Tribunal de Justiça de MT
TJMT promove Seminário sobre Justiça Restaurativa na Educação e na Ambiência Institucional
O Tribunal de Justiça de Mato Grosso, por meio do Núcleo Gestor da Justiça Restaurativa (Nugjur), realiza nos dias 13 e 14 de novembro, em Cuiabá, o Seminário “Justiça Restaurativa na Educação e na Ambiência Institucional”, em celebração à Semana Nacional da Justiça Restaurativa. O evento reunirá magistrados, servidores, educadores e especialistas para discutir os impactos e as potencialidades da Justiça Restaurativa na transformação das relações institucionais e na promoção de uma cultura de paz dentro e fora do sistema de justiça.
A abertura oficial será realizada na quinta-feira (13), às 9h, na Escola dos Servidores, com a presença do presidente do Tribunal de Justiça, desembargador José Zuquim Nogueira, da presidente do Nugjur, desembargadora Clarice Claudino da Silva, e do coordenador do Núcleo, juiz Túlio Duailibi Alves Souza.
A desembargadora Clarice Claudino abre os debates com o painel “Justiça Restaurativa e Ambiência Institucional: restaurando relações no ambiente de trabalho”, destacando o papel do diálogo, da escuta e da corresponsabilidade na construção de espaços organizacionais mais saudáveis e cooperativos.
Entre os destaques da programação também estão os painéis “O papel do juiz na promoção da cultura de paz” e “Sistema NugJur: Inovação na Gestão Restaurativa”, além da solenidade de certificação dos Servidores da Paz, com apresentação de resultados e experiências inspiradoras.
Encerrando o primeiro dia, a Estrategista em Inteligência Relacional e Instrutora em Justiça Restaurativa, Katiane Boschetti da Silveira, ministrará a palestra “O protagonismo dos servidores na institucionalização da Justiça Restaurativa”, reforçando a importância da corresponsabilidade e da inteligência relacional para o fortalecimento da cultura de paz dentro do Judiciário.
Na sexta-feira (14), o seminário segue no Auditório Gervásio Leite, em parceria com a Secretaria de Estado de Educação (Seduc), com enfoque na Justiça Restaurativa na Educação. A programação inclui painéis sobre fundamentos e práticas transformadoras, linguagem simples e comunicação não violenta.
O período da manhã terá início com o painel “Justiça Restaurativa na Educação: fundamentos e práticas transformadoras”, também com Katiane Boschetti, que apresentará experiências de mediação de conflitos e formação de círculos de paz no contexto escolar. Na sequência, Patrícia Carvalho, líder do Núcleo de Mediação Escolar da Seduc, conduzirá o painel “A construção da cultura de paz no ambiente escolar”, trazendo práticas e desafios da mediação pedagógica em escolas públicas estaduais.
Encerrando os painéis, a professora Josevanda Mendonça Franco, consultora da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) para o Ministério da Educação, ministrará o painel “Práticas restaurativas e desafios da escola pública”, discutindo a implementação de políticas restaurativas em larga escala.
O encerramento contará com a certificação dos instrutores do Nugjur como formadores em Círculos de Construção de Paz Mais Complexos e dos 125 profissionais da educação, que terão concluído a jornada de formação como facilitadores, realizada entre os dias 11 e 13 de novembro, em Cuiabá.
Novos Professores-Facilitadores – Como etapa preparatória ao seminário, o Núcleo Gestor da Justiça Restaurativa (Nugjur) realizará, entre os dias 11 e 13 de novembro, os Módulos II e III da Formação Teórica em Justiça Restaurativa e Círculos de Construção de Paz, voltados à formação de 125 professores e colaboradores da rede estadual de educação (Seduc).
A formação abordará conceitos fundamentais, princípios éticos e práticas restaurativas aplicadas ao contexto escolar, com o objetivo de fortalecer a atuação dos educadores como facilitadores de Círculos de Paz. Os cursos serão realizados simultaneamente, das 8h às 18h, com turmas no Complexo dos Juizados Especiais de Cuiabá, na Faculdade de Tecnologia Senai-MT e no Fórum de Várzea Grande. Ao longo da formação, os participantes vivenciarão dinâmicas e reflexões sobre empatia, escuta ativa, corresponsabilidade e resolução de conflitos, consolidando a integração entre o Poder Judiciário e a Secretaria de Estado de Educação na construção perene de uma cultura de paz.
Foto: Naiara Martins
Autor: Naiara Martins
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Departamento: Núcleo Gestor da Justiça Restaurativa – NugJur
Email: [email protected]
Tribunal de Justiça de MT
Pioneirismo e tecnologia marcam os 93 anos da Justiça Eleitoral de MT
Em uma cerimônia marcada por homenagens, reconhecimento ao trabalho dos servidores e reflexões sobre a trajetória de inovação, o Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT) celebrou nesta terça-feira (11) 93 anos de história. Durante a solenidade, magistrados relembraram a trajetória de inovação que tornou a Justiça Eleitoral mato-grossense referência em todo o país.
