Agronegócio

Natal molhado em quase todo país é o que prevê o Inmet

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Este dia de Natal deve ser marcado por condições típicas do verão brasileiro, com chuvas fortes e volumosas previstas para diversas regiões do país. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu dois alertas laranja de “perigo para chuvas intensas”, vigentes até as 10h da quinta-feira (26.12).

Imagem: reprodução/Inmet

O aviso abrange 12 estados: Minas Gerais, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás, Tocantins, Pará, Rondônia, Amazonas, Bahia, Piauí e Maranhão. A previsão inclui precipitações de 30 a 60 milímetros em uma hora ou de 50 a 100 milímetros em um dia, ventos entre 60 e 100 km/h e riscos associados, como cortes de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e descargas elétricas.

No Sudeste, as condições climáticas serão diversificadas. Em Minas Gerais, incluindo a capital Belo Horizonte, as chuvas serão constantes e intensas ao longo de todo o dia, segundo o Climatempo. No Rio de Janeiro e no Espírito Santo, o maior volume de chuva ocorreu na véspera de Natal, mas hoje as precipitações continuam em forma de pancadas.

Em São Paulo, as chuvas intensas darão uma trégua na virada do feriado, mas a tendência é de aumento dos volumes até sexta-feira, especialmente em cidades como Ribeirão Preto, Campinas, Sorocaba e na região metropolitana.

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Os estados do Centro-Oeste e o Distrito Federal também terão um Natal chuvoso, com altas chances de chuvas intensas e generalizadas. Todas as capitais deverão enfrentar precipitações significativas, prevê o Instituto. Alagamentos e transtornos localizados são possibilidades em áreas urbanas, devido à intensidade da chuva e ao acúmulo de água em curto espaço de tempo.

A região Sul apresentará condições instáveis, com chuvas moderadas a fortes em Porto Alegre e no litoral de Santa Catarina. Uma frente fria avança na região, aumentando o risco de precipitações e a possibilidade de formação de um ciclone no oceano, entre o Rio Grande do Sul e o Uruguai. Esse sistema pode intensificar ventos e trazer transtornos localizados. Curitiba, porém, deverá ter um dia sem chuvas significativas.

No Norte, o alerta de chuvas fortes se estende por todos os estados, com destaque para possíveis temporais no Pará, Tocantins e Rondônia. No Nordeste, o risco maior de chuvas volumosas concentra-se no centro-sul do Maranhão, sul do Piauí e oeste da Bahia. As capitais Teresina e São Luís podem enfrentar pancadas moderadas a fortes, enquanto as demais capitais entre Salvador e Fortaleza devem ter chuvas isoladas, sem maiores impactos.

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Para o agronegócio, a previsão de chuvas em larga escala traz benefícios e preocupações. Em algumas regiões, as precipitações favorecem o desenvolvimento de culturas como soja, milho e café, além de reforçar os reservatórios hídricos. No entanto, os volumes excessivos e as tempestades podem prejudicar a colheita, danificar infraestrutura e comprometer a logística.

Os produtores devem estar atentos aos avisos meteorológicos e reforçar medidas preventivas, como drenagem adequada e proteção de áreas vulneráveis. O clima segue como um fator crítico para o setor, exigindo planejamento e agilidade diante das adversidades.

O Inmet continuará monitorando as condições e atualizando os alertas conforme necessário. A colaboração entre instituições meteorológicas e o setor produtivo é essencial para minimizar os impactos das chuvas intensas neste período festivo.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Agronegócio impulsiona economia baiana e atinge recordes históricos

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O agronegócio consolidou seu papel como um dos principais motores da economia baiana, atingindo recordes históricos até o terceiro trimestre de 2024, de acordo com dados divulgados pela Secretaria da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura da Bahia (Seagri-BA) e pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI). O setor respondeu por 23,5% do Produto Interno Bruto (PIB) estadual, chegando a 26,5% no terceiro trimestre, um aumento significativo em relação ao mesmo período de 2023, quando a participação foi de 19,8%.

O impacto do agronegócio baiano não se limita ao estado. Sua contribuição ao PIB nacional também cresceu, passando de 5,5% em 2023 para 7,1% até o terceiro trimestre de 2024. Com um PIB estadual estimado em R$ 349 bilhões, o agronegócio adicionou aproximadamente R$ 83 bilhões, evidenciando sua relevância tanto para a Bahia quanto para o Brasil.

O Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) da Bahia alcançou R$ 54 bilhões em 2024, com destaque para as lavouras, que representaram 81% do total. Os grãos lideraram a produção agrícola, contribuindo com 57% do VBP, seguidos por cacau (12%), frutas (11%) e outras lavouras (20%). No segmento animal, a pecuária de corte foi a maior responsável, com 57%, seguida por aves (22%), leite (13%) e suínos e ovos (8%).

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Esses resultados refletem a eficiência e a capacidade do agronegócio baiano em se adaptar a desafios e maximizar oportunidades. Com uma base diversificada de produção e estratégias para ampliar sua competitividade, o setor continua sendo um pilar fundamental para o desenvolvimento econômico, social e sustentável do estado. A trajetória de crescimento reforça o papel do agronegócio como motor da economia baiana e sua contribuição para o fortalecimento da posição do Brasil como líder global no setor.

Fonte: Pensar Agro

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