórum deve acontecer no segundo semestre e a ideia é a gente modelar as boas práticas de um Estado para com o outro e assim a gente possa trocar informações”, detalhou Brasil.
“Nós somos vizinhos aqui, muitas vezes, os ilícitos, oriundos de crimes, acabam passando de um Estado para o outro, então a ideia é fazermos um grande painel de informações e modelar boas práticas”, defendeu.
Para o deputado Julio Campos (União), a situação da fronteira da Bolívia com o Brasil só funcionará com a segurança ideal se houver uma presença maciça, não só da Polícia Federal brasileira que tem essa incumbência, como também do Exército Nacional e das Forças Armadas, Marinha, Aeronáutica.
“Somente o Gefron (Grupo Especial de Fronteira) não é suficiente para combater o tráfico de drogas. Infelizmente, Mato Grosso é um corredor, não só da entrada, como de passagem também da droga. Precisamos pedir apoio do governo federal no combate às drogas nas fronteiras vivas e, principalmente, de terra como é a nossa”, disse Campos.
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