FOGO CRUZADO
Traficantes foragidos morrem em confronto com a polícia durante operação em Barão de Melgaço
Dois homens foragidos da Justiça morreram durante um confronto com policiais das Forças Táticas Capital e Rondon, na noite desta segunda-feira (3), em Barão de Melgaço (a 113 km de Cuiabá). A ação tinha como objetivo desarticular um ponto de armazenamento de drogas e armas ligado a facções criminosas que atuam na região.
Os suspeitos foram identificados como Adilson Gomes do Nascimento, de 33 anos, e Genildo da Silva, de 45 anos. Segundo a Polícia Militar, durante a abordagem, ambos reagiram à ordem de parada atirando contra os militares, o que deu início ao confronto. Os dois foram atingidos e não resistiram aos ferimentos.
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No local, os policiais apreenderam 3,5 quilos de entorpecentes e armas de fogo, que foram encaminhados para perícia.
Adilson Gomes tinha mandado de prisão em aberto e já possuía passagens por tráfico de drogas, sendo apontado como um dos responsáveis por atividades criminosas na região.
Já Genildo da Silva tinha extenso histórico criminal, incluindo registros por corrupção de menores, tráfico de drogas e desobediência a decisões judiciais. Ele também estava foragido e era considerado um dos integrantes ativos de uma rede de tráfico local.
As investigações seguem sob responsabilidade da Polícia Civil, que apura o envolvimento de outros suspeitos e a origem do material apreendido.
Tribunal de Justiça de MT
Reforma tributária: Carta de Cuiabá apresenta clamor pela preservação dos estados e municípios
Autoridades nacionais em Direito Tributário e Direito Financeiro assinaram a Carta de Cuiabá, que alerta a sociedade e instituições sobre repercussões da alteração radical da estrutura constitucional tributária. O documento destaca ainda que a centralização do núcleo tributário na União Federal compromete a Federação, reduzindo a competência tributária dos estados e, de forma mais severa, dos municípios.
O proponente da carta, desembargador Márcio Vidal, aponta que a reforma ignora as diversas realidades estruturais, naturais, econômicas e sociais do país, agravando desigualdades e prejudicando especialmente setores como o agronegócio e a mineração, fundamentais para o PIB nacional. “Após todo este estudo sobre sistema tributário e com o reflexo no direito financeiro, percebi: o que estávamos fazendo que não vimos o que está por vir?! Precisamos estudar e buscar conhecimento, como fizemos ao longo desse seminário, para que possamos mitigar os impactos. Quem resolverá o problema somos cada um de nós, com interesse maior nos problemas sociais que enfrentamos, como fome, violência e tirania com que convivemos.”
A juíza organizadora da Carta e do evento, Gabriela Carina Knaul de Albuquerque e Silva, defende que, mais que propor a Carta de Cuiabá, é necessário que as proposições que ali estão, sejam acompanhadas. “Pudemos perceber ao longo desses dois dias como é desafiador o tema da reforma tributária e os impactos que serão causados nas diferentes perspectivas: social, de gestão e de planejamento para a iniciativa privada e finanças públicas. A pluralidade de visões sobre a reforma nos mostra que precisamos promover debates profundos e técnicos e avaliar todos os desafios que se apresentam. Por isso, vamos ainda eleger um grupo técnico para que seja feito o acompanhamento de todo teor da Carta de Cuiabá e que possa acompanhar todo o período de transição da reforma tributária, mudanças e necessidade de ajustes no período de transição.”
O presidente do TCE-MT, conselheiro Sérgio Ricardo, destacou a importância da Carta de Cuiabá como um instrumento que transforma os debates em propostas efetivas. “Eu entendo que, quando se faz uma grande discussão, é preciso chegar ao final e registrar o que foi tratado, escrito e relatado”, afirmou. Segundo o conselheiro, a proposta é que o documento traduza a realidade fiscal e econômica do estado e de seus municípios diante da Reforma Tributária. “Mato Grosso é um estado diferenciado dos demais. Na hora da partilha e da discussão da reforma, é preciso deixar claro que nossos municípios vão perder tanto, cada um deles. Relatar município por município, perda por perda, ganho por ganho, continua sendo o processo de conhecimento”, disse.Autor: Keila Maressa
Fotografo:
Departamento: Assessoria de Comunicação da Esmagis – MT
Email: [email protected]
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