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ALMT realiza audiência pública para debater transferência territorial de distritos de Poxoréu para Primavera do Leste

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A Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) realizou na noite desta segunda-feira (09), uma audiência pública no Distrito de Nova Poxoréu, localizada cerca de 240 quilômetros de Cuiabá, para discutir a possível transferência administrativa e territorial de diversos distritos atualmente pertencentes ao município de Poxoréu. Além de Nova Poxoréu, estão entre as localidades envolvidas Bela Vista, Vale Verde, São Benedito, Vale Verde 2, Primaverinha, Vale dos Buritis e Vale do Sonho. O objetivo é atender a um pleito popular que propõe a incorporação dessas regiões ao município de Primavera do Leste.

A audiência foi requerida pelo deputado estadual Gilberto Cattani (PL) que atendeu a reivindicação de moradores da região e foi realizada no salão de uma igreja, no bairro Bela Vista. O debate teve como pauta central não apenas a reorganização territorial, mas também a discussão sobre as carências enfrentadas nessas localidades nas áreas de saúde, educação, segurança e infraestrutura.

“Estamos aqui para ouvir a população. Fomos procurados por um movimento popular e viemos conhecer de perto o que de fato a comunidade deseja. Nosso papel não é fomentar disputa política, mas buscar soluções para os problemas da sociedade. Se a população manifestar desejo de pertencer a outro município, como Primavera do Leste, a Assembleia Legislativa tem condições de viabilizar um plebiscito, seguindo todos os trâmites legais”, declarou o deputado Cattani.

O parlamentar também mencionou problemas estruturais enfrentados pelos moradores, como ônibus escolares impedidos de circular, postes em risco de queda e a dificuldade das prefeituras em atender adequadamente a população devido aos limites administrativos.

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Foto: GILBERTO LEITE/SECRETARIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de quatro anos atrás, cerca de 15 mil pessoas vivem na região. Apesar da proximidade com Primavera do Leste, apenas 5 quilômetros, os distritos ainda pertencem a Poxoréu, que fica a aproximadamente 45 quilômetros, dificultando o acesso a serviços essenciais.

A população tem se mobilizado nas redes sociais, impulsionada por manifestações de apoio como a do prefeito de Primavera do Leste, Sérgio Manich (PL), que também participou da audiência.

“Estamos aqui para escutar o que a população tem a dizer. Já estamos trabalhando em conjunto com o prefeito de Poxoréu, inclusive por meio de convênios, mas a vontade da população é o que importa. Muitos moradores trabalham em Primavera, é natural que queiram fazer parte do município”, afirmou o prefeito.

A audiência também contou com a participação do vereador Marcondes Martignago (PSDB), de Primavera do Leste, que reforçou o posicionamento da Câmara Municipal favorável à integração dos distritos.

“Hoje o Legislativo de Primavera entende que é melhor que Nova Poxoréu seja incorporada à Primavera. São inúmeros habitantes que vivem aqui e dependem da infraestrutura da nossa cidade. A maioria estuda, trabalha e usa os serviços públicos em Primavera. Se for da vontade da população, vamos apoiar. O orçamento destinado hoje à região por Poxoréu é de cerca de R$ 8 milhões ao ano, o que é insuficiente para suprir as necessidades. É preciso ampliar os convênios e garantir melhorias reais”, explicou Martignago.

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A realidade enfrentada pela população foi retratada nos depoimentos dos moradores. “Não temos assistência na saúde, educação e nem infraestrutura básica. Sentimos que só somos lembrados em época de eleição”, relatou a moradora Mari Vone Pasquetti .

A microempreendedora Marlete Martins Monteiro, do bairro Bela Vista, também denunciou o abandono. “Este ano, o período de chuvas trouxe um verdadeiro caos. Ônibus atolando com alunos empurrando, estradas intransitáveis, casas destruídas, médicos que só aparecem uma vez por mês. O SAMU (Serviço de Atendimento Médico de Urgência) nem consegue chegar em algumas áreas. Dependemos de Primavera para tudo, mas ela não pode atuar aqui por causa dos limites legais. O problema aqui é gestão”, criticou a moradora.

Ao final da audiência, foi informado que o próximo passo é o encaminhamento da proposta à Assembleia Legislativa. O documento será protocolado e precisa do apoio de, no mínimo, um terço dos deputados estaduais (o equivalente a oito parlamentares) para seguir adiante. Caso aprovado, o presidente da Assembleia deputado Max Russi (PSB) terá até 15 dias para apresentar um parecer. Com isso, o processo poderá avançar para a etapa de realização do plebiscito.

“A caneta está na mão da Assembleia. Estamos aqui para escutar e apoiar a decisão da força maior, que é o povo”, concluiu o vereador Martignago.

 

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Ministério Público MT

Abandono de idosos é tema de campanha do MPMT

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Cada vez mais pessoas idosas são deixadas à própria sorte por seus familiares, sem auxílio, amparo ou assistência, o que configura crime segundo o Estatuto da Pessoa Idosa. Com olhar atento a esse problema, o Ministério Público de Mato Grosso (MPMT), por meio do projeto “Diálogos com a Sociedade”, lançou uma campanha sob o tema “Procura-se a família que um dia me amou”, que tem o intuito de dar visibilidade ao abandono de idosos e incentivar a sociedade a agir.A campanha conta com a veiculação gratuita de vídeo institucional e spot (anúncio em áudio) pela Rede Matogrossense de Comunicação (RMC) – TV e Rádio Centro América, além de peças publicitárias divulgadas nas redes sociais do MPMT, em outdoors localizados em pontos estratégicos de Cuiabá e em linhas de ônibus (busdoor) que circulam pela capital.As produções fazem uso de um recurso visual conhecido. Com o auxílio de cartazes com imagens de idosos e mensagens que remetem a uma busca por pessoas desaparecidas, o objetivo é provocar reflexão e sensibilizar o público. Desta vez, porém, não são os idosos que estão sendo procurados, mas sim os seus familiares, que os deixaram sem suporte e cuidado. É um chamado emocional para uma tentativa de reconexão, mas, principalmente, um reforço às obrigações legais.O promotor de Justiça e coordenador-adjunto do Centro de Apoio Operacional (CAO) da Pessoa Idosa, João Marcos de Paula Alves, reforçou que o abandono de idosos é um crime com pena de 6 meses a 3 anos de prisão, conforme previsto no art. 98 do Estatuto. “A pessoa idosa que dedicou sua vida à família e à sociedade merece cuidado, respeito e dignidade. São sinais de abandono: a falta de cuidados médicos e de higiene, o isolamento social forçado, a negligência com alimentação e medicamentos e ausência de suporte emocional, dentre outros. Cuidar dos nossos idosos é responsabilidade de todos. O amor e o respeito não envelhecem. Proteja quem um dia te protegeu”, salientou o promotor.Para denunciar qualquer forma de abandono, é possível acionar a Ouvidoria do Ministério Público pelo telefone 127 ou pelo link , ocasião em que será garantido o sigilo do denunciante. Ainda, se preferir, o(a) interessado(a) pode procurar a Promotoria de Justiça mais próxima de sua residência ou acionar o Disque Direitos Humanos (Disque 100).Assista ao vídeo da campanha clicando aqui.Acesse o canal do MPMT no WhatsApp!

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Fonte: Ministério Público MT – MT

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