Mato Grosso
Governo de MT apresenta potencial agrícola a delegação chinesa em reunião sobre Ferrovia Bioceânica

A secretária adjunta de Agronegócios, Crédito e Energia de Mato Grosso, Linacis Vogel Lisboa, representou o Estado na reunião entre o governo brasileiro e uma delegação técnica da República Popular da China, realizada para discutir parcerias bilaterais na área de transportes.
O encontro realizado de forma híbrida na manhã desta terça-feira (15.4), em Brasília (DF), teve como principal pauta a Ferrovia Bioceânica, projeto estratégico que visa criar um corredor de transporte ligando o Oceano Atlântico ao Oceano Pacífico. A previsão é que a ferrovia tenha início no Porto Sul, em Ilhéus (BA), e siga até o Porto de Chancay, no Peru, passando por Bahia, Goiás, Mato Grosso, Rondônia e Acre, além do território peruano.
Durante a reunião, o governo chinês recebeu informações sobre as principais rotas de escoamento de mercadorias no Brasil, com destaque para a localização dos polos de produção e os custos logísticos envolvidos. Linacis apresentou os dados de Mato Grosso, ressaltando que o estado é o maior produtor de grãos e carne bovina do país e preserva 60% do seu território.
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Ela destacou que, nos últimos 30 anos, graças à atuação conjunta entre o setor público e privado, a agricultura mato-grossense cresceu 1.612%. A safra 2024/2025 deve atingir um recorde de 101 milhões de toneladas, com projeções de chegar a 140 milhões até 2030.
Os representantes chineses também foram informados de que Mato Grosso é responsável por 31,6% da produção de grãos do país, possui um rebanho de 32,8 milhões de cabeças de gado e concentra 73% da produção nacional de etanol de milho, com 21 usinas em operação, sendo 11 de milho.
“Todos os estados que podem ser atravessados pela Ferrovia Bioceânica apresentaram seus potenciais de produção, necessidades e demandas. Acredito que os chineses buscam identificar o potencial de mercado que justifique o investimento. Mostramos que Mato Grosso cresce em ritmo capaz de atender a demanda global por alimentos. A logística é um desafio, mas o Governo do Estado tem feito sua parte com a ferrovia estadual e a pavimentação de 6 mil km de rodovias”, afirmou Linacis.
Fonte: Governo MT – MT

Mato Grosso
Justiça nega pedido do MPE e mantém obras no Morro de Santo Antônio

O juiz Antônio Horácio da Silva Neto, da Vara Especializada do Meio Ambiente de Cuiabá, negou pedido liminar (provisório) do Ministério Público Estadual e manteve as obras do Governo do Estado no Morro de Santo Antônio.
A decisão foi dada nesta quinta-feira (17.4) e levou em consideração o fato de o Estado estar cumprindo os requisitos legais e o “impacto positivo” da obra.
“Indefiro o pedido de tutela de urgência formulado incidentalmente pelo Ministério Público do Estado de Mato Grosso e determino que lhe seja dado vista dos autos pelo prazo de 15 dias úteis, devendo no retorno ser designada data, conforme agenda deste juízo para uma inspeção judicial ao local dos fatos, intimando-se as partes pelos meios processualmente para acompanhamento, as quais poderão levar, querendo, seus técnicos de confiança”, diz trecho da decisão.
O Governo do Estado realiza obras no local para melhorar o acesso ao morro, que tem uma área de 258 hectares e uma altitude de 450 metros, com uma das mais belas vistas panorâmicas em Mato Grosso. Contudo, as obras estão paralisadas.
O objetivo é dar maior infraestrutura para os turistas e a população, fomentando as visitas no local de forma sustentável.
Porém, o Ministério Público Estadual pediu judicialmente que a obra fosse embargada.
A decisão
De acordo com o juiz Antonio Horácio, a tese do Ministério Público em relação à obra não é “minimamente razoável”.
“No caso em análise, não vejo nos autos elementos robustos que evidenciem, de maneira inequívoca, o risco iminente e irreversível que justifique, neste momento, a intervenção judicial excepcional pretendida”, afirmou.
Para o magistrado, apesar de ser fundamental preservar todo o ambiente natural do Morro de Santo Antônio, também é preciso que o local seja acessado pela população.
“Um bem ambiental invisível ao público está mais vulnerável à indiferença e à degradação silenciosa”, ressaltou.
O juiz verificou que o Estado “fez a lição de casa” e regularizou as pendências questionadas pelo Ministério Público, portanto, a obra poderá continuar a ser executada.
“Desse modo, as assertivas contidas no pedido de tutela de urgência incidental perdem a sua força para garantir os pleitos liminares nela lançados, de sorte que a partir de agora a situação processual vai exigir apenas e tão somente as finais verificações sobre a omissão estatal ou sua ação conforme as regras ambientais para definir eventualmente a procedência, ou não, de algum dos pleitos da peça madrugadora, que inclusive poderão ter nova apreciação deste juízo para lhes dar efetividade na sentença”, decidiu.
Fonte: Governo MT – MT
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