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ALGEMADOS NO BRASIL

Algemas em deportados pelos EUA são ‘praxe’, mas só durante o voo, diz PF; uso após desembarque gerou tensão

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O uso de algemas em migrantes brasileiros deportados sempre foi praxe do governo dos Estados Unidos, segundo a Polícia Federal.

Fontes ligadas à PF esclarecem que essa prática ocorre exclusivamente nos voos fretados pelo governo norte-americano para repatriação dessas pessoas, exatamente o caso do voo que trouxe ao país os primeiros 88 brasileiros deportados após Donald Trump assumir a presidência dos EUA.

Ainda de acordo com essas fontes, a praxe é retirar as algemas dos migrantes quando o avião fretado pousa no Brasil. Entretanto, isso não aconteceu no voo que chegou ao país na sexta-feira (24): os brasileiros foram mantidos algemados durante o desembarque em Manaus.

De acordo com esses interlocutores da PF, os migrantes não poderiam desembarcar em solo brasileiro algemados porque não são prisioneiros.

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O governo brasileiro reagiu à conduta da imigração norte-americana e protestou contra o que chamou de “uso indiscriminado de algemas”.

“O uso indiscriminado de algemas e correntes viola os termos de acordo com os EUA, que prevê o tratamento digno, respeitoso e humano dos repatriados”, diz o comunicado.

Na nota, o governo brasileiro diz ainda que os brasileiros foram submetidos a “tratamento degradante” e que considera “inaceitável” o desrespeito ao acordo firmado entre Brasil e EUA.

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O voo fretado pelo governo dos EUA tinha como destino a cidade de Belo Horizonte. O pouso em Manaus ocorreu porque o avião teve uma pane no sistema de ar-condicionado.

A situação, porém, levou o governo brasileiro a não autorizar que o voo seguisse para a capital mineira. Os migrantes foram levados em um voo da Força Aérea Brasileira (FAB).

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Veja momento em que dono de restaurante na Asa Sul mata ladrão

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Uma câmera de segurança instalada no interior do Don León, na 112 Sul, registrou o momento em que o dono do restaurante matou a tiros o ladrão que invadiu o estabelecimento dele. O crime aconteceu por volta das 7h desta segunda-feira (7/7).

 

Imagens obtidas com exclusividade pela coluna Na Mira mostram quando o bandido, que não teve a identidade divulgada, adentra no restaurante e é baleado enquanto subtrai mercadorias. O momento do disparo pode ser visto a partir do minuto 1:45.

O ladrão pega a sacola que está na lixeira e, em seguida, abre o caixa em busca de dinheiro em espécie. Não é possível ver se ele leva, de fato, alguma quantia.

 

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Na sequência, o homem começa a colocar garrafas de bebida alcoólica dentro do saco de lixo. No total, ele subtrai cinco garrafas.

 

No momento em que o criminoso sobe em um armário para alcançar uma sexta garrafa de bebida, o proprietário do restaurante aparece nas imagens. Assustado, o suspeito derruba a bebida no chão e tenta subir em cima do balcão, quando é atingido pelos disparos da arma de fogo.

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Legítima defesa

 

Em depoimento à Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), o comerciante alegou legítima defesa. Ele dormia no subsolo do restaurante, quando foi acordado pela esposa. A mulher teria escutado um barulho, e os dois viram o ladrão por imagens das câmeras de segurança.

 

O empresário, então, pegou um revólver calibre 38, deixado pelo pai falecido, e abordou o invasor. O ladrão teria gritado e se movimentado rapidamente; em seguida, acabou baleado próximo à têmpora.

 

Com o suspeito, que morreu na hora, os peritos da PCDF encontraram caixas de bombom da marca Lindt, dinheiro e um cartão de transporte coletivo em nome de outra pessoa.

Uma equipe da Polícia Militar (PMDF) foi ao local da ocorrência e encontrou o invasor caído e sem sinais vitais. Enquanto os peritos atuavam, o empresário foi levado para a 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul), onde prestou depoimento.

 

O comerciante acabou autuado por homicídio. Contudo, a tese da legítima defesa permitiu a ele o pagamento de fiança, no valor de R$ 800.

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Arma irregular

 

A polícia verificou que a arma usada pelo empresário, estava registrada em nome do pai dele, identificado como Sérgio Zampieri Junior, e com o registro vencido. Apreendido, o item também passa por perícia.

 

Até a mais recente atualização desta reportagem, a identidade do invasor não havia sido divulgada. A PCDF ainda deve ouvir testemunhas e analisar imagens de câmeras de segurança próximas ao local do crime, para entender todos os detalhes do ocorrido.

Assista abaixo o vídeo:

 

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