Política MT
Livro sobre a história da Câmara Municipal de Cáceres é lançado na ALMT

A Assembleia Legislativa (ALMT) recebeu o lançamento do livro “A Câmara Municipal de Vila Maria do Paraguai (Cáceres) na Fronteira Oeste do Brasil” na tarde desta terça-feira (21). No Salão Negro da Casa de Leis, a historiadora Maria de Lourdes Fanaia apresentou a obra, desenvolvida a partir de pesquisa de mestrado, que completou na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). O deputado Beto Dois a Um (PSB) apoiou o projeto.
“Antes de eu vir trazer a proposta do mestrado, onde fui orientada pela professora Maria Adenir Peraro eu fui incentivada lá em Cáceres, por um cacerense, professor, escritor, extremamente pesquisador, já falecido, o professor Natalino Ferreira Mendes. Ele me incentivou porque ele já abordava nos livros dele algumas questões nas atas [da Câmara Municipal de Cáceres]. Eu fui visitar o Arquivo Público de lá e pude perceber a quantia de informações e como que essas informações podiam ser condensadas numa proposta de pesquisa”, explicou a pesquisadora sobre a motivação para o livro.
Ela conta que foram cerca de 500 atas analisadas na investigação. “E como você não dá conta de pesquisar tudo, eu fechei nos primórdios, no surgimento da Câmara e os primeiros 30 anos dela. Como é que ela vai funcionar? E é isso que eu trago tintim por tintim nessas páginas. Eu trago também como funcionava essa localidade quando não tinha Câmara. Como que era o funcionamento? Porque esses moradores estavam organizados nesse espaço urbano”, afirmou Maria de Lourdes Fanaia.
A relação do legislativo municipal com a ALMT também é retratada na obra. O vereador de Cáceres Franco Valério (PSB) comentou o fato. “A Assembleia Legislativa, no período imperial, foi muito importante, pois cuidava dos interesses da população. Em Cáceres, não tínhamos prefeito nem intendente. Portanto, o período de 1859 a 1889 foi fundamental para o crescimento da cidade, que passou de freguesia à vila e, posteriormente, à cidade. Registros que mostram que os recursos saíam daqui, assim como acontece hoje com o governo do estado e a Assembleia”, disse.
Foto: GILBERTO LEITE/SECRETARIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
“Estou muito feliz em participar do lançamento desse livro, que coincide com os 190 anos da Assembleia. Recomendo a leitura a todos os deputados, jornalistas e para a comunidade cuiabana, como uma forma de celebrar a rica história da Assembleia Legislativa em nosso estado”, completou o parlamentar. Franco Valério está entre os apoiadores da publicação, assim como o deputado estadual Beto Dois a Um.
O livro pode ser adquirido diretamente com a autora. Veja neste link o perfil da pesquisadora no Instagram. Segundo o verador Franco Valério, o Centro Espírita Luz da Caridade de Cáceres receberá recursos da venda.
Fonte: ALMT – MT

Política MT
Após ação de Lúdio no MP, Abílio apaga vídeo em que expõe adolescentes nas redes sociais

O prefeito de Cuiabá, Abílio Brunini (PL), removeu das redes sociais o vídeo em que humilhou e expôs indevidamente adolescentes dentro de uma escola pública, depois de representação feita pelo deputado estadual Lúdio Cabral (PT) ao Ministério Público de Mato Grosso (MPMT). Em agosto, Abílio publicou vídeos em que humilha e ridiculariza estudantes da Escola Estadual Alice Fontes Pinheiro durante evento realizado pelo Governo de Mato Grosso.
Nesta terça-feira (20), em resposta à denúncia de Lúdio, a promotora Daniele Crema da Rocha de Souza, titular da Promotoria de Justiça de Infância e Juventude da Capital, informou que cobrou esclarecimentos de Abílio, e a Procuradoria Geral do Município (PGM) alegou que o prefeito pediu desculpas pela repercussão midiática e removeu o conteúdo das redes. Depois da remoção do vídeo, a promotora arquivou a notícia de fato por perda de objeto. Ela informou que a apuração criminal continua em andamento na Procuradoria Geral de Justiça (PGJ).
“Abílio cometeu um crime no ambiente escolar e expôs esses estudantes nas redes sociais, cometendo um crime continuado de cyberbullying contra aquelas crianças e adolescentes expostos no vídeo que ele publicou. É inaceitável o prefeito de uma cidade, que é uma autoridade responsável pela educação de milhares de crianças nas creches, na pré-escola e no ensino fundamental, entrar em uma escola estadual, e perseguir e humilhar estudantes”, disse Lúdio.
O deputado solicitou ao MPMT que as ações de Abílio fossem apuradas e o prefeito responsabilizado nas esferas cível, criminal e administrativa, além de possíveis punições previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Lúdio pediu também que o conteúdo fosse removido das redes sociais do prefeito, “pois configura-se ambiente aberto e permanente de exposição de situação vexatória bem como de linchamento virtual de crianças e adolescentes”. Os seguidores de Abílio passaram a atacar os adolescentes sem qualquer tipo de moderação aos comentários por parte do dono do perfil.
Jovens fizeram o “L” e foram perseguidos – Abílio participou de evento realizado pelo Governo do Estado na escola estadual Alice Fontes Pinheiro, no bairro Jardim Nossa Senhora Aparecida, em Cuiabá, no dia 14 de agosto. Ao interagir com os estudantes, o prefeito tirou uma foto na qual adolescentes fizeram o sinal do “L”, em referência ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Acompanhado de sua assessoria, o prefeito gravou toda a situação e depois foi atrás dos adolescentes questionando se haviam sido eles que fizeram o símbolo com as mãos.
O prefeito perguntou se os adolescentes sabiam fazer a conta de multiplicação de 4×4, no que os estudantes não responderam. Abílio então passou a dizer que os alunos não sabiam realizar a operação matemática e que não chegariam à faculdade, “e quando chega (sic) não passa de lá”. “Sabe fazer o L, mas não sabe quanto é 4×4…. Aí é difícil. Educação nível ‘todes’”, disse o prefeito no vídeo divulgado em suas redes sociais.
A gravação vexatória dos adolescentes dentro do ambiente escolar foi exposta aos mais de 1,1 milhão de seguidores do prefeito Abílio Brunini, apenas no Instagram. Somaram-se mais de 10 mil comentários na publicação, a maioria atacando os estudantes.
Fonte: ALMT – MT
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