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Agronegócio

Fenasul Expoleite 2025 tem expectativa de superar 100 mil visitantes

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Esteio, cidade localizada a cerca de 25 quilômetros de Porto Alegre, será palco da 18ª edição da Feira Nacional de Agricultura e Pecuária do Sul do Brasil (Fenasul) e da 45ª Expoleite, que acontecem de 14 a 18 de maio no Parque Estadual de Exposições Assis Brasil. O evento reúne produtores, empresas, técnicos, lideranças do agro e o público em geral em uma programação voltada ao fortalecimento da agricultura e da pecuária gaúcha.

Organizada pela Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) e pela Associação dos Criadores de Gado Holandês do Rio Grande do Sul (Gadolando), a feira também conta com o apoio de entidades importantes do setor, como a Febrac, Fetag-RS, Farsul e Prefeitura de Esteio. Toda a programação é gratuita e inclui concurso leiteiro, julgamentos, avaliações morfológicas, palestras técnicas, seminários e outras atividades ligadas ao dia a dia do campo.

Além da tradicional exposição de animais, que deve reunir cerca de 3 mil exemplares — entre bovinos, coelhos e aves — a Fenasul Expoleite 2025 terá atrações como o 10º Rodeio Fenasul, o 3º Rodeio Artístico de Esteio, a 4ª Multifeira de Esteio e a Feira da Agricultura Familiar, com 40 estandes dedicados às agroindústrias. Segundo o presidente da Gadolando e da Febrac, Marcos Tang, o evento segue crescendo a cada ano. “Mais entidades estão se somando e todos unidos. Tivemos 100 mil visitantes na última edição e a ideia é superar esse número”, afirmou.

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Para o secretário adjunto da Seapi, Márcio Madalena, a feira é um espaço estratégico para negócios, troca de experiências e valorização do setor. “Estamos organizando tudo para receber bem os visitantes e oferecer uma programação técnica de qualidade, com julgamentos, exposições e palestras”, declarou.

SERVIÇO

alhes do evento:

  • Data: 14 a 18 de maio de 2025.
  • Local: Parque Estadual de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS).
  • Atividades: Exposição de animais, concurso leiteiro, avaliação morfológica, seminários, eventos técnicos e outras atividades.
  • Expectativa: Retomada com forte presença de criadores, técnicos e visitantes, além de oportunidades de negócios.
  • Foco: Valorizar e fortalecer a cadeia produtiva do leite e a importância da agricultura e pecuária familiar para a economia. 

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Governo recua em parte do pacote do IOF, mas mantém alta de tributos

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O governo federal voltou atrás, na manhã desta sexta-feira (23.05) em uma das medidas mais sensíveis do novo pacote tributário anunciadas ontem: a elevação do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para aplicações de fundos brasileiros no exterior. A alíquota, que seria elevada para 3,5%, permanecerá em zero, como já ocorre atualmente. A decisão veio após críticas de agentes do mercado financeiro e ocorre em meio a um esforço do Executivo para reforçar a arrecadação sem romper com as metas fiscais estabelecidas.

A proposta fazia parte de um conjunto de alterações no IOF que visavam elevar a arrecadação em R$ 20,5 bilhões ainda em 2025 e R$ 41 bilhões em 2026. Com a revogação parcial, a previsão de entrada de recursos no curto prazo diminui, o que pode levar o governo a rever medidas de contenção de gastos anunciadas anteriormente.

A reversão da medida tem impacto direto na credibilidade do pacote e reforça a disposição do governo de fazer ajustes sempre que houver ruído excessivo no mercado. A avaliação oficial é de que o efeito fiscal da revogação é pequeno – menos de R$ 2 bilhões –, mas o gesto serviu para acalmar os investidores e preservar a confiança no plano fiscal de médio prazo.

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Para o produtor rural, o reflexo pode não ser imediato, mas é real. Em um cenário de câmbio flutuante e crédito rural cada vez mais atrelado a movimentos externos, qualquer variação no fluxo de capitais internacionais ou na percepção de risco sobre a economia brasileira pode impactar o custo de financiamento, os preços dos insumos importados e até o valor final das commodities.

Além da tributação sobre os fundos no exterior, o pacote mantém outras mudanças no IOF. A alíquota sobre compras internacionais com cartões de crédito, débito ou pré-pagos será fixada em 3,5%, um leve aumento em relação à trajetória anterior, que previa a redução gradual do imposto até sua extinção em 2028. Também houve aumento da alíquota sobre a compra de moeda estrangeira em espécie, que passou de 1,1% para 3,5%.

Para empresas, o custo de operações de crédito foi elevado, o que pode afetar cooperativas, revendas e agroindústrias. Ainda foi criada uma nova cobrança de 5% sobre aportes volumosos em planos de previdência complementar do tipo VGBL, uma modalidade utilizada por algumas famílias rurais para planejamento sucessório e proteção patrimonial.

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A mudança de rota indica que a estratégia fiscal do governo está em construção e pode ser ajustada diante da reação dos setores produtivos. No entanto, o objetivo de cumprir a meta de resultado primário e consolidar o novo arcabouço fiscal permanece firme. Isso significa que novas medidas podem ser propostas, e o setor rural deve acompanhar de perto os desdobramentos.

Apesar de não ter sido o foco inicial do pacote, o campo precisa estar atento: decisões de política fiscal têm potencial de alterar o ambiente de negócios, encarecer o crédito, afetar margens e reconfigurar o planejamento das próximas safras. Em tempos de incerteza econômica, entender os movimentos do governo é tão importante quanto acompanhar a previsão do tempo.

Fonte: Pensar Agro

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