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Deputado Barranco se une a lideranças indígenas em defesa de território, cultura e economia sustentável no 3º Acampamento Terra Livre

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O deputado estadual Valdir Barranco (PT) participou, na tarde desta segunda-feira (28), da audiência pública do 3º Acampamento Terra Livre de Mato Grosso (ATL-MT), realizado na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), em Cuiabá. Presidido pelo deputado Lúdio Cabral (PT), o encontro reuniu representantes das 43 etnias indígenas do estado, órgãos públicos, sociedade civil e aliados históricos da causa indígena para discutir caminhos para uma economia sustentável e com protagonismo indígena, especialmente diante da proximidade da COP30, que acontecerá no Brasil, em Belém (PA), em 2025.

Realizado anualmente desde 2022 pela Federação dos Povos e Organizações Indígenas de Mato Grosso (Fepoimt), o ATL-MT é a maior mobilização indígena regional e um símbolo da luta contínua em defesa dos territórios, das culturas e dos biomas Cerrado, Pantanal e Amazônia.

Em sua fala, o deputado destacou o papel essencial dos povos indígenas na preservação da vida e reafirmou seu compromisso com a resistência e a justiça. “Nossa luta é antiga, mas nossa força é maior. Cada aldeia, cada liderança, cada voz que ecoou neste encontro nos lembra que resistir é existir! Enquanto houver injustiça contra os povos indígenas, haverá luta e estaremos juntos, lado a lado, com coragem, dignidade e amor à terra. Terra, cultura e vida não se negociam, se respeitam, se protegem e se defendem com firmeza e coração”.

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A audiência contou com a presença da professora Rosa Neide (PT), diretora administrativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que destacou que a verdadeira sustentabilidade só será possível com o reconhecimento do protagonismo indígena. “A economia indígena é ancestral, equilibrada e regenerativa. O que falta é apoio do Estado para garantir que essas práticas tenham espaço, reconhecimento e valor. Essa audiência não é apenas escuta, é compromisso. Precisamos de políticas que fortaleçam o que já dá certo nas aldeias: a produção consciente, a cultura viva, a conexão com a terra”.

Também presente, Eliene Xunakalo, presidenta da Fepoimt, reafirmou a força e a sabedoria dos povos originários. “Nós não estamos aqui pedindo favores. Estamos exigindo respeito. Somos guardiões da floresta, das águas e dos saberes que podem salvar o planeta. Não somos problema, somos solução. Quando os povos indígenas têm voz e decisão, a vida floresce. Queremos viver com dignidade, com território garantido, com escola, saúde, economia que respeita nossa forma de viver, e isso é um direito, não um privilégio”.

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Além dos debates, o ATL-MT promove feiras de produtos indígenas e apresentações culturais, revelando a riqueza de iniciativas em turismo comunitário, agricultura sustentável, artesanato, biojoias, moda e música produzidas por centenas de lideranças. Segundo a Fepoimt, mais de 2 mil indígenas devem participar do evento, que acontece até o dia 30 de abril. Mato Grosso abriga atualmente mais de 43 mil indígenas, segundo o Censo 2022, representando 43 povos distintos, o que faz do estado um dos mais plurais etnicamente do Brasil.

Com o tema “COP30: O protagonismo dos povos indígenas de Mato Grosso nas políticas internacionais climáticas”, o ATL-MT se consolida como espaço de escuta, denúncia, articulação e resistência — e, sobretudo, de afirmação de um futuro que será sustentável com os povos indígenas no centro das decisões.

Fonte: ALMT – MT

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Nota de esclarecimento

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A Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso (ALMT) manifesta total repúdio em face do ato de violência praticado contra mulher pelo servidor Benedito César Corrêa Carvalho, neste sábado (10).

Os fatos, do âmbito da esfera privada do servidor, são gravíssimos, devendo ser penalizados com o devido rigor.

Esclarecemos que a instituição já havia tomado providências contra o servidor por meio de afastamento funcional em processo administrativo disciplinar, que se encontra em fase de conclusão.

Por fim, a ALMT providenciará assistência à vítima no que for necessário.

Fonte: ALMT – MT

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