Agronegócio
Expodireto Cotrijal começa com foco em inovação e desafios do agronegócio

Começa nesta segunda-feira (10.03), em Não-Me-Toque (RS) e segue até sexta-feira (14) a 25ª edição da Expodireto Cotrijal. O evento, que ocupa uma área de 130 hectares, contará com a participação de 550 expositores e tem expectativa de receber entre 230 mil e 280 mil visitantes ao longo da semana.
No ano passado, a feira alcançou recordes em todas as frentes, com mais de 377 mil visitantes, 577 expositores e um volume de negócios que chegou a R$ 7,9 bilhões. Para 2025, o cenário é desafiador devido à estiagem que afeta diversas regiões do Rio Grande do Sul, podendo impactar a disposição dos produtores para novos investimentos.
Na terça-feira (11.03), a Emater-RS apresentará a estimativa oficial para a safra de verão do estado, momento aguardado por produtores e representantes do setor. O evento reforça seu papel como ponto de encontro estratégico para o agronegócio, promovendo debates e inovações tecnológicas voltadas à superação dos desafios climáticos e econômicos.
A programação técnica inclui uma série de fóruns temáticos. Amanhã (10) será realizado o 16º Fórum do Milho, abordando tendências do mercado e perspectivas de produção. Na terça-feira, estão previstos o 35º Fórum Nacional da Soja, o 9º Fórum Estadual de Conservação do Solo e da Água e o 3º Fórum da Carne. Na quarta-feira, serão realizados o 20º Fórum Estadual do Leite, o 10º Fórum do Trigo e o 4º Fórum Estadual dos Gestores Municipais do Agro. Já na quinta-feira, o 17º Fórum Florestal discutirá o papel dos créditos de carbono na produção de erva-mate.
Para ampliar o acesso ao conhecimento, a feira também contará com o 10º Encontro de Empresárias Rurais, na quarta-feira (12), e com o Summit do Jovem Cooperativista, na quinta-feira . Na sexta-feira, será realizada uma Audiência Pública do Senado Federal, com foco na securitização de créditos rurais para produtores atingidos por eventos climáticos extremos.
A Arena Agrodigital será o centro de discussões sobre inovação e tecnologia, trazendo como tema principal “O Agro do Amanhã”. O espaço reunirá mais de 30 empresas, startups e hubs de inovação, com destaque para a inclusão de um setor específico para soluções em irrigação, além de maquinário, tecnologia e serviços financeiros.
O Pavilhão da Agricultura Familiar contará com 222 expositores, dos quais 75% são agroindústrias e 25% empreendimentos de artesanato. O espaço oferecerá uma ampla variedade de produtos, incluindo pães, geleias, sucos, salames, queijos, mel, vinhos e cachaças. Também haverá a presença de produtores de flores, plantas e comunidades indígenas.
No Pavilhão Internacional, serão representados mais de 70 países, marcando a maior participação de empresas estrangeiras na história da Expodireto Cotrijal. Destaque para delegações da China, Itália, Alemanha, Índia, Polônia e Uruguai. Pela primeira vez, a Índia terá um estande próprio, dentro da Área Internacional da Câmara de Comércio e Indústria Indo Brasil (CCIIB).
A programação internacional inclui o “6º Seminário China – Brasil da Cadeia de Suprimentos da Agricultura, Pecuária e Alimentação”, além de debates e palestras no “International Point”, reunindo especialistas do Brasil e do exterior.
Fonte: Pensar Agro

Agronegócio
Seguro rural enfrenta desafios e setor agropecuário cobra reforço orçamentário

A necessidade de reforço nos recursos destinados ao Seguro Rural tem mobilizado o setor agropecuário, que enfrenta desafios crescentes devido às mudanças climáticas e ao aumento da inadimplência no crédito rural. Em resposta, a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) encaminhou ao governo federal um pedido emergencial para a liberação de R$ 1,05 bilhão, visando garantir a continuidade das apólices e ampliar a segurança dos produtores.
A cobertura do seguro rural tem sido impactada pela redução de subsídios e pelo contingenciamento orçamentário. Em 2024, o setor solicitou R$ 2,1 bilhões, mas a Lei Orçamentária Anual (LOA) aprovou apenas R$ 964,5 milhões. Com os cortes, esse montante caiu para R$ 820,2 milhões, menos de 60% do valor inicialmente requerido. Enquanto isso, programas como o Proagro apresentaram ineficiência, com uma sinistralidade de 428% em 2023, tornando o custo da proteção ainda mais elevado.

Isan Rezende – Imagem: assessoria
“A redução dos subsídios para o seguro rural coloca os produtores em uma situação vulnerável. Precisamos garantir estabilidade para que o agronegócio brasileiro continue competitivo e seguro diante das incertezas climáticas e econômicas”, afirma Isan Rezende, presidente do Instituto do Agronegócio (IA).
A falta de um sistema robusto de proteção para os produtores também tem reflexos diretos no mercado de crédito. Com a inadimplência triplicando em operações de mercado no último ano, os financiamentos se tornaram mais restritivos e caros, dificultando o acesso ao capital para investimento e produção.
“Se compararmos com os Estados Unidos, vemos que lá o seguro rural é altamente subsidiado e estruturado para garantir previsibilidade ao produtor. No Brasil, estamos muito atrás e precisamos corrigir essa distorção para manter nossa competitividade no mercado global”, pontua Rezende.
A FPA tem ressaltado que o fortalecimento do Seguro Rural é essencial para a segurança da produção nacional e para evitar impactos negativos na economia do agronegócio. Os parlamentares da bancada defendem um planejamento orçamentário de longo prazo, com previsibilidade e gestão eficiente dos recursos.
O setor agropecuário tem insistido na necessidade de um plano de longo prazo para o Seguro Rural, que inclua ampliação da cobertura, previsibilidade orçamentária e melhorias na gestão dos recursos. Para especialistas, essa é a chave para evitar prejuízos catastróficos decorrentes de eventos climáticos extremos, como El Niño e La Niña, que nos últimos anos afetaram produções inteiras de grãos e pecuária.
“Não se trata apenas de um pedido por mais verba, mas de uma política pública estruturada que dê segurança ao produtor e permita um planejamento eficiente da produção agropecuária. Isso é fundamental para evitar desabastecimento e oscilações abruptas de preços que penalizam toda a população”, finaliza o presidente do IA.
Fonte: Pensar Agro
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