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Podcast do TSE “Democracia sob ataque” ganha Prêmio EBC de Combate à Desinformação

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O podcast “Democracia sob ataque”, trabalho inédito produzido pela Coordenadoria de Audiovisual da Secretaria de Comunicação e Multimídia do Tribunal Superior Eleitoral (Coav/Secom/TSE), foi classificado em primeiro lugar na categoria “Plataforma Digitais” do 1° Prêmio EBC de Combate à Desinformação. O trabalho se destaca entre os 76 finalistas escolhidos segundo os critérios estipulados pelo edital e que passaram por avaliação.   

A cerimônia de entrega dos troféus aos vencedores será realizada na próxima segunda-feira (2), às 18h, durante o evento da Rede Nacional de Comunicação Pública, no Auditório do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), situado no Setor de Indústrias Gráficas (SIG), em Brasília (DF). Na avaliação da equipe da Coav, o esforço de passarem alguns meses mergulhados entre estudos e a produção do podcast valeu a pena: todo o empenho desaguou em um trabalho inédito do TSE contra a desinformação.  

Desde a concepção até o lançamento do programa, a Coav levou três meses – de março a maio de 2024. A produção, que envolveu toda a equipe multimídia, realizou pesquisas, estudos, entrevistas e gravações até chegar a um roteiro abrangente e aprofundado, que leva o ouvinte a viajar em uma linha de tempo histórica para entender os malefícios e os prejuízos causados pela disseminação de desinformação.  

Narrativa inédita 

Uma das criadoras da áudio-reportagem, a jornalista Isabella Costa afirma que foi um trabalho muito rico, principalmente porque trata de uma fala necessária do TSE. “Fizemos outros trabalhos e estamos sempre trabalhando, arduamente, em outros produtos de enfrentamento da desinformação. O podcast, com esse estilo de narrativa, de contar uma história em ordem cronológica e de forma compilada, demonstra que a gente conseguiu condensar um imenso conteúdo e trazer a informação que conta a história dos ataques ao TSE, que sofreu com as desinformações. A produção tem toda essa beleza por trás do nosso esforço”, afirma.  

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Isabella relata que, para materializar o trabalho, a equipe leu muitos livros e pesquisas acadêmicas, conversou com pesquisadores e entrevistou várias pessoas. Somente após coletar um conteúdo sólido, montaram os roteiros e, em seguida, partiram para as gravações. O primeiro episódio foi lançado no dia 15 de maio. “A gente queria entregar um projeto completo. Não era somente falar de desinformação por falar; queríamos pensar em todas as nuances que carregam a desinformação e as redes sociais. Aí a gente foi atrás de pesquisadores de cada área que pudessem, realmente, acrescentar e complementar todo esse aporte”, explica Isabella.  

Para a jornalista Mariana Fabre, também criadora do projeto, o conteúdo é acessível e resume um processo histórico longo, iniciado em 2016, em quatro capítulos. “Os episódios trazem todas as medidas de enfrentamento da desinformação, reforçadas em todos os discursos de ex-presidentes do TSE e da nossa atual presidente, ministra Cármen Lúcia, que reafirmaram a preocupação da Justiça Eleitoral de atuar de forma que a desinformação não comprometesse as Eleições Municipais de 2024 nem a livre escolha do eleitor”, ressalta.  

Segundo Mariana, “a preocupação da Justiça Eleitoral era não deixar que a mentira atrapalhasse os processos democráticos e confundisse a eleitora e o eleitor, deixando-os livres para tomar decisões com as informações verdadeiras, ali à disposição”.   

“Foi um trabalho árduo, condensado, por meio do qual trazemos o resgate histórico, os desafios que a desinformação representa. No final, a gente aponta alguns caminhos para lidar com isso, desde ferramentas de regulamentação do funcionamento das plataformas até a adoção de medidas educativas junto à população, de conscientização midiática, para que as pessoas fiquem mais cientes e, quando virem um conteúdo, saibam questionar se aquilo é verdadeiro ou não”, conclui Mariana Fabre. 

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Acesse os links e confira os episódios no canal do TSE no YouTube e no Spotify. 

Prêmio EBC de Combate à Desinformação 

A Empresa Brasil de Comunicação (EBC) divulgou o resultado preliminar dos projetos escolhidos em setembro. A iniciativa tem o objetivo de dar visibilidade a projetos inovadores de comunicação na área de combate à desinformação produzidos e publicados entre 1º de junho de 2021 e 1º de junho de 2024.   

“Democracia sob ataque” 

Desde 2016, a disseminação em massa de notícias falsas tem impactado processos eleitorais ao redor do mundo. Diante desse cenário, a Justiça Eleitoral tomou diversas iniciativas e formou parcerias com representantes da sociedade civil para encontrar maneiras de diminuir a incidência e minimizar as consequências da desinformação. No podcast “Democracia sob ataque”, especialistas traçam um panorama do avanço das notícias falsas ao longo da história até chegarem ao cenário atual de polarização política, impulsionada pelo modelo de negócios das plataformas digitais.   

