Eleições OAB MT
Mais de 600 advogados de Sinop participam de evento em apoio a Pedro Paulo e Sgarbi
A advocacia de Sinop se reuniu, na noite desta quinta-feira (07), para reforçar o desejo da classe de eleger o advogado Pedro Paulo como novo presidente da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) e Odalgir Sgarbi como presidente da subseção sinopense. Em evento que contou com a presença de mais de 600 profissionais, a Chapa 2 – “Nova OAB” apresentou um conjunto de propostas para a categoria.
“Mostramos que temos propostas originais e factíveis e, por isso, Sinop referendou nossa chapa. Teremos a parceria do amigo Sgarbi, que fará uma gestão com investimentos no esporte e em cursos e pós-graduações”, afirma o advogado Huendel Rolim, que será o presidente da Caixa de Assistência dos Advogados de Mato Grosso (CAAMT).
Na ocasião, advogados e advogadas da região puderam conhecer projetos que Pedro Paulo pretende executar durante o seu mandato na instituição mato-grossense. Entre as ações, foram apresentados os compromissos de garantir que a OAB-MT tenha a menor anuidade do Brasil e ainda a isenção da taxa, pelo período de um ano, para profissionais em início de carreira.
A Chapa 2 também promete dar atenção especial às mulheres, com a implantação de programas exclusivos ao público feminino. Entre os exemplos estão o Gestação Segura e o BabyAdv, que assegurarão suporte para advogadas, durante e após a gravidez. Além desses, o Fortaleça sua Voz ofertará apoio psicológico para vítimas de violência doméstica.
A chapa liderada por Pedro Paulo tem como vice-presidente a Drª Luciana Castrequini, como secretário-geral o Drº Daniel Paulo Maia Teixeira, a secretária-adjunta Drª Adriana Cardoso Sales de Oliveira e como tesoureiro o Drº Rodolpho Augusto Souza Vasconcellos Dias. A eleição para diretoria da Seccional Mato Grosso, pelo triênio 202/2027, acontece no dia 18 de novembro.
Fonte: Eleições OAB MT
Agronegócio
Deputado quer que Carrefour indenize produtores por danos à imagem da carne
As declarações do CEO global do Carrefour, Alexandre Bompard, contra a qualidade da carne produzida no Mercosul continuam a gerar reações contundentes no Brasil. Para o deputado Alceu Moreira, o pedido de desculpas enviado ao Ministério da Agricultura não é suficiente para reparar os danos causados à imagem da produção nacional. Ele defende que o Carrefour seja obrigado a indenizar os produtores brasileiros e a publicar uma retratação em toda a Europa.
“O Carrefour atacou publicamente a carne brasileira, e agora tenta resolver com uma carta enviada em privado ao governo. Isso não é admissível. A imagem da nossa carne, construída ao longo de cinco décadas, foi atingida. Não queremos apenas desculpas, mas uma compensação pelos prejuízos causados aos produtores”, afirmou Moreira, em discurso na Câmara dos Deputados.
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A decisão inicial do Carrefour de não vender carnes do Mercosul na França, justificada por uma suposta incompatibilidade com os padrões europeus, provocou uma onda de boicotes no Brasil. Frigoríficos se recusaram a abastecer as lojas da rede no país, enquanto associações de produtores criticaram duramente a postura do grupo.
“O Brasil é responsável por 27% da carne consumida na Europa. A acusação de que nossa produção não atende às normas é injusta e prejudica todo o setor. Queremos que o Carrefour repare os danos com uma campanha de retratação nos principais veículos de comunicação europeus”, destacou o deputado.
No Paraguai, sindicatos agropecuários também exigem que o Carrefour se desculpe com todo o Mercosul. Alfred Fast, presidente da Federação das Cooperativas de Produção (Fecoprod), afirmou que a carne produzida na região não apenas atende, mas muitas vezes supera os padrões internacionais.
“O Carrefour deve uma retratação a todos os países do Mercosul. Produzimos com qualidade e segurança alimentar reconhecidas globalmente. Essa campanha prejudica nossa reputação de forma injusta”, disse Fast.
A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) já anunciou que ingressará com uma ação na justiça europeia contra o Carrefour, reforçando as exigências de reparação financeira e moral. Para Alceu Moreira, o Brasil deve ser firme na defesa de sua produção.
“Não podemos permitir que um CEO tente agradar seus produtores atacando a carne brasileira. Nossa produção é exportada para o mundo inteiro com padrões rigorosos. Vamos exigir justiça e a devida reparação por esse ataque irresponsável”, concluiu o deputado.
O caso ressalta a importância de o Brasil reforçar sua defesa no cenário internacional, protegendo a reputação do agronegócio e seus produtores, especialmente em tempos de intensa competição global.
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