56ª EDIÇÃO
Expoagro 2024 começa nesta quinta (11) em formato único
Começa nesta quinta-feira (11) em Cuiabá a 56ª edição da Exposição Agropecuária, Industrial e Comercial de Mato Grosso (Expoagro). A solenidade de abertura tem início às 19h no auditório do pavilhão do Centro de Eventos Senador Jonas Pinheiro.
Realizado pelo Sindicato Rural de Cuiabá, o evento vai até 21 de julho com previsão de receber 300 mil pessoas.
Dos onze dias de programação, nove serão gratuitos, incluindo shows musicais, feira de negócios, oficinas técnicas, congresso técnico, rodeio e outros atrativos. Em 2024, a Expoagro chega aos 60 anos e à 56ª edição.
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“Nosso objetivo é que a Expoagro seja o evento da família cuiabana, sem se restringir ao produtor rural”, explica Celso Nogueira, presidente do Sindicato Rural de Cuiabá. Neste ano, a exposição é co-realizada pelo Governo do Estado e pela Cordemato.
Um dos chamarizes da Expoagro 2024 é a grade de shows – um verdadeiro festival musical, com dez artistas nacionais e mais de 12 atrações regionais. Confira a programação de shows no detalhe.
Além do palco principal, o Sindicato Rural selecionou via edital público 13 músicos cuiabanos para se apresentarem durante o Fórum das Cadeias Produtivas, no formato pocket. A iniciativa é inédita e teve como objetivo ampliar o alcance sociocultural da Expoagro.
Outra ação que ocorre pela primeira vez na Expoagro é o pagamento de diárias para os competidores do Rodeio, que será realizado de 17 a 20 de julho. A cada dia, 25 atletas se apresentam na arena buscando o primeiro lugar na competição de montaria de touros. A premiação ultrapassa os R$ 100 mil.
Em sua quinta edição, o Fórum das Cadeias Produtivas terá 35 palestras multitemáticas com especialistas da academia, do setor produtivo, do poder público e de entidades classistas. Pela primeira vez, a curadoria do congresso ficou a cargo dos professores João Costa Jr., Déborah Guedes e Jonathan Madson, todos do curso de Zootecnia da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), campus Cuiabá.
A disseminação de conhecimento não está restrita ao Fórum. Neste ano, seis oficinas técnicas serão promovidas pelo Sindicato Rural de Cuiabá durante a Expoagro. Totalmente gratuitas, as oficinas serão de paisagismo, confecção de bolsas e chinelos com couro, cultivo de suculentas e ornamentais e horta vertical.
O apelo social continua com a manutenção do ingresso solidário: a doação de alimentos não perecíveis pelos visitantes. “Renovamos nossa parceria com o Sesc para destinarmos todos os alimentos que arrecadarmos ao projeto Mesa Brasil. É um convite à solidariedade”, pontuou o presidente Celso Nogueira.
Para incentivar ainda mais as doações, o convite passou de 1 kg para 2 kg. Além disso, quem doar poderá concorrer ao sorteio de dois smartphones iPhone 15 por dia. Com isso, a meta é superar o volume arrecadado no ano passado (nove toneladas).
Para saber mais sobre a Expoagro 2024, acompanhe as novidades pelo site www.sindruralcuiaba.org.br.
Agronegócio
BC se reúne hoje e deve manter juros altos e crédito apertado para o agro
O Banco Central deve manter a taxa básica de juros (Selic) em 15% ao ano na reunião desta quarta-feira (05.11), o maior patamar dos últimos 20 anos. Segundo especialistas, essa decisão tem pesado especialmente sobre o setor agropecuário, que representa quase um terço da produção nacional.
Com os juros altos, bancos e cooperativas têm reduzido os recursos disponíveis para o custeio das lavouras e para investimentos em máquinas, estrutura e tecnologia. Só na safra 2025/26, o volume de crédito caiu mais de 20% para despesas do dia a dia do campo, e quase 45% para investimentos de longo prazo. O acesso ao dinheiro está mais difícil e caro.
No campo, muitos estão sendo obrigados a renegociar dívidas ou prolongar contratos, esperando que o mercado melhore. Especialistas alertam que prolongar demais esse tipo de operação pode virar uma armadilha: o risco de inadimplência está subindo e já ultrapassa 5% em algumas regiões, trazendo preocupação com a saúde financeira do setor. Quem depende do sistema bancário está mais vulnerável e precisa agir antes que a situação piore.
Além do impacto imediato na safra atual, o crédito caro traz reflexos para os próximos anos, limitando a capacidade do produtor de investir e inovar. Para evitar dores de cabeça, o conselho dos especialistas é: analisar cuidadosamente cada contrato, buscar reestruturação real das dívidas (não apenas alongamento) e pedir apoio profissional para avaliar as melhores opções. Procurar cooperativas ou linhas de crédito com juros mais moderados pode fazer diferença.
A mensagem central é de cautela e atenção às finanças. A estabilidade do agro depende de planejamento, conhecimento dos custos e alinhamento das decisões ao cenário de juros altos e crédito restrito. Ficar atento agora é o melhor caminho para atravessar essa fase com o negócio em ordem e evitar problemas maiores na frente.
Fonte: Pensar Agro
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