OPERAÇÃO ECLIPSE
Polícia Civil cumpre 13 mandados contra facção criminosa envolvida com tráfico em Água Boa e região
A Polícia Civil deflagrou na manhã desta quarta-feira (08.01) a Operação Eclipse, para cumprimento de 13 ordens judiciais com foco no combate ao tráfico de drogas e atuação de facções criminosas no município e região.
Na operação, são cumpridos mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão domiciliar em endereços estratégicos identificados em meses de investigações conduzidas pela equipe da Delegacia de Água Boa. O cumprimento das ordens judiciais conta com apoio de equipes policiais da Regional de Barra do Garças.
Durante os trabalhos de levantamento de informações, foi realizada uma investigação minuciosa que mapeou a estrutura do tráfico local, identificando os principais envolvidos e seus métodos de operação.
Por meio de campanas, monitoramentos e oitivas, foi possível colher informações essenciais, que fundamentaram os pedidos de ordens judiciais.
A operação, coordenada pelo delegado titular de Água Boa, Matheus Soares Augusto, e pelo delegado adjunto Danilo Rodrigues Barbosa, mobilizou mais de 50 policiais civis para cumprimento das ordens judiciais.
“A deflagração da operação reafirma o compromisso da Polícia Civil com a repressão ao tráfico de drogas e o enfraquecimento das facções criminosas que atuam em Água Boa e região”, disse o delegado.
“O avanço das facções criminosas só pode ser freado com operações contundentes como esta, que atingem não só os executores, mas também a logística do tráfico de drogas”, disse o delegado.
Eclipse
O nome da operação simboliza o objetivo do trabalho, que é encobrir e neutralizar a atuação criminosa, impedindo que o tráfico de drogas continue a prejudicar a segurança e a saúde pública.
Polícia
Operação cumpre prisões e buscas contra mandantes e executores de ataques a advogado
Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.
A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.
O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.
Investigação
Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.
As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.
As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.
Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.
Reaver veículo e desistência de ação
De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.
Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.
As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.
Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.
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