Política MT
Lúdio cobra organização do sistema de saúde para enfrentar epidemia de chikungunya

Com o maior número de casos e de mortes por chikungunya do Brasil, Mato Grosso vive uma epidemia sem precedentes da doença. Em audiência pública realizada na segunda-feira (28), o deputado estadual e médico Lúdio Cabral (PT) cobrou preparação do sistema de saúde para lidar com a epidemia de chikungunya e outras arboviroses como dengue e zika, que pode se agravar nos próximos meses quando diminuírem as chuvas.
Somente em 2025, foram notificados 34 mil casos da doença em Mato Grosso, quase metade dos 77 mil casos registrados no Brasil, e 47 óbitos, 72% do total de 65 óbitos do país. A capital Cuiabá tem o maior número de casos e mortes por chikungunya no estado, com 9.729 casos notificados e 26 óbitos em 2025. A Secretaria de Saúde de Cuiabá foi convidada, mas não enviou nenhum representante à audiência pública.
“É necessário estabelecer medidas emergenciais para enfrentar esse cenário de epidemia. As equipes de saúde têm que ter condições de identificar risco de agravamento e complicação. Tem que ter também suporte estrutural de medicamentos e insumos para o manejo adequado, mas o ponto de partida é um bom diagnóstico. Temos que tensionar e cobrar estado e municípios para que haja tempo na agenda dos profissionais para a capacitação. O Hospital Julio Muller montou um programa para treinar remotamente todas as equipes de saúde e fazer o manejo clínico adequado de dengue, zika e chikungunya, mas tem que ter participação e é preciso mobilização dos municípios para isso”, disse o deputado.
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Lúdio destacou ainda a importância de prevenir a transmissão, combatendo o mosquito aedes aegipty, vetor dessas arboviroses. “Essas doenças só existem porque há um transmissor: o mosquito. Então, o controle efetivo passa pela eliminação dos focos de proliferação dos mosquitos. Um trabalho que tem que ser integrado entre as secretarias de saúde, meio ambiente, serviços urbanos, coleta de lixo, educação para que o combate ao mosquito seja eficaz, para que a incidência de casos caia e a gente possa evitar todo esse drama que estamos vivendo”, continuou.
João Pedro de Rocha Nogueira, consultor de arboviroses da Secretaria de Estado de Saúde (SES), citou as dificuldades da rede de atendimento. “Os municípios não estão preparados para a alta demanda de arboviroses. Na maioria dos óbitos, o paciente passou por vários serviços de saúde e não foi ouvido. Todos os municípios de Mato Grosso têm plano de contingência, mas há dificuldade para colocar em prática. Não basta capacitar os profissionais, é preciso rede de saúde organizada”, afirmou.
Alessandra Carreira Rodrigues, gerente de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde de Várzea Grande, destacou a necessidade de envolver a população e outras secretarias na prevenção e no combate ao mosquito aedes aegipty. “A série histórica mostra que Várzea Grande sempre tem alto risco de epidemia porque o índice de imóveis infestados com o mosquito é muito alto. Precisamos envolver a sociedade como um todo nesse combate”, disse.
O médico reumatologista Luiz Guedes, que atende no Hospital Universitário Julio Muller, elencou as dificuldades de tratar os pacientes crônicos de chikungunya, que passam meses com dores nas articulações. “É um desafio clínico imenso porque as condutas não estão definidas. A medicina está aprendendo a lidar com essa doença. Menos de 1% dos casos de chikungunya evoluem para formas muito graves, mas como estamos em epidemia, é um número muito alto de pacientes”, disse, destacando ainda que a epidemia real é maior porque muitos casos não são notificados.
Fonte: ALMT – MT

Política MT
Comissão de Segurança Pública organizará fórum para debater tráfico de drogas na fronteira com a Bolívia

O presidente da Comissão, deputado Elizeu Nascimento (PL) explicou que a presença do parlamentar de Rondônia foi importante para detalhar como é feito o trabalho de segurança na fronteira com a Bolívia que conta com cerca de 400 quilômetros de extensão naquele estado.
“Precisamos fazer um trabalho conjunto com os demais estados brasileiros. Muito importante a presença do deputado Eyder (Brasil) que fez um relato de como a segurança pública de Rondônia age na fronteira. Vamos apresentar um encaminhamento para que possamos fazer visitas técnicas na fronteira para conhecer o trabalho no local. Estamos organizando a realização de um fórum, em Cuiabá, para apresentar sugestões de melhorias na segurança da fronteira com a Bolívia”, revelou Nascimento.
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De acordo com Nascimento, o tráfico de drogas na fronteira com a Bolívia preocupa o setor público, e Nascimento, entende que o Brasil precisa fortalecer e buscar mecanismos para combater o tráfico de drogas nos estados de Rondônia e Mato Grosso. “Entendo que o exército brasileiro precisa fazer um trabalho mais eficiente para combater o tráfico de fronteira”, disse Elizeu.
O deputado Eyde Brasil contou que o estado de Rondônia criou um Batalhão Policial Tático para enfrentar diretamente as facções criminosas.
“Vamos organizar um fórum com os estados do Acre, Rondônia e Mato Grosso para debatermos esse problema na fronteira com a Bolívia. O fórum deve acontecer no segundo semestre e a ideia é a gente modelar as boas práticas de um Estado para com o outro e assim a gente possa trocar informações”, detalhou Brasil.
“Nós somos vizinhos aqui, muitas vezes, os ilícitos, oriundos de crimes, acabam passando de um Estado para o outro, então a ideia é fazermos um grande painel de informações e modelar boas práticas”, defendeu.
Para o deputado Julio Campos (União), a situação da fronteira da Bolívia com o Brasil só funcionará com a segurança ideal se houver uma presença maciça, não só da Polícia Federal brasileira que tem essa incumbência, como também do Exército Nacional e das Forças Armadas, Marinha, Aeronáutica.
“Somente o Gefron (Grupo Especial de Fronteira) não é suficiente para combater o tráfico de drogas. Infelizmente, Mato Grosso é um corredor, não só da entrada, como de passagem também da droga. Precisamos pedir apoio do governo federal no combate às drogas nas fronteiras vivas e, principalmente, de terra como é a nossa”, disse Campos.
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