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Agronegócio

Produção atingiu 223 milhões de toneladas, avaliadas em R$ 2,91 trilhões

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A produção mundial de peixes em cativeiro alcançou um marco histórico ao ultrapassar, pela primeira vez, a captura de peixes selvagens. A informação foi revelada pelo relatório “O Estado Mundial da Pesca e Aquicultura”, publicado pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO).

De acordo com o documento, que é bianual, desde 2022, o setor de pesca e aquicultura atingiu uma produção total de 223 milhões de toneladas métricas, avaliada em cerca de R$ 2,91 trilhões. Desse total, a aquicultura foi responsável por 51% da produção de animais aquáticos, consolidando-se como o principal impulsionador do crescimento. A pesquisa destaca que 63% da produção aquática cultivada ocorre em águas continentais, enquanto os 37% restantes vêm de áreas marinhas e costeiras.

O continente asiático continua a liderar o mercado, concentrando mais de 70% da produção global de animais aquáticos e 90% da aquicultura. Além disso, o relatório destacou a crescente participação das mulheres no setor, que agora representam 24% da força de trabalho na pesca e aquicultura, um aumento de 3% em relação ao ano anterior. No processamento de pescados, elas já são maioria, compondo 62% da mão de obra.

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Embora o avanço da aquicultura seja motivo de celebração, o relatório da FAO faz um alerta: a gestão inadequada dos estoques pesqueiros selvagens coloca em risco o equilíbrio ambiental e a sustentabilidade a longo prazo. A organização defende ações mais firmes para proteger os recursos naturais e assegurar o futuro do setor, que desempenha um papel crucial na segurança alimentar global.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Projeto aprovado na Comissão do Senado facilita regularização ambiental

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A Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) do Senado aprovou nesta quarta-feira (09.07) o Projeto de Lei nº 2.374/2020, que altera o Código Florestal para permitir a compensação ambiental de áreas desmatadas entre julho de 2008 e 2012. A proposta estabelece que essas áreas possam ser regularizadas mediante a preservação de uma área equivalente a 1,5 vez o passivo, desde que dentro do mesmo bioma.

A medida beneficia milhares de produtores rurais em todo o país que ficaram em situação de insegurança jurídica por terem desmatado áreas nesse período, sem poder compensar conforme as regras atuais, que exigem recuperação total da vegetação. Estima-se que cerca de 400 mil propriedades sejam afetadas, muitas delas com dificuldades para acessar crédito rural, regularizar seus cadastros ambientais e obter licenças ambientais.

Com a nova regra, esses produtores poderão compensar suas áreas desmatadas preservando outras terras nativas, o que é uma alternativa mais viável técnica e economicamente em relação à recuperação integral. Além disso, a medida mantém a proteção de Áreas de Preservação Permanente (APPs) e não altera eventuais sanções aplicadas.

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O projeto segue agora para análise da Câmara dos Deputados, e sua aprovação pode representar um avanço significativo na segurança jurídica e no estímulo à regularização ambiental, abrindo caminho para maior inclusão dos produtores no mercado formal e facilitando o acesso a políticas públicas.

Fonte: Pensar Agro

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