Política MT
Dr. João será o relator de projeto que denomina ambientes do Hospital Central
Durante a reunião ordinária da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa, realizada nesta terça-feira (21), o deputado Dr. João (MDB) foi designado relator do Substitutivo Integral nº 2 ao Projeto de Lei nº 717/2020, que trata da denominação dos ambientes do Hospital Central de Alta Complexidade de Cuiabá. Houve um pedido de vistas coletivo dos membros.
O parlamentar defendeu que o processo de escolha dos nomes seja feito de forma ampla e democrática, com participação de todos os 24 deputados estaduais, e não apenas de um pequeno grupo.
“O que eu critiquei foi que apenas dois ou três deputados fizeram a escolha dos nomes. Temos 24 parlamentares com o mesmo direito de indicação. É um hospital estadual, e o reconhecimento deve ser plural, refletindo a contribuição de várias pessoas. Inclusive, dá pra ser um monte de nomes”, afirmou.
Dr. João também sugeriu que a Comissão utilize as plantas e o mapa do hospital para definir com precisão quais espaços receberão cada nome, de forma que as homenagens estejam relacionadas ao perfil de cada profissional.
“Estive conversando com os colegas deputados para que a gente pegue o mapa do hospital e discrimine nomes específicos para salas específicas. Um exemplo grosseiro: dar o nome de um pediatra para um centro cirúrgico não faz sentido. É preciso coerência e critério”, completou.
O deputado destacou ainda que o projeto, como apresentado, chegou à Casa em formato fechado, sem debate prévio com os demais parlamentares. “Já veio um pacote pronto aqui. Não teve cardápio, quando chegamos, a comida já estava pronta e fria. Esse é o questionamento que eu faço”, ironizou.
O deputado Lúdio Cabral (PT) apoiou a proposta de Dr. João e reforçou a importância de adequar as homenagens à natureza de cada espaço do hospital. “A proposta do Dr. João é um caminho que devemos seguir. Precisamos ver as áreas e definir o melhor local para cada nome, até para evitar polêmicas desnecessárias”, disse.
HCAC – O Hospital Central de Alta Complexidade de Mato Grosso, localizado em Cuiabá, será referência em saúde pública, com 287 leitos, UTI pediátrica e adulta, além de áreas de convivência e estrutura moderna voltada à humanização do atendimento. A unidade deve realizar anualmente cerca de 32 mil consultas médicas, 80 mil exames e 6,5 mil cirurgias.
O pedido de vistas coletivas foi apresentado por Dr. João, Sebastião Rezende (União) e Lúdio Cabral. O prazo regimental é de 48 horas, e, segundo o presidente da Comissão, deputado Paulo Araújo, não está descartada a convocação de uma reunião extraordinária para discutir e votar o tema nos próximos dias.
Fonte: ALMT – MT
Política MT
Assembleia inicia discussão da Lei Orçamentária 2026 em audiência da CCJR
A Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) realizou, nesta terça-feira (4), a primeira audiência pública de trativa da Lei Orçamentária Anual (PLOA 1576/2025), que estima receita e despesa de R$ 40 bilhões para o exercício de 2026.
O encontro foi realizado na sala de reuniões das comissões deputada Sarita Baracat e contou com a participação dos deputados Eduardo Botelho (União Brasil), presidente da CCJR da ALMT, além de Carlos Avallone (PSDB), Chico Guarnieri (PRD), Diego Guimarães (Republicanos), Júlio Campos (União Brasil) e Sebastião Rezende (União Brasil).
No debate, Botelho questionou a metodologia adotada pela Secretaria de Fazenda (Sefaz) na elaboração das projeções de receita e apontou diferenças expressivas entre o valor encaminhado à Assembleia e o efetivamente realizado nos últimos anos.
“Essas diferenças entre o valor previsto e o executado só aumentaram: 30%, 34%, 28%, 23%, sempre com variações muito grandes. Entendo que projeções podem ter margens de erro, mas não é possível que cheguem a esse nível. Precisamos trabalhar com um orçamento mais realista. Acredito que a equipe técnica da Sefaz tem competência para isso”, afirmou o parlamentar.
Além disso, outro ponto destacado foi a necessidade de maior transparência e planejamento no processo de elaboração do orçamento. “Não faz sentido pedir recursos individualmente, quando isso poderia estar previsto desde o início. Os orçamentos têm sido feitos dessa forma há anos, e isso precisa mudar. Em alguns casos, as diferenças chegam a duzentos milhões de reais. É hora de corrigirmos essas distorções e fazermos esse ajuste juntos”, completou.
Defensoria pública – A audiência também contou com a participação da defensora pública-geral, Maria Luziane de Castro, que cobrou adequações na previsão orçamentária da instituição para o próximo exercício. Na oportunidade, foi observado que o valor destinado à Defensoria Pública do Estado de Mato Grosso (DPE-MT) é insuficiente para atender às demandas e não contempla o montante previsto na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).
“A LDO estabelece uma meta de R$48 milhões para infraestrutura e reestruturação da Defensoria Pública. No entanto, a LOA prevê apenas cerca de R$500 mil para investimentos. Já encaminhamos à Sefaz a formalização dessa necessidade e levaremos o pleito oficialmente à Assembleia”, afirmou.
O secretário adjunto do Orçamento Estadual da Sefaz, Ricardo Roberto de Almeida Capistrano, explicou que as projeções sofrem impacto de oscilações na arrecadação e de mudanças na legislação do ICMS. Ele defendeu o uso de premissas mais conservadoras para manter a sustentabilidade fiscal do Estado.
“As projeções são elaboradas com base nos dados do primeiro trimestre e em cenários definidos pela Câmara de Coordenação de Política Fiscal. Optamos por adotar premissas conservadoras para garantir equilíbrio nas contas públicas e estabilidade fiscal”, pontuou.
Calendário – A realização da audiência integra o calendário de discussões do PLOA 2026 na Assembleia Legislativa. Conforme o cronograma, o parecer da CCJR será apresentado no dia 18 de novembro, seguido pela votação em primeira no dia 19. O prazo para apresentação de emendas será aberto em 24 de novembro e segue até 11 de dezembro.
Ainda ocorrerá a audiência pública da Comissão de Fiscalização e Acompanhamento da Execução Orçamentária (CFAEO). O parecer conjunto das comissões está previsto para 16 de dezembro, e as votações em segunda e redação final, com o envio do autógrafo para sanção, devem acontecer em 17 de dezembro
Fonte: ALMT – MT
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