Polícia
Cia Raio promove capacitação de moto patrulhamento tático para policiais militares em Cuiabá

Policiais militares da 24ª Companhia Independente de Rondas e Ações Intensivas e Ostensivas (Raio), da Polícia Militar de Mato Grosso, iniciou, nesta segunda-feira (10.3), um curso de motopatrulhamento para 31 policiais militares dos 15 Comandos Regionais de Mato Grosso.
A capacitação, que terá duração de quinze dias, tem como objetivo promover a especialização e aprimoramento técnico dos policiais militares para o desempenho de missões, em especial, as ocorrências relativas ao Programa Operação Tolerância Zero – combate às facções criminosas, criada pelo Governo do Estado de Mato Grosso.
O comandante do Raio, tenente-coronel, Wesmensandro Auto Rodrigues, explicou que durante o curso serão compartilhados conhecimentos teóricos e práticos sobre o diferencial de atuação do policiamento ostensivo por meio do uso de motocicletas, que garantem um melhor um tempo-resposta no atendimento das ocorrências no Estado.
“O motopatrulhamento tático oferece às equipes policiais, rapidez e mobilidade durante o policiamento. Os policiais chegam com uma maior agilidade porque possuem habilidades técnicas que os ajudam a transpor obstáculos, entrar em locais de difícil acesso e até mesmo sair de situações de congestionamentos de trânsito para dar apoio às viaturas da PM nos atendimentos rotineiros”, afirmou tenente-coronel Wesmensandro.
O comandante-geral da Polícia Militar de Mato Grosso, coronel Cláudio Fernando Carneiro Tinoco, ressaltou que este investimento em capacitação reflete o compromisso da Polícia Militar em garantir que os militares estejam devidamente preparados para enfrentar os desafios operacionais com eficácia e segurança.
“Essa capacitação vem de encontro às ações de enfrentamento e combate às facções criminosas em Mato Grosso. A Polícia Militar de Mato Grosso é uma das instituições que mais investe na capacitação dos militares, sendo uma referência no país e esse reconhecimento só foi possível devido aos investimentos do Governo do Estado, na entrega de armamentos, viaturas e equipamentos de segurança aos militares, nos últimos anos”, destacou o comandante-geral da PM, coronel Fernando.
Fonte: Governo MT – MT

Polícia
Polícia Civil cumpre 60 ordens judiciais contra faccionados envolvidos em homicídios, tortura e tráfico em Tapurah

A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Tapurah, deflagrou, na manhã desta quarta-feira (26.3), a operação Blood Money. O objetivo da ação é o cumprimento de 60 ordens judiciais contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos em crimes de homicídios qualificados, torturas, assaltos armados e tráfico de drogas ocorridos no município e região.
Na operação são cumpridos 41 mandados de prisão e 19 de busca e apreensão expedidos pela Quinta Vara Criminal de Sinop, além de 11 determinações de bloqueios de contas bancárias dos suspeitos e sequestro de veículos ligados ao grupo criminoso. As ordens judiciais são cumpridas nas cidades de Tapurah, Itanhangá e Cuiabá, sendo quatro dos mandados cumpridos na Penitenciária Central do Estado (PCE).
A operação envolve 20 equipes policiais, contando com mais de 80 policiais civis, e tem o objetivo de enfraquecer a estrutura da facção e interromper suas atividades ilegais. Os trabalhos contam com o apoio da Delegacia Regional de Nova Mutum, bem como seu Núcleo de Inteligência, Diretoria de Inteligência e de diversas delegacias especializadas da Diretoria de Atividades Especiais.
A investigação integra o planejamento estratégico da Polícia Civil de Mato Grosso para combate à atuação de facções criminosas, por meio da Operação Inter Partes, que integra o programa Tolerância Zero, do Governo do Estado.
Desmantelamento da facção
Desde 2021, o município de Tapurah vinha sofrendo uma série de crimes violentos, incluindo homicídios qualificados, torturas, roubos qualificados e tráfico de drogas, todos ligados à facção criminosa que opera localmente.
Durante a Operação Justiça Impura, deflagrada em agosto de 2024, a Polícia Civil conseguiu desarticular parte da hierarquia do grupo, após identificar a atuação de importantes líderes da facção na região. Na ocasião, foram apreendidos diversos celulares de membros faccionados.
Um dos alvos já se encontrava preso na PCE, em Cuiabá, local em que seu aparelho telefônico também foi apreendido.
Lavagem de dinheiro
A investigação revelou a existência de uma rede de lavagem de dinheiro, com o uso de contas bancárias de terceiros, e movimentações financeiras suspeitas realizadas por meio de plataformas como o Pix. O objetivo dessas transações era disfarçar a origem ilícita dos lucros provenientes do tráfico de drogas e outras atividades criminosas.
As movimentações, fragmentadas e sem justificativa clara, indicam a prática de lavagem de dinheiro para integrar os recursos ao sistema financeiro legítimo.
Hierarquia
Durante as investigações, foi constatado que os principais líderes da facção mantinham uma estrutura hierárquica forte, com um líder máximo e vários subordinados organizando e coordenando as atividades criminosas na região. Entre as atividades criminosas identificadas estão a comercialização de entorpecentes, torturas e até assassinatos realizados em um contexto de “tribunal do crime”.
A colaboração desses “soldados do crime”, tanto dentro quanto fora do sistema prisional, foi fundamental para o fortalecimento da facção, que utilizava a região como centro logístico para o tráfico de drogas e outras atividades ilegais.
A prisão e separação dos líderes criminosos, que estavam em contato constante mesmo enquanto estavam encarcerados, foram ações estratégicas para enfraquecer a estrutura do grupo.
Descapitalização da Facção
O delegado de Tapurah, Artur Almeida, destacou que um dos principais objetivos da operação foi a descapitalização da facção criminosa, enfraquecendo sua capacidade de financiar atividades ilícitas e reforçar sua estrutura.
Ao realizar o bloqueio de contas bancárias e cumprir os mandados de sequestro de veículos, a Polícia Civil conseguiu interromper a movimentação financeira do grupo, que é essencial para a manutenção das suas operações.
“A desestruturação econômica da facção é um passo crucial para reduzir a violência e as atividades criminosas na região, tornando cada vez mais difícil para o grupo continuar agindo com a mesma intensidade”, explicou o delegado.
Fonte: Policia Civil MT – MT
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