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MPMT dialoga sobre prevenção ao câncer de próstata no Novembro Azul

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A prevenção e os avanços no tratamento do câncer de próstata, em alusão ao Novembro Azul, foi o tema de terça-feira (4) da entrevista do projeto Diálogos com a Sociedade à Rádio CBN Cuiabá, no estúdio de vidro localizado no Várzea Grande Shopping. Participaram do diálogo o promotor de justiça Milton Mattos da Silveira Neto, coordenador do Centro de Apoio Operacional da Saúde do MPMT, o urologista e cirurgião robótico Fernando Leão Costa, e o rádio-oncologista Victor Cezar Sano Garcia.
Os especialistas destacaram que o câncer de próstata é o segundo mais incidente entre homens no Brasil e que, quando diagnosticado precocemente, as chances de cura chegam a 95%. O promotor Milton Mattos explicou que “o Ministério Público atua na tutela coletiva da saúde, buscando soluções estruturais para garantir acesso ao tratamento oncológico”. Ele ressaltou que está em andamento a elaboração da Política Estadual de Câncer, que deverá mapear os serviços disponíveis e reduzir deslocamentos de pacientes para outras regiões. “Nosso objetivo é garantir que o paciente seja tratado próximo de sua casa, evitando a chamada ‘ambulância-terapia”, afirmou. O urologista Fernando Leão Costa reforçou a importância do rastreamento por meio do exame de toque e PSA, alertando que “a detecção precoce é fundamental para salvar vidas”. Ele também apresentou os benefícios da cirurgia robótica, considerada um marco na urologia moderna. “A cirurgia robótica veio para minimizar sequelas. Os pacientes mantêm sua qualidade de vida, com menor risco de disfunção erétil e incontinência urinária. É um avanço extraordinário”, destacou. Fernando enfatizou um avanço no Sistema Único de Saúde (SUS). “A tecnologia foi incluída na tabela do SUS em setembro e deve começar a ser disponibilizada aos pacientes em até seis meses”, revelou. Já o rádio-oncologista Victor Cezar Sano Garcia, dividiu experiências na radioterapia, como a técnica de Terapia de Intensidade Modulada (IMRT). “Essa tecnologia permite direcionar a dose de tratamento com alta precisão, preservando tecidos saudáveis e reduzindo efeitos colaterais. O grande diferencial é entender quem é o paciente ideal para a radioterapia ou para a cirurgia’, explicou. Apesar dos avanços, Milton Mattos apontou desafios que ainda precisam ser enfrentados, como falhas na execução do contrato com o Hospital do Câncer e a deficiência do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) em exames complexos, ‘A falta de exames genéticos e outros testes, especialmente na oncologia pediátrica, obriga pacientes a buscar tratamento fora do estado. É uma situação que precisa ser resolvida com urgência”, alertou. O promotor também mencionou a criação de um comitê para acompanhar decisões judiciais relacionadas à oncologia. “Quando assumi a Promotoria, já existia uma sentença contra o Estado. Para que essas decisões sejam cumpridas, é necessário criar condições práticas e orçamentárias. Por isso, presidimos um comitê que há dois anos busca soluções concretas”, explicou.Dose dupla – Nesta edição do projeto Diálogos com a Sociedade, as entrevistas serão realizadas em dois horários diários, diretamente do Várzea Grande Shopping: às 14h, com transmissão ao vivo pela Rádio CBN Cuiabá, e às 18h, com transmissão ao vivo pelo SBT Cuiabá (canal 5.1) e exibição simultânea pela plataforma MT Play. Os programas também estão disponíveis no canal oficial do MPMT no YouTube e na página institucional no Instagram.Parceria – O Diálogos com a Sociedade conta com o apoio de parceiros institucionais como Águas Cuiabá, Amaggi, Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT), Associação Matogrossense dos Produtores de Algodão (Ampa), Bom Futuro, CBN Cuiabá, Energisa, Instituto da Madeira do Estado de Mato Grosso (Imad), Instituto Mato-grossense de Carne (Imac), Kopenhagen, Nova Rota do Oeste, Oncomed-MT, SBT Cuiabá, Sicredi e Várzea Grande Shopping.

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Fonte: Ministério Público MT – MT

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MPMT reforça combate ao desmatamento com rastreabilidade da madeira

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O Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) tem se destacado no cenário nacional e internacional por sua atuação estratégica no enfrentamento ao desmatamento ilegal e à exploração irregular de madeira. Uma das ferramentas que tem potencializado essa atuação é o protocolo de rastreabilidade da madeira, criado por meio de uma parceria entre o Centro de Apoio Técnico à Execução Ambiental (CAEx Ambiental) e instituições de pesquisa da América Latina.A metodologia permite verificar a origem da madeira apreendida, contribuindo de forma decisiva para a responsabilização cível e criminal de infratores e para a proteção das florestas nativas. A partir de diligências e coleta de amostras de madeira durante o transporte ou em madeireiras, o MPMT aplica técnicas que incluem a verificação da procedência do material, com base em critérios científicos e protocolos próprios.“O protocolo de rastreabilidade da madeira é uma ferramenta essencial para garantir a legalidade da cadeia produtiva e combater a exploração ilegal. Ele nos permite verificar, com base em evidências técnicas, se a madeira realmente foi extraída do local declarado”, explica o procurador de Justiça Gerson Barbosa, coordenador do CAEx Ambiental e do Grupo de Atuação Especial contra o Desmatamento Ilegal, Incêndios Florestais e Queimadas (GAEDIQ).O protocolo ganhou repercussão internacional ao ser tema do artigo científico “Combinação de características da madeira como abordagem promissora para verificação da origem da madeira e sua aplicação na cadeia produtiva brasileira”, publicado na revista Science of the Total Environment. O estudo foi assinado por uma equipe multidisciplinar de pesquisadores de instituições brasileiras e internacionais, incluindo Bruna Hornink, Daigard Ricardo Ortega-Rodriguez, Deoclecio J. Amorim, Peter Groenendijk, Kathelyn Paredes-Villanueva e o analista e engenheiro florestal do MPMT José Guilherme Roquette, entre outros.A pesquisa propõe uma abordagem inovadora e de baixo custo para rastrear a origem geográfica da madeira, utilizando características físicas e químicas do lenho, como densidade, taxas de crescimento e elementos químicos como cálcio, potássio, enxofre e alumínio, servindo como “impressões digitais” da madeira. “Com o uso de espectrômetros portáteis de fluorescência de raios X (pXRF) e modelos de aprendizado de máquina, foi possível alcançar uma acurácia de até 83% na identificação da origem da madeira em escala regional e 63% em nível local. Dessa forma, nós conseguimos distinguir a origem de amostras de áreas separadas por apenas 30 km”, explica José Guilherme Roquette.A aplicação da metodologia em campo é promissora, eficiente e de célere resultado por ser acessível, confiável e menos dependente de infraestrutura laboratorial. “A ciência tem sido uma grande aliada na construção de métodos mais eficazes de fiscalização. O reconhecimento internacional dessa metodologia reforça a importância do trabalho técnico desenvolvido pelo MPMT e seus parceiros. É o maior avanço no combate ao desmatamento ilegal após o revolucionário convênio com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) em 2004, quando Ministério Público de Mato Grosso passou a usar imagem de satélite”, finalizou o procurador de Justiça.Para acessar o artigo traduzido para o português clique aqui.

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Fonte: Ministério Público MT – MT

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