O evento foi realizado no plenário do TRE, em Cuiabá, com a presença de autoridades dos três poderes, representantes de instituições parceiras e servidores da Justiça.
Justiça moderna e tecnológica
A presidente do TRE-MT, desembargadora Serly Marcondes Alves, abriu a solenidade destacando o orgulho de conduzir um tribunal reconhecido pela modernização e pela capacidade de se reinventar.
“É uma Justiça que chegou a um nível de informação e de tecnologia invejável. Tenho o maior orgulho de estar presidindo este tribunal com essa característica”, afirmou a magistrada.
Durante a cerimônia, foi relembrada a trajetória da instituição desde sua instalação, em 11 de novembro de 1932, quando nascia como guardiã da vontade popular em Mato Grosso.
Ao longo de décadas, a Justiça Eleitoral acompanhou a evolução dos processos democráticos, migrando da urna de ferro e lona para a urna eletrônica, tecnologia que teve protótipo desenvolvido no próprio TRE-MT na década de 1990.
Democracia em movimento
Representando o Tribunal de Justiça de Mato Grosso, a desembargadora Maria Erotides Kneip reforçou o papel essencial da Justiça Eleitoral na garantia da soberania popular.
“O TRE de Mato Grosso faz mais do que contar votos. O que ele faz, verdadeiramente, é garantir a democracia, garantir a soberania popular, garantir que o voto do cidadão que reside no local mais distante do estado seja computado e respeitado”, destacou.
“A democracia não é um fato consumado, ela é construída, e o TRE faz isso muito bem”, completou a desembargadora.
A juíza auxiliar da Presidência do TJMT, Gabriela Knaul Albuquerque, também participou da solenidade, representando o presidente da Corte, desembargador José Zuquim Nogueira.
Mato Grosso: berço da urna eletrônica
O desembargador Lídio Modesto, vice-presidente e corregedor substituto do TRE, ressaltou a relevância histórica de Mato Grosso no desenvolvimento da tecnologia que levou à instituição do voto eletrônico no país. “Temos um estado altamente complexo e, mesmo com tantas dificuldades, conseguimos nos destacar. Mato Grosso, há muitos anos, criou o protótipo do que seria a urna eletrônica, que evoluiu até chegar ao modelo que hoje serve ao Brasil”, lembrou.
O pioneirismo foi possível graças ao trabalho do então secretário de Tecnologia da Informação, Luiz Roberto da Fonseca, e de servidores que participaram do desenvolvimento da urna, consolidando o TRE-MT como referência em inovação e segurança eleitoral.
Homenagens e comendas
Durante o evento, magistrados e servidores foram homenageados com a Comenda Ouvidor Antônio de Oliveira, o Colar de Mérito Eleitoral, a Medalha de Mérito Eleitoral e os Broches de Lapela (bronze, prata e ouro), concedidos conforme o tempo de serviço à instituição.
O desembargador Márcio Vidal, um dos agraciados, discursou em nome dos homenageados.
“Receber a Comenda Ouvidor Antônio de Oliveira é, antes de tudo, um gesto simbólico. É como se a Justiça Eleitoral, no exercício de ouvidora do povo mato-grossense, hoje nos devolvesse em forma de honra a confiança que nela depositamos ao exercer nossa missão pública”, expressou.
Entre os homenageados também estavam magistrados, representantes do Ministério Público, servidores e instituições parceiras, como a AMAM, a Fecomércio e a Fiemt.
“A Justiça mais dinâmica que temos”
A presidente da Associação Mato-grossense de Magistrados (AMAM), juíza Jaqueline Cherulli, também participou da solenidade e enfatizou o caráter dinâmico e inovador da Justiça Eleitoral.
“É uma história linda de 93 anos. Temos memórias vivas aqui hoje. Muito mudou de lá para cá e essa integração entre poderes é o caminho para continuar se reinventando. É a Justiça mais dinâmica que temos. Ela se renova a cada pleito, e o curioso é que todo o corpo de magistrados se renova a cada dois anos”, afirmou.
Homenageados
Entre os homenageados que receberam a Comenda Ouvidor Antônio de Oliveira estavam os desembargadores Marilsen Andrade Addário, Rui Ramos Ribeiro, Márcio Vidal, Lídio Modesto da Silva Filho e Rodrigo Roberto Curvo.
Também foram reconhecidos com o Colar e a Medalha de Mérito Eleitoral magistrados com relevantes serviços prestados à Justiça e à democracia: a desembargadora do TJMT Maria Erotides Kneip, o juiz Antônio Veloso Peleja Júnior e o presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul, desembargador Mário Crespo Brum. A juíza Jaqueline Cherulli, presidente da Associação Mato-grossense de Magistrados (AMAM), também foi homenageada.
Autor: Vitória Maria Sena
Fotografo: Josi Dias
Departamento: Coordenadoria de Comunicação do TJMT
Email: [email protected]
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