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Vereadora Maria Avalone repudia aumento da violência contra mulheres e defende políticas públicas

Publicado em

DNA – Assessoria da vereadora Maria Avalone

A vereadora Maria Avalone (PSDB), presidente da Comissão de Direitos da Mulher da Câmara Municipal de Cuiabá, manifestou repúdio à escalada da violência contra as mulheres em Mato Grosso. Em sua fala, a parlamentar destacou que o estado permanece entre os que mais registram feminicídios no país, evidenciando a urgência de ações concretas para enfrentar essa realidade.
“Só na última semana, tivemos quatro casos graves registrados em nosso estado. São vidas interrompidas pela brutalidade. Mato Grosso segue liderando um triste ranking: é um dos estados onde mais se mata mulheres no Brasil”, afirmou.
De acordo com dados recentes, os municípios de Cáceres, Lucas do Rio Verde, Rondonópolis, Sinop e Cuiabá lideram o número de ocorrências em 2025, com dois casos confirmados cada. Casos marcantes também chocaram a sociedade, como o de Tainara Raiane da Silva, de 21 anos, que teve o corpo incendiado pelo namorado em Nobres e faleceu após 43 dias internada o de Regiane Alves da Silva, de 29 anos, assassinada a facadas pelo marido na frente das filhas, em Confresa e o de Vitória Camily Carvalho Silva, de 22 anos, morta a tiros pelo ex-namorado durante uma festa familiar, em Várzea Grande.
Habitação como política de proteção
Maria Avalone ressaltou a importância de programas como o Casa Cuiabana, da Secretaria de Habitação de Cuiabá, que será ampliado com recursos federais. Segundo a vereadora, garantir moradia digna é essencial para mulheres em situação de vulnerabilidade, que muitas vezes permanecem em relacionamentos abusivos por dependência financeira.
“Ter acesso à casa própria representa a chance de recomeçar com dignidade e segurança”, pontuou.
Orçamento da Mulher: garantia de recursos e planejamento
A vereadora também destacou a Lei do Orçamento da Mulher, de sua autoria, já sancionada e em fase de articulação com a Secretaria Municipal de Planejamento. A proposta visa assegurar recursos específicos para ações voltadas às mulheres nas áreas de saúde, educação, habitação, segurança, capacitação profissional e acolhimento.
“É por meio desse orçamento que vamos conseguir criar políticas estruturantes e duradouras. A política pública tem que ser o começo de um novo caminho”, afirmou.
Compromisso contínuo
Maria Avalone reafirmou seu compromisso com o enfrentamento à violência de gênero e com a construção de políticas públicas efetivas.
“Cuiabá precisa de coragem para enfrentar essa realidade. Precisamos agir com responsabilidade, planejamento e ações concretas. A violência não pode continuar sendo o fim da linha para tantas mulheres”, concluiu.

Fonte: Câmara de Cuiabá – MT

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Cuiabá

Audiência Pública sobre o fechamento da Santa Casa é realizada na Câmara de Cuiabá

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Da Assessoria – Vereador Alex Rodrigues
Foi realizada nesta quarta-feira (09), no plenário da Câmara Municipal de Cuiabá, a audiência pública que discutiu o fechamento do hospital Santa Casa de Misericórdia. A audiência, convocada pelo vereador Alex Rodrigues, contou com a participação de médicos, pacientes e familiares de pessoas que dependem do atendimento oferecido pelo hospital.
Apesar do convite oficial, nenhum representante do Governo do Estado de Mato Grosso compareceu ao debate, deixando claro, mais uma vez, a ausência de diálogo e de empatia com quem depende da saúde pública para sobreviver.
“Isso mostra que já têm uma decisão tomada, sem sequer escutar quem realmente sofre na pele. Estão certos de seus caminhos sem nem se colocar no lugar de quem está doente e sem alternativa”, lamentou o vereador Alex Rodrigues, ao reforçar que o fechamento da unidade pode trazer consequências devastadoras para milhares de mato-grossenses.
A audiência reuniu vozes importantes da área da saúde e da defesa dos direitos dos pacientes. Entre os participantes estavam:
– Dr. Milton Figueiredo, promotor da Vara da Saúde,
– Dr. Francisco Pereira, médico com mais de 30 anos de atuação na Santa Casa,
– Dr. Paulo Figueiredo, patologista e ex-presidente da unidade,
– Dr. Adriano Pinho, representante do Conselho Regional de Medicina (CRM).
Todos foram unânimes ao afirmar: a Santa Casa é essencial e não pode fechar.
Atualmente, o hospital é referência no atendimento SUS em Cuiabá, acolhendo pacientes oncológicos, pessoas em tratamento de hemodiálise, crianças em pronto atendimento pediátrico e diversos casos de média e alta complexidade nas áreas de neurologia, psiquiatria, cirurgia, cardiologia, entre outras.
Os mesmos afirmaram que mesmo com a criação de novos hospitais, nenhum deles oferecerão a gama de especialidades e a estrutura já existente na Santa Casa. “Investir em novos prédios enquanto se fecha uma unidade que já salva vidas é um contrassenso”, disse.
Os relatos emocionantes de pacientes e familiares presentes também marcaram o dia. Muitos afirmaram que, sem a Santa Casa, terão que buscar atendimento em outras cidades, o que significa mais despesas e riscos em meio ao tratamento.
“Tem gente que vive em casas de apoio perto do hospital, pagando o que pode. Tirar essas pessoas daqui é mais do que injustiça. É crueldade”, afirmou uma das participantes.
Ao final da audiência, Alex Rodrigues reforçou seu compromisso de continuar lutando pela permanência da Santa Casa mesmo sem retorno das principais entidades. “A saúde não pode fechar as portas. Isso é inegociável”, concluiu.

Fonte: Câmara de Cuiabá – MT

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