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Agronegócio

Exportações pelo Arco Norte consolidam nova rota logística para o agronegócio

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O Arco Norte vem se consolidando como uma rota estratégica para o escoamento da produção agrícola brasileira, com destaque para as exportações de soja, principal commodity do país. Dados do Boletim Logístico da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) mostram que, em dezembro de 2024, os portos da região foram responsáveis por 34,8% das exportações nacionais de soja, superando os 33,8% registrados no mesmo período de 2023.

Esse crescimento reforça a tendência de diversificação das rotas logísticas e evidencia a importância de investimentos em infraestrutura para aumentar a competitividade do agronegócio brasileiro no mercado internacional.

A região do Arco Norte, que abrange estados do Norte e Nordeste do Brasil, acima do paralelo 16°S, tem se destacado pela proximidade com os mercados internacionais, custos logísticos reduzidos e eficiência operacional.

Portos como Itacoatiara (AM), Santarém (PA), Santana (AP), Barcarena/Vila do Conde (PA) e São Luís (MA) têm atraído volumes crescentes de cargas, aliviando a pressão sobre os portos tradicionais do Sul e Sudeste. Em 2023, os portos do Arco Norte representaram 37,55% da movimentação nacional de soja e milho, consolidando-se como um dos principais corredores logísticos do país.

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A capacidade instalada dos portos da região atualmente é de 52 milhões de toneladas, mas projetos em andamento devem ampliar essa capacidade para 100 milhões de toneladas nos próximos cinco anos. Esses investimentos em infraestrutura e modernização logística são fundamentais para atender à crescente demanda por escoamento da produção agrícola brasileira, que segue batendo recordes.

O fortalecimento do Arco Norte como rota logística é visto como um passo estratégico para o Brasil manter sua posição como um dos maiores players globais do agronegócio. A região oferece vantagens competitivas, como menor distância para mercados importantes, redução de custos de transporte e maior agilidade no escoamento da produção. Além disso, a diversificação das rotas contribui para a segurança logística, reduzindo a dependência de um único corredor de exportação.

Os dados da Conab reforçam a importância do setor agrícola para a economia brasileira e destacam os desafios logísticos que precisam ser superados para manter a competitividade do país no mercado internacional.

O crescimento das exportações pelo Arco Norte não só demonstra a eficácia dos investimentos em infraestrutura, mas também sinaliza um caminho promissor para o futuro do agronegócio brasileiro, que continua a se expandir e a buscar novas oportunidades no cenário global.

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Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Indea confirma caso de besouro que ataca colmeias em MT e emite nota técnica para produtores

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O Instituto de Defesa Agropecuária do Estado (Indea) emitiu, nesta terça-feira (4.2), uma nota técnica na qual confirma o registro da primeira ocorrência de Aethina tumida, popularmente conhecido como o pequeno besouro das colmeias (PBC), em Mato Grosso. O inseto ataca as colmeias de abelhas e torna o mel impróprio para consumo humano.

A nota também orienta as medidas sanitárias que os apicultores precisam adotar para proteger suas colmeias.

No documento de número 01/2025, o Indea comunica que o caso foi detectado em um apiário de Rondonópolis, após os produtores acionarem o órgão.

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No processo de investigação, ficou comprovado que havia a presença do PBC em três colmeias, após análise das amostras pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA), do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), em Goiânia.

De acordo com o coordenador de Defesa Sanitária do Indea e médico veterinário João Marcelo Néspoli, as larvas do besouro são as maiores causadoras de danos, pois se alimentam das larvas das abelhas e do pólen, além de perfurar os favos de mel ao movimentarem-se, causando a fermentação do mel e pólen, que se tornam impróprios para consumo humano.

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“Nossa equipe está trabalhando para o controle dessa praga, mas os apicultores precisam adotar as boas práticas de prevenção e controle, além de notificar a possível presença ao Indea”, comenta Néspoli.

Nas medidas sanitárias sugeridas pela nota técnica, está o cadastramento, ou a atualização do cadastro, da produção junto ao Indea para se ter a dimensão da ação efetiva de controle de pragas; notificar o órgão em caso de suspeita da ocorrência do Pequeno Besouro das Colmeias no apiário e meliponários; inspecionar regularmente as colmeias (ao abri-las, observar atentamente a tampa, as laterais, o fundo, as frestas, os quadros e os favos para detectar a presença do besouro); raspar periodicamente o acúmulo de própolis e de cera da tampa, das molduras dos quadros, das paredes e do fundo das colmeias, que podem servir de abrigo para o besouro e dentre outras orientações na nota em anexo ao final da matéria.

Em caso de suspeita, o Indea sugere que procure uma unidade mais próxima. A lista das unidades você confere aqui ou pelo 0800-065-3015.

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