DESEMPREGO
Desemprego fica estável e atinge 6,6% no trimestre terminado em abril, diz IBGE; CLT bate recorde
A taxa de desemprego no Brasil ficou em 6,6% no trimestre terminado em abril, aponta a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada nesta quinta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O percentual representa estabilidade em relação ao trimestre anterior, quando a taxa de desocupação era de 6,5%.
Com isso, 7,3 milhões de pessoas estão sem emprego no país. O número também ficou estável na comparação com o trimestre terminado em janeiro (7,2 milhões) e recuou 11,5% (ou 941 mil pessoas) em relação ao ano passado, quando 8,2 milhões de brasileiros estavam desocupados.
Já o contingente de trabalhadores com carteira assinada no setor privado atingiu patamar recorde (39,6 milhões), segundo o IBGE, registrando crescimento de 0,8% em relação ao trimestre anterior e de 3,8% frente ao mesmo período de 2024.
A taxa composta de subutilização, que representa a força de trabalho “desperdiçada” no país, ficou em 15,4%, resultado também considerado estável na comparação trimestral (15,5%), e com queda de 2,0 p.p na comparação anual.
“A estabilidade nas taxas de desocupação e subutilização confirma o que o primeiro trimestre apontou, ou seja, uma boa capacidade de absorção dos empregos temporários constituídos no último trimestre de 2024”, explica William Kratochwill, analista da pesquisa.
Além disso, “o mercado de trabalho apresentando níveis mais baixos de subutilização naturalmente impulsiona as contratações formalizadas, uma vez que a mão de obra mais qualificada exige melhores condições de trabalho”, observa William.
Veja os destaques da pesquisa
- Taxa de desocupação: 6,6%
- População desocupada: 7,3 milhões de pessoas
- População ocupada: 103,3 milhões
- População fora da força de trabalho: 66,8 milhões
- População desalentada: 3 milhões
- Empregados com carteira assinada: 39,6 milhões
- Empregados sem carteira assinada: 13,7 milhões
- Trabalhadores por conta própria: 26 milhões
- Trabalhadores informais: 39,1 milhões
Economia
Ministro convoca governadores e empresários para barrar oposição e acabar contra ataques ao Brasil
Com a entrada em vigor das novas tarifas impostas pelos Estados Unidos a produtos exportados pelo Brasil, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, chamou empresários e a governadores a atuarem junto à oposição, para convencê-la a abandonar a postura radical e passar a defender a economia brasileira e os interesses nacionais.
O ministro afirmou que a oposição está atrapalhando o país e defendeu a separação entre as discussões política e econômica. “A oposição está atrapalhando o país e não sou eu que estou dizendo, é a oposição que está dizendo. Eles estão anunciando que vão atrapalhar o país. Tem uma entrevista no jornal de um líder da oposição, da extrema-direita brasileira, dizendo que vai fazer o possível para atrapalhar o País”, disse Haddad nesta quarta-feira (06).
O ministro da Fazenda afirmou que, no atual cenário mundial, o Brasil é a única nação que tem uma força interna em Washington atuando contra o interesse nacional.
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Diante das tarifas de até 50% que agora passam a ser pagas por produtos brasileiros que chegam aos Estados Unidos, Haddad afirmou que o governo faz sua parte e busca a negociação, mas é necessária também uma ação coordenada de empresários e governadores em defesa dos interesses dos estados e dos setores da economia.
“É preciso ação coordenada das forças nacionais, estou falando do empresariado, dos governadores, de todos, para inibir o crime de lesa-pátria que está sendo cometido diariamente nos jornais”, disse.
Haddad lembrou que os governadores foram eleitos pelo povo e têm que defender os interesse de seus estados. “Isso tem que envolver os governadores de oposição, que aqui não se trata mais de situação e oposição, os estados estão sendo afetados. Então, os governadores que têm proximidade com a extrema direita, eles têm que fazer valer as prerrogativas do seu mandato, não é fingir que não tem nada acontecendo, se esconder embaixo da cama e desaparecer. Não dá pra ser assim”.
Segundo o ministro, o mesmo vale para o empresariado, que também pode fazer gestão junto à oposição. “O empresariado, além de vir pra Brasília, tem que conversar com a oposição, passar a mão no telefone e ligar pra turma que quer ver o circo pegar fogo parar com isso”.
Medidas de proteção
O ministro da Fazenda informou que as medidas de proteção para os setores afetados pelo tarifaço dos Estados Unidos serão encaminhadas ao Planalto nesta quarta-feira (6/7), para aprovação. A data de anúncio das ações ainda não está definida. “Vamos ter o plano muito detalhado para começar a atender, sobretudo, aqueles que são pequenos e não têm alternativas à exportação para os EUA, que é a preocupação maior do presidente, o pequeno produtor”, disse o ministro.
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