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Sérgio Ricardo destaca PEC que consolida tribunais de contas como instituições permanentes da República
| Crédito: Tony Ribeiro/TCE-MT |
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| Presidente do TCE-MT, conselheiro Sérgio Ricardo. |
O presidente do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT), conselheiro Sérgio Ricardo, reafirmou o protagonismo nacional das Cortes de Contas ao destacar a aprovação, pela Câmara dos Deputados, da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 39/22. A medida consolida os tribunais de contas como instituições permanentes e essenciais ao controle externo, impedindo sua extinção e fortalecendo de forma definitiva o papel do sistema de controle público na estrutura republicana brasileira.
Sérgio Ricardo, que tomou posse como presidente do TCE-MT para o biênio 2026/2027 na mesma data, enfatizou a importância histórica da decisão. “Essa é uma vitória dos tribunais de contas e do papel relevante que exercem em defesa da transparência e da boa gestão pública. Trata-se de uma das instituições mais importantes da República brasileira. Essa decisão nos coloca no lugar onde precisamos e devemos estar, como guardiões do interesse público. É também uma vitória do povo brasileiro”, afirmou.
A proposta teve origem no Senado Federal, onde tramitou sob o número PEC 2/2017, sendo posteriormente renumerada na Câmara dos Deputados. O texto foi aprovado pelo Senado em dezembro de 2022 e, na sequência, apensado à PEC 302/2017, permitindo a tramitação conjunta do conteúdo ao retornar à Câmara.
Com a aprovação concluída nas duas Casas Legislativas, a PEC segue agora para promulgação, quando passará a integrar definitivamente a Constituição Federal como Emenda Constitucional, reforçando o caráter permanente e essencial dos tribunais de contas no controle das contas públicas e na defesa da democracia.
Secretaria de Comunicação/TCE-MT
E-mail: [email protected]
Telefone: 3613-7561
Fonte: TCE MT – MT
TCE MT
TCE-MT promove debate sobre direitos humanos e proteção da mulher na era digital em MBA em Gestão de Cidades
| Crédito: Thiago Bergamasco/TCE-MT |
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| Palestratanes reforçaram que combate à violência contra a mulher deve ser política pública permanente. Clique aqui para ampliar |
O Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT) realizou, nesta sexta-feira (07), no auditório da Escola Superior de Contas, o 22º módulo do MBA em Gestão de Cidades, com o tema “Direitos humanos e proteção da mulher na era digital”. A aula contou com palestras da deputada estadual Janaina Riva, da promotora de Justiça Januaria Dorilêo, da defensora pública-geral, Maria Luziane Ribeiro de Castro, e da procuradora da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Francielle Claudino Brustolin.
Abrindo o encontro, a deputada Janaina Riva, que foi a primeira mulher a presidir a ALMT, ressaltou a importância do debate promovido pelo Tribunal de Contas e defendeu a inclusão do combate à violência contra a mulher como critério na distribuição de recursos estaduais.
“É possível sim implementar políticas efetivas nos municípios, com salas de acolhimento e ações de prevenção e conscientização. Mato Grosso é o estado que mais cresce economicamente no país, mas também lidera índices de violência contra mulheres e crianças. Precisamos repensar o destino dos recursos e incluir a proteção à mulher como prioridade, inclusive nos repasses de ICMS, assim como já ocorre com esporte, cultura e educação”, destacou a deputada.
Janaina também alertou para as novas formas de violência decorrentes do uso indevido da tecnologia. “Hoje, a mulher é violentada também no ambiente digital, por meio de deepfakes, cyberbullying e uso de inteligência artificial para ataques à imagem. Precisamos de uma regulamentação efetiva das plataformas, que ainda se omitem diante desse problema, sob o argumento de que a responsabilidade é apenas do autor”, completou.
| Crédito: Tony Ribeiro/TCE-MT |
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| A promotora e subprocuradora-geral de Justiça Administrativa, Januaria Dorilêo. Clique aqui para ampliar |
Durante sua explanação, a promotora e subprocuradora-geral de Justiça Administrativa do Ministério Público do Estado de Mato Grosso (MPMT), Januaria Dorilêo, reforçou que a violência contra a mulher é estrutural e precisa ser tratada como política pública permanente.
“Tudo o que já acontecia no mundo real agora também acontece no mundo virtual. A extorsão sexual e a divulgação de imagens íntimas sem consentimento são exemplos de crimes que causam sofrimento psicológico intenso e precisam de respostas rápidas. Ainda que leis tenham representado avanços, é fundamental que o Legislativo avance na tipificação de novas condutas criminosas voltadas à proteção da mulher”, pontuou.
A defensora pública-geral Maria Luziane Ribeiro de Castro, presidente do Conselho Nacional das Defensoras e Defensores Públicos-Gerais (Condege), destacou a necessidade de ações práticas nos municípios, voltadas ao acolhimento das vítimas.
| Crédito: Tony Ribeiro/TCE-MT |
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| A defensora pública-geral Maria Luziane Ribeiro de Castro. Clique aqui para ampliar |
“Cerca de 75% das mulheres já sofreram algum tipo de crime digital. É urgente que os gestores criem espaços de acolhimento e redes de enfrentamento à violência. Esse acolhimento precisa ser humano e integral, com apoio psicológico, social e jurídico. A Defensoria pode ser parceira nesse processo”, afirmou. A defensora também apresentou iniciativas exitosas em outras regiões, como o projeto Defensoras Populares, que leva informação e conscientização às comunidades.
Já procuradora Francielle Claudino Brustolin, subprocuradora especial da mulher da Procuradoria da Mulher da ALMT, abordou o uso da inteligência artificial tanto como ameaça quanto como ferramenta de combate à violência.
| Crédito: Thiago Bergamasco/TCE-MT |
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| A subprocuradora especial da mulher da Procuradoria da Mulher da ALMT, Francielle Claudino Brustolin. Clique aqui para ampliar |
“Apesar de ser usada indevidamente para violar direitos e alterar imagens femininas, a inteligência artificial também pode atuar a favor das vítimas. Já existem sistemas capazes de impedir a reinserção de conteúdos ofensivos removidos por decisão judicial. Precisamos investir nesse tipo de tecnologia para evitar a revitimização das mulheres”, explicou Francielle.
Realizada em parceria com a Fadisp, a pós-graduação em Gestão de Cidades integra a estratégia da atual gestão do TCE-MT, sob presidência do conselheiro Sérgio Ricardo, para fortalecer a capacitação contínua de servidores e gestores públicos. Com carga horária de 360 horas, o curso é coordenado pelo procurador-geral de Contas, Alisson Carvalho de Alencar, e conta mil alunos entre prefeitos, vice-prefeitos, vereadores, secretários e técnicos municipais, além de servidores da administração estadual de Mato Grosso com formação superior
Secretaria de Comunicação/TCE-MT
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Fonte: TCE MT – MT
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