Agronegócio

Sancionada, lei dos bioinsumos representa avanço para o agronegócio

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O governo federal sancionou, nesta terça-feira (24.12) a Lei nº 15.070, que dispõe sobre os procedimentos para a produção de bioinsumos destinados ao uso agrícola, pecuário, aquícola e florestal.

A publicação da Lei nº 15.070, no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira representa um avanço significativo para o setor. Os bioinsumos, utilizados em diversos sistemas de cultivo, oferecem alternativas sustentáveis que melhoram a produtividade e reduzem impactos ambientais.

O Brasil, reconhecido como uma potência no agronegócio, enfrenta desafios logísticos crescentes para escoar sua safra recorde, que em 2024/25 deverá superar as 322 milhões de toneladas. Com a expansão dos mercados internacionais e a diversificação de produtos exportados, a eficiência logística se torna um pilar indispensável para sustentar o crescimento do setor.

A infraestrutura nacional, composta por rodovias, ferrovias, portos e hidrovias, apresenta gargalos históricos que podem comprometer o escoamento da produção. Apesar de avanços, como a ampliação de terminais portuários e investimentos em corredores de exportação, os produtores enfrentam custos elevados e prazos que limitam a competitividade no mercado internacional.

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Além dos desafios logísticos, a sustentabilidade vem ganhando protagonismo no agronegócio brasileiro. A nova legislação, ao padronizar processos e oferecer segurança jurídica, incentiva a inovação e a adoção de tecnologias de base biológica. Entre os destaques estão os incentivos fiscais e programas de capacitação, que favorecem tanto grandes quanto pequenos produtores.

A integração entre soluções logísticas modernas e práticas agrícolas sustentáveis é crucial para garantir que o Brasil mantenha sua posição de liderança global. Iniciativas como a expansão de corredores ferroviários, o uso de hidrovias e a modernização de terminais portuários, associadas à adoção de bioinsumos, são fundamentais para reduzir custos e aumentar a eficiência.

Com um cenário de safra crescente e mercados cada vez mais diversificados, é indispensável que a infraestrutura logística evolua para atender às demandas do agronegócio. Paralelamente, o compromisso com a sustentabilidade, reforçado pela nova legislação sobre bioinsumos, mostra que o Brasil está caminhando na direção certa.

Ao unir inovação, eficiência logística e práticas sustentáveis, o agronegócio brasileiro demonstra seu potencial não apenas como motor econômico, mas também como referência global em tecnologia e responsabilidade ambiental.

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Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Agronegócio impulsiona economia baiana e atinge recordes históricos

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O agronegócio consolidou seu papel como um dos principais motores da economia baiana, atingindo recordes históricos até o terceiro trimestre de 2024, de acordo com dados divulgados pela Secretaria da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura da Bahia (Seagri-BA) e pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI). O setor respondeu por 23,5% do Produto Interno Bruto (PIB) estadual, chegando a 26,5% no terceiro trimestre, um aumento significativo em relação ao mesmo período de 2023, quando a participação foi de 19,8%.

O impacto do agronegócio baiano não se limita ao estado. Sua contribuição ao PIB nacional também cresceu, passando de 5,5% em 2023 para 7,1% até o terceiro trimestre de 2024. Com um PIB estadual estimado em R$ 349 bilhões, o agronegócio adicionou aproximadamente R$ 83 bilhões, evidenciando sua relevância tanto para a Bahia quanto para o Brasil.

O Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) da Bahia alcançou R$ 54 bilhões em 2024, com destaque para as lavouras, que representaram 81% do total. Os grãos lideraram a produção agrícola, contribuindo com 57% do VBP, seguidos por cacau (12%), frutas (11%) e outras lavouras (20%). No segmento animal, a pecuária de corte foi a maior responsável, com 57%, seguida por aves (22%), leite (13%) e suínos e ovos (8%).

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Esses resultados refletem a eficiência e a capacidade do agronegócio baiano em se adaptar a desafios e maximizar oportunidades. Com uma base diversificada de produção e estratégias para ampliar sua competitividade, o setor continua sendo um pilar fundamental para o desenvolvimento econômico, social e sustentável do estado. A trajetória de crescimento reforça o papel do agronegócio como motor da economia baiana e sua contribuição para o fortalecimento da posição do Brasil como líder global no setor.

Fonte: Pensar Agro

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