Mato Grosso
Polícia Civil prende quatro envolvidos em tortura e execução de vítima em Tapurah
Quatro integrantes de facção criminosa envolvidos em crimes de tortura e homicídio ocorrido no último domingo (29.12) em Tapurah foram presos em flagrante pela Polícia Civil, na segunda-feira (30), em diligências ininterruptas realizadas pelos policiais do município.
As investigações iniciaram por volta das 21 horas, após a equipe da Polícia Civil receber denúncia anônima de que foram ouvidos gritos de socorro provenientes de uma residência, aparentando serem de um homem vítima de tortura.
As informações apontavam ainda que quatro homens arrastaram a vítima para fora da casa e a colocaram no banco traseiro de um veículo Chevrolet Vectra, preto, com os braços amarrados para trás.
Após entrarem no carro, os suspeitos seguiram pela rodovia MT-449, sentido Lucas do Rio Verde.
Com base nas informações, a Polícia Militar foi acionada para dar apoio, sendo iniciadas as diligências para localização do veículo e dos criminosos, na região do distrito de Novo Eldorado.
Por volta das 02 horas de segunda-feira, os policiais receberam nova denúncia sobre um veículo sedan preto que entrou em uma área de mata ao lado da lavoura, mas deixou o local pouco tempo depois, retornando em direção ao distrito de Novo Eldorado.
No local, os policiais encontraram rastros de pneus na entrada da mata e, ao entrarem na área, identificaram sinais de movimentação, como galhos quebrados, mato amassado e pegadas.
Cerca de cem metros para dentro da mata, foi localizada uma camiseta preta pendurada em um galho e, após inspeção minuciosa, o corpo da vítima foi encontrado, coberto por folhagens, com uma das mãos ainda amarrada por uma corda, com sinais de múltiplas perfurações na região do pescoço e lesões nas costas, possivelmente causadas por objeto perfurocortante.
Em continuidade com as investigações, as equipes policiais conseguiram identificar os quatro suspeitos que sequestraram, torturaram e executaram a vítima.
Com a identificação dos responsáveis, foram iniciadas as diligências para suas capturas. Dois deles foram encontrados numa festa no município, o terceiro na casa de familiares e o quarto num táxi, ao tentar fugir.
Segundo o delegado de Tapurah, Artur Almeida, todos os suspeitos eram conhecidos pela Polícia, apontados como integrantes da facção criminosa.
“A vítima foi submetida ao chamado Tribunal do Crime, em que os seus executores realizaram uma videochamada com lideranças da facção que deram a ordem para o homicídio. Após a execução, o corpo da vítima foi deixado na região de mata com o objetivo de ocultar o crime”, explicou o delegado.
Os presos foram conduzidos à Delegacia de Tapurah, onde, após serem interrogados, foram autuados em flagrante pelo crime e serão encaminhados para audiência de custódia, ficando à disposição da Justiça.
Fonte: Governo MT – MT
Mato Grosso
Procon-MT orienta consumidores sobre matrículas e compra do material escolar
Com a proximidade da volta às aulas na rede pública e particular de ensino, a Secretaria Adjunta de Proteção e Defesa dos Direitos do Consumidor (Procon-MT), da Secretaria de Estado de Assistência Social e Cidadania (Setasc), elaborou algumas orientações para auxiliar pais e responsáveis com as matrículas, rematrículas e compra do material escolar.
O primeiro alerta do Procon-MT é sobre a acessibilidade e inclusão: caso tenham vagas disponíveis, as escolas não podem recusar a matrícula ou rematrícula de alunos com deficiência, nem cobrar mensalidade com valor maior ou adicional para matrícula e rematrícula.
O secretário adjunto do Procon-MT em exercício, Ivo Vinícius Firmo, explica que a regra vale para todas as instituições de ensino, sejam públicas ou privadas, em qualquer nível ou modalidade de ensino.
“Além disso, se necessitarem de acompanhamento de profissionais pedagógicos específicos ou adequações de recursos de acessibilidade, o custo extra não pode ser cobrado dos pais do aluno com deficiência. Esses gastos devem ser incluídos no custo da escola”, alerta.
As instituições de ensino também não podem impor provas ou outros mecanismos de avaliação, como laudos médicos, por exemplo, que impeçam ou dificultem a matrícula de alunos com deficiência. São proibidas, ainda, de obrigar pais ou responsáveis a permanecerem na escola para acompanhar o filho.
Material escolar
Com relação ao material escolar, a dica do Procon-MT é que os pais ou responsáveis verifiquem se sobrou algum material do ano anterior que possa ser reaproveitado. Também é importante fazer uma pesquisa de preços antes de adquirir os itens, pois os valores podem variar bastante de um estabelecimento para o outro.
“A pesquisa pode ser feita pela internet, nos sites dos fornecedores, ou em lojas físicas. Ao comparar os preços, o consumidor não pode esquecer de contabilizar o valor do frete para as compras feitas online”, explica o secretário adjunto do Procon-MT.
A legislação federal (Lei nº 12.886/2013), destaca Ivo Firmo, proíbe a inclusão de material de uso coletivo na lista de material escolar. A determinação vale para instituições públicas e privadas de ensino.
“As escolas são obrigadas a disponibilizar a lista do material escolar de uso individual, podendo dar aos pais a opção de pagar uma taxa de material. Entretanto, exigir marcas específicas, direcionar local para compra, ou determinar que a aquisição do material seja feita na própria instituição de ensino são condutas proibidas. A exceção são apostilas e uniformes, caso a escola seja o único local que disponibilize o item”, informa.
Escolas particulares
– Contrato: a proposta de contrato deve ser divulgada pela escola com antecedência e em lugar de fácil acesso para pais e responsáveis. Informações como valor da anuidade/semestralidade, reajuste, formas de pagamento, vagas por sala e planilha de custo devem constar no documento.
– Mensalidade/anuidade: pode ser reajustada uma vez por ano. O cálculo deve levar em conta o aumento de gastos com pessoal, despesas gerais, administrativas, investimentos pedagógicos, entre outros.
– Taxa de matrícula/reserva de vaga: as instituições podem cobrar essas taxas. Porém, os valores devem ser descontados na matrícula ou na mensalidade.
– Pagamento/garantias: no contrato deve ser estabelecido o valor total da anuidade escolar. Outras formas de pagamento – à vista ou parcelamento – podem ser negociados, desde que o valor não ultrapasse o total estipulado no contrato. As escolas não podem exigir garantias, como cheques pré-datados e notas promissórias.
– Desistência/cancelamento: caso desista antes do início das aulas, o consumidor deve solicitar a devolução de valores pagos. A escola pode reter parte da quantia, se houver despesas administrativas e a previsão da cobrança constar no contrato.
– Inadimplência: o aluno inadimplente não tem direito à renovação da matrícula, mas pode solicitar o trancamento. Caso opte pela transferência, seus documentos não podem ser retidos/negados.
Atenção: se estiver matriculado e ficar inadimplente, o aluno não pode ser impedido de fazer provas e avaliações.
Dúvidas e reclamações
Em caso de problemas, o consumidor pode procurar a unidade de Procon mais próxima de sua residência. Também é possível utilizar o PROCON+, que está disponível pelo aplicativo MT Cidadão. O Procon-MT disponibiliza também o atendimento por WhatsApp pelo número (65) 99228-3098.
Outra opção é registrar uma reclamação pela plataforma Consumidor.gov.br, que está disponível 24 horas por dia, todos os dias da semana.
Fonte: Governo MT – MT
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