INVESTIGAÇÃO

Polícia conclui inquérito e indicia segurança de shopping por estupro de vulnerável

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A Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Defesa dos Diretos da Criança e do Adolescente (Deddica), concluiu o inquérito policial que apurou um crime de abuso sexual praticado contra uma criança de 9 anos, no interior de um shopping da Capital.

Na conclusão das investigações, coordenadas pelos delegados da Deddica, Clayton Queiroz e César Henrique, o suspeito de 19 anos, que trabalhava como segurança no shopping e foi preso em flagrante no dia dos fatos, foi indiciado pelo crime de estupro de vulnerável.

O crime ocorreu na tarde de 1º de janeiro, quando o menor estava com a mãe e avó na praça de alimentação do shopping e disse que iria ao banheiro, ocasião em que o suspeito abordou o menino, dentro do banheiro, perguntando se ele gostaria de aprender “coisas de polícia” e ainda lhe ofereceu um presente.

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Em seguida, o suspeito levou o menor para uma escadaria do shopping, onde simulou uma “revista policial” e depois o levou para o banheiro PCD, onde deu continuidade ao abuso.

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Preocupada com a demora do neto, a avó do menino foi até o banheiro, onde chamou pelo nome da criança. Na ocasião, o suspeito pediu para que o menino ficasse quieto até que ela fosse embora, porém a vítima saiu do banheiro, enquanto o funcionário se escondeu atrás da porta.

O menino relatou os fatos para a mãe, que imediatamente acionou a Polícia Militar e foi até o serviço de atendimento ao cliente do shopping. O suspeito foi detido ainda no estabelecimento e encaminhado pelos policiais militares até o Plantão de Atendimento a Vítimas de Violência Doméstica de Cuiabá, onde foi autuado em flagrante por estupro de vulnerável.

Interrogado, o suspeito negou todos os fatos, porém por meio de oitivas de testemunhas e das análises das câmeras de segurança do shopping foi possível confirmar a autoria dos fatos e a versão apresentada pelas vítimas e testemunhas.

Com a conclusão das investigações, o inquérito policial foi remetido à Justiça com o indiciamento do investigado pelo crime de estupro de vulnerável. O investigado permanece preso desde o dia dos fatos, por decisão do Poder Judiciário de Mato Grosso.

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Polícia

Operação cumpre prisões e buscas contra mandantes e executores de ataques a advogado

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A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.

Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.

A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.

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O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.

Investigação

Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.

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As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.

As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.

Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.

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Reaver veículo e desistência de ação

De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.

Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.

As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.

Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.

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