Eles ajudam o ouvinte a entender como a desinformação opera em sua mente e faz com que uma mentira seja mais facilmente compartilhada do que uma informação verdadeira. Nos quatro episódios, a áudio-reportagem detalha as medidas adotadas pelo TSE para evitar que as notícias falsas comprometessem o direito de eleitoras e eleitores à livre escolha de seus representantes.   

Entre os entrevistados, estão o psicanalista e professor da USP Christian Dunker, a jornalista Cristina Tardáguila, que é fundadora da agência de checagem Lupa, o psicólogo e professor da PUC do Rio Grande do Sul Wagner de Lara Machado e o cientista político João Paulo Bachur, professor do IDP.   

CL/LC, DB 

Fonte: TRE – MT

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Dia Internacional das Pessoas com Deficiência: Comparecimento cresce 220% em seis anos

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Em homenagem ao Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, celebrado nesta terça-feira (03.12), o Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT) apresentou o resultado de algumas práticas adotadas para garantir a participação dessas pessoas no processo eleitoral. Em 2024, o número de eleitores aptos a votar com algum tipo de deficiência chegou a 19.547, um aumento de 196% quando comparado ao ano de 2018. 

“Embora eleitores PCD sejam uma minoria que, por muitos setores da vida, são negligenciados e esquecidos, a Justiça Eleitoral de Mato Grosso dá atenção a essa parcela importante da nossa sociedade. Aliás, não dá para falar de democracia quando se exclui alguma parcela de cidadão, seja ela pequena ou não. A democracia é para todos, independente das diferenças”, pontuou a presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT), desembargadora Maria Aparecida Ribeiro. 

A cada ano eleitoral houve um crescimento na participação das eleições nessa faixa eleitoral. De 2018 a 2020, o crescimento foi de 62%, já de 2020 para 2022 foi de 24%, enquanto que de 2022 a 2024, esse número voltou a crescer e alcançou 47%. O que, consequentemente, impactou no comparecimento às urnas. Em 2024, por exemplo, 67% do eleitorado apto exerceu o seu direito ao voto. O número é ainda mais impressionante quando se compara os anos de 2018 e 2024, em que mostra que houve um crescimento marcante de 220% na presença do pleito. Ou seja, essa é uma parcela que vem ganhando expressividade e mais força na hora de escolher seus representantes.

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“Esse é um resultado esperado, já que há um trabalho que é pensado e desenvolvido especificamente para alcançar essa parcela de eleitores. Assim como há uma comunicação estratégica, há também ações de acessibilidade e inclusão para os eleitores PCD do estado. A estratégia se dá tanto na comunicação, quanto nas ações do Tribunal”, explicou a vice presidente do TRE-MT, desembargadora Serly Marcondes Alves. 

Ampliação de  atendimento ao eleitorado com deficiência

Em 2024, uma série de ações foram desenvolvidas a fim de atender e promover maior inclusão dessa faixa eleitoral. Entre elas estão vistorias nos locais de votação para garantia da acessibilidade, capacitação de mesários e mesárias, mutirão de atendimento no Instituto do Cegos, bem como um campanha de comunicação em todo estado para que eleitores com deficiência solicitassem à Justiça Eleitoral a inclusão da sua condição.

Ao ter ciência das necessidades dos eleitores com deficiência, a Justiça Eleitoral de Mato Grosso atuou diretamente para mudar locais de votação inadequados, assim como criou uma equipe especializada para prestar assistência nas seções eleitorais. 

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Outra ação inovadora foi a parceria com a Central de Interpretação de Libras (CIL). O que possibilitou uma equipe de intérpretes de libras e servidores para auxiliar eleitores com deficiência auditiva na sede do Tribunal durante os dias de votação.  Vale relembrar, também, a disponibilização de transporte adaptado e gratuito em 90 municípios de Mato Grosso nas Eleições Municipais de 2024.

Porém, essas não foram as únicas ações realizadas, já em 2018 o TRE-MT ofertou capacitação em libras para seus servidores e servidoras, assim como em 2022 promoveu palestras instrutivas sobre as urnas para eleitores com deficiência visual. 

Essas práticas impactaram diretamente nas faixas de deficiências visual, auditiva e de locomoção, que foram as que mais cresceram desde 2018. Além de serem também as faixas que mais compareceram ao pleito. 

Texto por: Maryelle Campos (Supervisão Daniel Dino)

#DescriçãodaImagem: A imagem mostra uma pessoa cadeirante de costas e ao lado como texto principal “3 de dezembro, Dia Internacional das Pessoas com Deficiência”. 

Fonte: TRE – MT

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