Mato Grosso
Projeto viabilizado pela Secel oferta oficinas para pessoas em vulnerabilidade social

Estão abertas as inscrições para o projeto Oficinas de Artesanato, que oferecerá cursos em diversas modalidades para mulheres, jovens e idosos em situação de vulnerabilidade social no município de Campo Verde (a 131 Km de Cuiabá). A iniciativa é viabilizada com recursos da Lei Paulo Gustavo, por meio do Edital Viver Cultura – Expressões artísticas, da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel).
Serão ofertados doze cursos durante o mês de abril, como artes em cimento, crochê, artes com a palha de milho, biscuit, reciclagem e artes com fibra de bananeira.
A escolha de focar em mulheres e jovens em situação de vulnerabilidade partiu das próprias proponentes, que enxergam suas histórias refletidas na arte do artesanato. Maria Neide, atual coordenadora da Casa do Artesão de Campo Verde, relembra sua própria trajetória, que começou aos oito anos, trabalhando como colhedora de algodão. Hoje, aos 68 anos, ela expressa sua história de vida por meio do artesanato.
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“Eu gosto de criar. Fiz uma peça representando um colhedor de algodão, mostrando como a colheita era feita, como o algodão era enfardado e transportado. Hoje, conto minha história através da arte”, compartilha Neide.
As oficinas também vão ensinar técnicas de produção artesanal utilizando materiais reaproveitados, como palha de milho e restos de algodão, doados por produtores locais. Essa abordagem busca promover a sustentabilidade ao transformar produtos que seriam descartados em peças artísticas de valor comercial.
“O milho que usamos vem de doações das fazendas. As meninas vão até lá, colhem e fazem a coleta das palhas e do cabelo do milho para a confecção das peças. Com o algodão, o processo é semelhante”, explica Neide.
As oficinas são gratuitas e as inscrições devem ser feitas aqui
Confira as oficinas:
Bailarina na Palha do Milho – Data: 21 de abril – Horário: 13h – Local: Assentamento 28 de outubro – 10 vagas – Público livre
Reciclagem – Data: 22 a 24 de abril – Horário: 13h – Local: Celeiro das Artes – 10 vagas – Público livre
Artes em Cimento – Data: 22 a 25 de abril – Horário: 13h – Local: CAPS – 6 vagas – Para mulheres a partir de 18 anos
Fibra de Bananeira – Data: 26 de abril – Horário: 8h – Local: Assentamento Santo Antônio da Fartura – 6 vagas – Para mulheres a partir de 18 anos
Artes na Palha do Milho – Data: 26 de abril- Horário: 8h – Local: Assentamento Santo Antônio da Fartura – 10 vagas – Publico livre
Crochê – Data: 28 a 30 de abril – Horário: 13h – Local: CRAS Santa Rosa – Não há mais vagas
DATA SUSPENSA – Artes na Palha do Milho e Biscuit
Fonte: Governo MT – MT

Mato Grosso
Justiça nega pedido do MPE e mantém obras no Morro de Santo Antônio

O juiz Antônio Horácio da Silva Neto, da Vara Especializada do Meio Ambiente de Cuiabá, negou pedido liminar (provisório) do Ministério Público Estadual e manteve as obras do Governo do Estado no Morro de Santo Antônio.
A decisão foi dada nesta quinta-feira (17.4) e levou em consideração o fato de o Estado estar cumprindo os requisitos legais e o “impacto positivo” da obra.
“Indefiro o pedido de tutela de urgência formulado incidentalmente pelo Ministério Público do Estado de Mato Grosso e determino que lhe seja dado vista dos autos pelo prazo de 15 dias úteis, devendo no retorno ser designada data, conforme agenda deste juízo para uma inspeção judicial ao local dos fatos, intimando-se as partes pelos meios processualmente para acompanhamento, as quais poderão levar, querendo, seus técnicos de confiança”, diz trecho da decisão.
O Governo do Estado realiza obras no local para melhorar o acesso ao morro, que tem uma área de 258 hectares e uma altitude de 450 metros, com uma das mais belas vistas panorâmicas em Mato Grosso. Contudo, as obras estão paralisadas.
O objetivo é dar maior infraestrutura para os turistas e a população, fomentando as visitas no local de forma sustentável.
Porém, o Ministério Público Estadual pediu judicialmente que a obra fosse embargada.
A decisão
De acordo com o juiz Antonio Horácio, a tese do Ministério Público em relação à obra não é “minimamente razoável”.
“No caso em análise, não vejo nos autos elementos robustos que evidenciem, de maneira inequívoca, o risco iminente e irreversível que justifique, neste momento, a intervenção judicial excepcional pretendida”, afirmou.
Para o magistrado, apesar de ser fundamental preservar todo o ambiente natural do Morro de Santo Antônio, também é preciso que o local seja acessado pela população.
“Um bem ambiental invisível ao público está mais vulnerável à indiferença e à degradação silenciosa”, ressaltou.
O juiz verificou que o Estado “fez a lição de casa” e regularizou as pendências questionadas pelo Ministério Público, portanto, a obra poderá continuar a ser executada.
“Desse modo, as assertivas contidas no pedido de tutela de urgência incidental perdem a sua força para garantir os pleitos liminares nela lançados, de sorte que a partir de agora a situação processual vai exigir apenas e tão somente as finais verificações sobre a omissão estatal ou sua ação conforme as regras ambientais para definir eventualmente a procedência, ou não, de algum dos pleitos da peça madrugadora, que inclusive poderão ter nova apreciação deste juízo para lhes dar efetividade na sentença”, decidiu.
Fonte: Governo MT – MT
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