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Agronegócio

Mato Grosso deve produzir 49,62 milhões de toneladas e manter liderança nacional

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O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) revisou suas projeções para a safra de soja 2024/25 em Mato Grosso, estimando uma produção de 49,62 milhões de toneladas. Este volume representa um aumento de 5,22% em relação à previsão anterior e um crescimento significativo de 27,05% comparado à safra 2023/24.

A área plantada manteve-se estimada em 12,66 milhões de hectares, um incremento de 1,47% em relação à temporada anterior. O destaque fica por conta da produtividade, que atingiu 65,31 sacas por hectare, superando em 25,22% o rendimento da safra passada.

Essas revisões baseiam-se em dados coletados pelo Projeto Imea em Campo, realizado em parceria com outras instituições. Durante 57 dias, entre dezembro de 2024 e fevereiro de 2025, as equipes percorreram mais de 31 mil quilômetros, abrangendo 88 municípios produtores de soja, que juntos representam uma área de 11 milhões de hectares.

Foram realizadas 802 avaliações detalhadas, incluindo análises agronômicas, avaliação da sanidade das lavouras e coletas de amostras para verificar o peso dos grãos, contribuindo para um panorama preciso da produção.

Em âmbito nacional, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estima que a produção de grãos no Brasil para a safra 2024/25 atinja 325,7 milhões de toneladas, um aumento de 9,4% em relação à temporada anterior. Este crescimento é atribuído tanto ao aumento de 2,1% na área cultivada, estimada em 81,6 milhões de hectares, quanto à recuperação de 7,1% na produtividade média das lavouras, prevista para 3.990 quilos por hectare.

Especificamente para a soja, projeta uma produção recorde de 174,88 milhões de toneladas na safra 2024/25, o que representa um aumento de 14,8% em relação à temporada anterior.

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As condições climáticas favoráveis ao longo do ciclo da cultura têm sido apontadas como fatores determinantes para o aumento da produtividade tanto em Mato Grosso quanto no cenário nacional. Esses dados reforçam a importância do acompanhamento técnico e das parcerias institucionais na obtenção de informações precisas sobre a produção agrícola no país.

Isan Rezende

Com a projeção de 49,62 milhões de toneladas para a safra 2024/25, Mato Grosso deve manter sua posição de maior produtor de soja do Brasil, respondendo por aproximadamente 28% da produção nacional estimada. Esse volume reforça a liderança do estado no setor, consolidando sua importância na oferta do grão para o mercado interno e para as exportações.

“Essa revisão do Imea para a safra para Mato Grosso confirma o que já sabemos há anos: nosso estado é a força motriz da produção de soja no Brasil e no mundo. Alcançar 49,62 milhões de toneladas significa não apenas manter a liderança nacional, mas consolidar Mato Grosso como o maior produtor mundial de soja, já que o Brasil é o principal exportador global do grão. Isso só é possível graças ao trabalho incansável dos produtores, à adoção de novas tecnologias no campo e ao apoio de políticas públicas que incentivam o crescimento sustentável do setor”, comentou o presidente do Instituto do Agronegócio (IA), Isan Rezende.

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Rezende lembrou que o Brasil responde por mais da metade das exportações mundiais de soja. “Como o Mato Grosso é o maior produtor,  significa que nosso Estado é o líder mundial em soja, o que contribuinte desse volume, garante competitividade ao país no comércio internacional. Isso reforça a relevância do estado não apenas para a economia brasileira, mas também para a segurança alimentar global. Nossa produção abastece os principais mercados consumidores, como China e Europa, e fortalece a posição do Brasil como referência em produtividade e eficiência. Esse resultado não é por acaso: vem do investimento constante em infraestrutura, logística e pesquisa, além de uma administração estadual comprometida com a desburocratização e o incentivo ao agronegócio”, avaliou o presidente do IA.

“Mato Grosso não é apenas o maior produtor, mas um exemplo de gestão e inovação no campo. Ano após ano, mostramos que é possível crescer de forma sustentável, aumentando a produtividade sem expandir significativamente a área plantada. O avanço de 25,22% na produtividade em relação à safra passada demonstra que nossos agricultores estão cada vez mais preparados para enfrentar desafios e aproveitar as melhores oportunidades. O estado tem sido um parceiro estratégico do agronegócio, oferecendo suporte para que o setor continue impulsionando a economia e gerando emprego e renda para milhares de pessoas. Nossa missão é seguir aprimorando processos, investindo em tecnologia e garantindo que Mato Grosso continue sendo a potência agrícola que movimenta o Brasil e o mundo”, completou Isan Rezende.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Plano safra 24/25 recebe reforço de mais R$ 4 bilhões

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O governo federal anunciou a redistribuição de cerca de R$ 4 bilhões em recursos do Plano Safra 2024/25 para atender melhor as demandas dos produtores rurais nesta reta final da safra. A decisão foi tomada após os ministérios da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário identificarem a necessidade de reforçar linhas de crédito com maior procura, especialmente para pequenos e médios produtores, além de programas como o Moderfrota e o Pronaf Investimento.

Esse ajuste não aumenta os gastos do governo, apenas transfere os recursos de áreas com menor demanda para aquelas que realmente precisam de mais financiamento. Desde julho de 2024, já foram aplicados mais de R$ 81 bilhões em financiamentos com juros menores para apoiar o produtor rural. Com essa redistribuição, instituições financeiras como Banco do Brasil, Sicredi e BNDES receberam mais dinheiro para oferecer crédito.

No caso do Banco do Brasil, por exemplo, houve um reforço de R$ 1,2 bilhão para diversas linhas de crédito voltadas ao agronegócio, incluindo custeio e investimento. Por outro lado, os recursos para construção e ampliação de armazéns foram reduzidos em R$ 500 milhões, já que a demanda por esse financiamento foi menor do que o esperado. Esse ponto gerou surpresa, já que o Brasil ainda enfrenta um déficit de armazenagem, especialmente em anos de colheita recorde.

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O BNDES também foi beneficiado, recebendo R$ 270 milhões para o Moderfrota, principal linha de crédito para compra de máquinas agrícolas, que estava temporariamente suspensa por falta de recursos. Já o Sicredi obteve um reforço de R$ 162,2 milhões para apoiar os médios produtores com financiamentos de custeio.

Para a agricultura familiar, o Banco do Brasil recebeu um acréscimo de R$ 2,4 bilhões em crédito subsidiado para o Pronaf. Esse valor será utilizado para oferecer empréstimos com juros reduzidos a pequenos produtores, tanto para custeio da lavoura quanto para investimentos em equipamentos e melhorias na produção. Outras instituições, como Banrisul e Credicoamo, também tiveram ajustes em seus limites para facilitar o acesso ao crédito rural.

A medida busca garantir que o dinheiro disponível seja utilizado de maneira mais eficiente, chegando aos produtores que realmente precisam. No entanto, o remanejamento de recursos para armazenagem levanta questionamentos, já que muitos agricultores ainda enfrentam dificuldades para estocar sua produção de forma adequada. O desafio agora é garantir que o crédito continue acessível para impulsionar a produção e fortalecer o setor agropecuário brasileiro.

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Fonte: Pensar Agro

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