CORREÇÃO
Câmara de Cuiabá nega que Comissão de Fiscalização Orçamentária perde poderes com mudanças nas comissões
A Câmara Municipal de Cuiabá esclarece que não é real a conclusão de que a Comissão de Fiscalização e Acompanhamento da Execução Orçamentária perdeu poderes com a aprovação da resolução que promoveu mudanças na organização das comissões da casa.
Na verdade, o que houve foi uma correção. A Câmara retirou um trecho que restringia as funções de todos os vereadores.
A Lei Orgânica diz que compete ao Poder Legislativo fiscalizar todos os atos do Poder Executivo e requerer documentos. Inclusive, define prazos que, sendo descumpridos, podem resultar em comissão processante, de tão inerente à função do vereador, que é fiscalizar os atos do Executivo.
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O texto retirado definia que a fiscalização dos contratos, licitações e despesas da Prefeitura era uma atribuição daquela comissão, quando, na verdade, isso é uma possibilidade aberta a qualquer vereador, membro ou não da referida comissão.
Portanto, em última análise, uma redação com esse objetivo pertence às prerrogativas de todas as comissões e não apenas de uma em particular, assim como previsto na Lei Orgânica. A retirada do inciso citado apenas reestabelece a legitimidade de fiscalização a todas as comissões, inclusive a essa.
Outras incorreções também foram reparadas. Outro inciso dizia que competia a comissão “controlar” a despesa pública. A Procuradoria da casa entendeu que essa redação era equivocada. A responsabilidade por “controlar” a despesa pública é do poder Executivo. Ao Legislativo cabe “fiscalizar” o controle da despesa pública.
Política MT
Assembleia, Tribunal de Justiça e Intermat renovam parceria para regularização fundiária
A Assembleia Legislativa (ALMT), o Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) e o Instituto de Terras do Estado de Mato Grosso (Intermat) renovaram o termo de parceria que busca dar mais agilidade aos processos de regularização fundiária no estado.
Em 2024, 18 mil escrituras de imóveis foram viabilizadas por meio do programa Solo Seguro e mais 20 mil processos estão prontos para serem regularizados nos cartórios mato-grossenses.
Em reunião realizada na manhã desta terça-feira (14), na sede da Corregedoria-Geral de Justiça, representantes dos três Poderes se reuniram para formalizar a renovação da parceria para dar mais celeridade aos processos de regularização fundiária de áreas onde não há litígios ou conflitos.
A Assembleia Legislativa garantiu ao programa um aporte de R$ 8 milhões, até o momento, para a regularização de áreas na região do Vale do Rio Cuiabá. De acordo com o presidente da ALMT, deputado Eduardo Botelho (União), houve um grande avanço no processo de regularização fundiária de áreas pacificadas, mas ainda há muito a ser feito. “Uma mudança significativa, viabilizada pela parceria entre os Poderes, foi a entrega das escrituras aos proprietários. Antes, os cidadãos só recebiam o título do imóvel. Além disso, o programa garantiu a gratuidade do processo, tornando a regularização acessível”.
O presidente do Tribunal de Justiça, desembargador José Zuquim Nogueira, destacou a importância da iniciativa para resgatar a confiança dos cidadãos e cidadãs. “É uma satisfação poder dar continuidade a este projeto tão importante que resgata a autoestima das pessoas. Sem o registro, ninguém é proprietário de nada. Este é o maior programa de regularização fundiária do nosso estado, é um divisor de águas tanto para quem recebe a escritura quanto para os Poderes, que têm a oportunidade de entregar serviços à população”.
Para o corregedor-geral de Justiça do TJMT, desembargador José Luiz Leite Lindote, o projeto tem um grande alcance social, garantindo a quem mais precisa o acesso ao que lhe é de direito. “A nossa intenção é ampliar essa parceria para que mais pessoas possam receber o seu título de domínio do terreno, atingir o maior número de pessoas. Nós temos hoje 20 mil títulos em cartórios já podendo ser entregue e o trabalho de campo em fase de regularização, feito pelos demais consórcios municipais, é muito maior. Então nós precisamos dar amplitude a esse projeto social”, afirmou o desembargador.
O deputado Dr. João (MDB), que será primeiro-secretário na próxima Legislatura, afirmou que, além de justiça social, a regularização fundiária traz liberdade para os proprietários. “É um projeto extremamente importante para a sociedade como um todo e o engajamento do governo do estado, do Tribunal de Justiça e da Assembleia fortalece muito mais esse trabalho. Quem ganha é a população que vai conseguir a regularização fundiária o mais rápido possível e numa quantidade muito expressiva”.
De acordo com o presidente do Intermat, Francisco Serafim, a equipe trabalha para atualizar os dados e as metas de escrituras que deverão ser concluídas por meio da parceria. “Nós estamos extremamente satisfeitos e temos certeza que quem vai ganhar com isso é a é a população mais carente do estado de Mato Grosso. A regularização fundiária atende aqueles que necessitam ter um solo, ter uma casa, ter um terreno com segurança jurídica”.
Divulgação – O deputado Eduardo Botelho destacou a importância de conscientizar a população sobre o programa e sobre as etapas do processo de regularização para que as pessoas se inscrevam. “Nós propomos ao Tribunal e ao Intermat a criação de um fluxograma para que o cidadão saiba o que precisa fazer para acessar o programa e dar publicidade a isso. Temos mais de 100 mil propriedades que precisam ser regularizadas e nós vamos atingir todo o estado”.
Com a escritura de áreas, tanto urbana quanto rural, a pessoa titular consegue acessar linhas de crédito, fazer o Cadastro Ambiental Rural (CAR) e garantir a posse da área para seus herdeiros legais em caso de morte.
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