TRE - MT
Programa SoleTRE inicia aulas da 7ª edição com 68 participantes

Começaram, nesta terça-feira (11.03), as aulas da 7ª edição do SoleTRE, programa de alfabetização de pessoas jovens, adultas e idosas oferecido pelo Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT). Esta turma conta com 68 participantes, com aulas às terças e quintas-feiras, das 8h às 11h. Além da gratuidade nas aulas, quem se inscreve no SoleTRE tem direito ao passe livre no transporte público.
O ensino é realizado nas Salas de Aula nº 01 e 02 da Escola Judiciária Eleitoral de Mato Grosso (EJE-MT), localizada na Casa da Democracia, prédio anexo ao TRE-MT, na Av. Historiador Rubens de Mendonça, n° 4750, no Centro Político e Administrativo, em Cuiabá. O trabalho é realizado por servidores e servidoras da Justiça Eleitoral e de órgãos parceiros, de forma voluntária.
Coordenado pela Corregedoria Regional Eleitoral (CRE-MT) do Tribunal, o programa já alfabetizou, desde a 1ª edição, em 2019, 169 pessoas. A vice-presidente do TRE-MT e corregedora regional eleitoral, desembargadora Serly Marcondes Alves, deu as boas-vindas aos novos alunos e alunas. “Este é um importante serviço voluntário, que promove a cidadania, o acesso e a inclusão social e estou muito feliz que vocês estejam aqui com vontade de aprender. Não desistam, pois ninguém pode tirar o conhecimento de vocês, e estamos trabalhando em parcerias para conseguir oferecer cursos profissionalizantes e gerar oportunidades de emprego futuramente também”, ressaltou.
José Gerônimo da Silva vai completar 65 anos de idade em abril deste ano e com a nova idade espera também já ter aprendido a escrever seu nome. Ele contou que não teve a oportunidade antes. “Eu fui criado na roça, até cheguei a ir em uma escola MOBRAL (Movimento Brasileiro de Alfabetização), mas eu não cheguei nem a estudar direito, porque eu não tinha o tempo e também era uma dificuldade. Fui para a cidade com 18 anos e quando cheguei lá já fui trabalhar. Minha vida era cortar cana, limpar mato, saía de madrugada e chegava à noite”, recordou.
Morando há 35 anos em Cuiabá, ele, que é maranhense, disse que aqui a realidade também sempre foi de muito trabalho. “Trabalhei muito em construção civil, só que tive um acidente de trabalho e agora estou afastado. Resolvi me inscrever no SoleTRE porque não quero mais depender das pessoas para fazer as coisas. Hoje, preciso da ajuda dos meus filhos para preencher formulário e até mexer com coisas de banco. Teve um dia que uma atendente até tirou sarro de mim, então, quero aprender a ler e escrever para não passar por isso”, afirmou, emocionado.
As aulas da turma do 1º semestre vão até 1º de julho. Também está prevista uma turma para o 2º semestre de 2025, cujas aulas ocorrerão no período de 05 de agosto a 27 de novembro.
Fonte: TRE – MT

TRE - MT
Prefeito e vice-prefeita de Jauru podem ser cassados; Justiça Eleitoral realiza audiência nesta quinta (27)

A Justiça Eleitoral vai ouvir, nesta quinta-feira (27), os principais envolvidos na investigação que apura um suposto esquema de compra de votos durante as eleições municipais de 2024, no município de Jauru (MT). A audiência virtual está marcada para ocorrer pela 41ª Zona Eleitoral da Comarca de Araputanga, e pode ser decisiva na gestão da cidade.
No centro da investigação estão a vice-prefeita Enércia Monteiro dos Santos (PSB) e o prefeito Valdeci José de Souza, conhecido como “Passarinho” (União Brasil), eleitos com 50,9% dos votos. Ambos são alvos de uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) movida pelo Ministério Público Eleitoral (MPE), que pede a cassação dos mandatos e a declaração de inelegibilidade.
Prisão às vésperas da eleição
A investigação teve início após uma denúncia anônima recebida no dia 3 de outubro de 2024, que apontava que, na casa da então candidata Enércia, estaria ocorrendo a distribuição de dinheiro e material de campanha a eleitores. A Polícia Civil monitorou o local e constatou movimentações suspeitas.
Durante abordagem, uma eleitora foi flagrada com R$ 500 em espécie e material de campanha, e confessou ter recebido o valor em troca de seu voto e da participação em um comício. Na residência da candidata, outras pessoas foram encontradas com altas quantias em dinheiro vivo, entre elas: Nelsina Ferreira de Oliveira Gomes, Secretária de Educação (R$ 1.200), Ronson Kenes de Souza, candidato a vereador (R$ 600), José Cícero da Silva (R$ 1.000) e Carlos Domingos da Costa, Secretário de Obras (R$ 2.400)
Segundo a polícia, as justificativas apresentadas sobre a origem do dinheiro foram consideradas inconsistentes. Ainda foram apreendidos mensagens e comprovantes de pagamento via PIX, que reforçam a suspeita do uso de recursos financeiros para obtenção de votos.
Tentativas de interferência
O Ministério Público também identificou possíveis tentativas de obstrução das investigações. Conforme o inquérito, o vereador João do Carmo de Souza, o “Loro do Som”, teria orientado o marido da eleitora flagrada a alterar o depoimento. O advogado de Enércia também teria sugerido a substituição do delegado responsável pelo caso.
Outros trechos de conversas extraídas do celular da vice-prefeita mostram promessas de arcar com despesas de transporte escolar e outras vantagens eleitorais, além de mensagens que indicam abuso de poder político.
Defesa e tramitação judicial
A defesa da vice-prefeita alegou que o flagrante teria sido “montado” por adversários políticos, mas o juiz Carlos Roberto Barros de Campos, do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT), manteve o inquérito aberto por falta de provas que sustentassem essa versão.
A ação foi assinada pelo promotor Eduardo Antônio Ferreira Zaque, no dia 4 de dezembro de 2024, e pede a cassação do registro e diploma da chapa eleita, multa de até R$ 53.205,00 e declaração de inelegibilidade por 8 anos
Mesmo após a prisão, Enércia foi diplomada por decisão liminar do jurista Pérsio Landim, membro do TRE-MT, que considerou as provas ainda insuficientes para impedir sua posse. No entanto, a 41ª Zona Eleitoral suspendeu posteriormente a diplomação, decisão que voltou a ser contestada judicialmente pela defesa.
Desdobramentos
Se a chapa for cassada, o prefeito Passarinho também perderá o mandato, e novas eleições municipais deverão ser convocadas em Jauru. A audiência de quinta-feira (27) será o primeiro momento em que os principais envolvidos prestarão depoimento diretamente ao juiz da causa, podendo impactar na decisão final do processo.
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