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Agronegócio

Isenção de imposto de importação pode impactar a produção

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A decisão do governo federal de zerar as alíquotas de importação para produtos como carne, café, milho, açúcar e azeite segue gerando reações no setor agropecuário. Federações e associações ligadas à produção agrícola manifestaram preocupação com os impactos da medida sobre a competitividade do produtor rural brasileiro e alertaram para possíveis prejuízos ao setor.

A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp) criticou a iniciativa, afirmando que, em vez de fortalecer a produção nacional, a isenção tarifária pode comprometer a sustentabilidade econômica dos agricultores. A entidade defende que medidas de incentivo à produção interna, como crédito agrícola, seguro rural e investimentos em infraestrutura, seriam mais eficazes para conter a inflação dos alimentos.

A Associação Brasileira dos Produtores de Milho e Sorgo (Abramilho) também se posicionou contra a decisão, questionando o diagnóstico do governo sobre a necessidade de importação de milho. A entidade argumenta que o Brasil é o terceiro maior produtor mundial do grão e o segundo maior exportador, com excedentes de 30 milhões de toneladas. Segundo a Abramilho, os preços praticados internamente são competitivos no mercado global, e a importação do cereal, especialmente do Paraguai, pode prejudicar a cadeia produtiva nacional.

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Além disso, a Abramilho alerta para o déficit de armazenagem no país, estimado em 120 milhões de toneladas, o que compromete a estocagem adequada dos grãos. A entidade defende que o governo adote políticas de incentivo à produção e à infraestrutura em vez de medidas que possam desestimular o setor.

O governo federal, por sua vez, justifica a isenção tarifária como uma estratégia para ampliar a oferta de alimentos no mercado interno e conter a alta nos preços. Segundo representantes da administração pública, a iniciativa busca complementar a produção nacional, garantindo equilíbrio no abastecimento.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Cepea aponta alta nos preços do feijão-carioca de qualidade devido à oferta limitada

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Os preços do feijão-carioca de alta qualidade seguem em trajetória de valorização, segundo levantamento do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). A demanda das empacotadoras para recomposição de estoques, aliada à escassez de grãos com padrão superior, tem mantido os produtores firmes nas negociações, apostando em novas altas.

A oferta reduzida é um dos principais fatores que sustentam essa tendência. De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a safra 2024/25 de feijão deve alcançar 3,3 milhões de toneladas, um crescimento de 1,5% em relação ao ciclo anterior.

No entanto, a qualidade dos grãos tem variado, e lotes de padrão superior estão concentrados em regiões como Santa Catarina e Rio Grande do Sul ou armazenados em câmaras frias, o que restringe a disponibilidade imediata no mercado.

No cenário das exportações, os embarques atingiram 14,9 mil toneladas em fevereiro, o maior volume para o mês desde 1997, segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex). Apesar disso, houve uma queda de 61% em relação a janeiro, reflexo da menor disponibilidade do produto para exportação. No acumulado de 12 meses, porém, as vendas externas seguem crescendo, totalizando 388,21 mil toneladas.

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A colheita da primeira safra de feijão já avançou significativamente no país. Dados da Conab indicam que, até o dia 16 de março, 61,8% da área plantada já havia sido colhida. A expectativa agora é pela entrada da segunda safra, que pode trazer mudanças no mercado, dependendo da oferta e da qualidade dos grãos colhidos. Enquanto isso, a demanda firme e os estoques ajustados sustentam os preços elevados para o feijão-carioca de alta qualidade.

Fonte: Pensar Agro

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