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Agronegócio

Dia Nacional da Conservação do Solo reforça urgência contra degradação

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O Brasil celebrou nesta terça-feira (15.04) o Dia Nacional da Conservação do Solo, uma data que vai além da simbologia. É um reconhecimento ao trabalho incansável dos produtores rurais que, com dedicação e conhecimento, enfrentam o desafio de manter a fertilidade da terra em um cenário de crescentes pressões ambientais e econômicas.

Atualmente, cerca de 99 milhões de hectares de pastagens no Brasil apresentam algum nível de degradação, sendo 34 milhões em estágio severo. Esse número representa mais de 60% das áreas de pasto do país, impactando diretamente a produtividade e a sustentabilidade do setor agropecuário. A recuperação dessas áreas é um processo complexo e oneroso, com custos que variam entre R$ 979 e R$ 2.100 por hectare, dependendo do grau de degradação e do bioma envolvido.

Diante desse cenário, práticas agrícolas sustentáveis tornam-se essenciais. O Sistema de Plantio Direto (SPD), por exemplo, tem se destacado como uma técnica eficaz na conservação do solo. Ao evitar o revolvimento do solo e manter a cobertura vegetal, o SPD reduz significativamente a erosão, melhora a retenção de umidade e aumenta a matéria orgânica do solo, contribuindo para a produtividade e a mitigação das mudanças climáticas.

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O Dia Nacional da Conservação do Solo, é fundamental reconhecer e valorizar os produtores que adotam práticas sustentáveis, garantindo não apenas a produtividade de suas terras, mas também a preservação dos recursos naturais para as futuras gerações. O cuidado com o solo é, em essência, um compromisso com a vida e com o futuro do planeta.

HOMENAGEM – O Dia Nacional da Conservação do Solo, foi instituída pelo Decreto de Lei nº 7.876, de 13 de novembro de 1989, como uma iniciativa do então Ministério da Agricultura para homenagear o pesquisador Hugh Hammond Bennett, considerado o “pai da conservação dos solos” nos Estados Unidos.

A escolha da data tem relação com a morte de Bennett, que faleceu em 15 de abril de 1960. Embora ele tenha sido um cientista norte-americano, o Brasil adotou esse dia como referência nacional, reforçando o compromisso com a conservação dos solos brasileiros, que são base essencial do agronegócio e da segurança alimentar do país.

No cenário internacional, a FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura) estabeleceu o Dia Mundial do Solo para o dia 5 de dezembro, que é uma data de alcance global voltada à conscientização sobre a importância do solo saudável.

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Fonte: Pensar Agro

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Recorde na produção de grãos faz Estado se destacar no cenário nacional

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A safra 2024/25 no Tocantins alcançou um marco histórico, com a colheita de 8,9 milhões de toneladas de grãos, um aumento de 16% em relação ao ciclo anterior, quando o estado colheu 7,69 milhões de toneladas. Os dados foram revelados no 7º Levantamento da Safra de Grãos 2024/25, divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que aponta o Tocantins como o maior produtor de grãos da Região Norte e o segundo maior das regiões Norte e Nordeste.

Esse crescimento reflete a tendência positiva que o Brasil está vivenciando em relação à produção agrícola, com uma expectativa de safra recorde de 330,3 milhões de toneladas, um aumento de 32,6 milhões de toneladas em comparação com o ciclo 2023/24. A produção de grãos no país, portanto, segue uma trajetória de expansão, e Tocantins tem se destacado como um dos principais estados nesse movimento.

Entre as principais culturas que impulsionaram os números do estado, a soja continua sendo o carro-chefe. A produção de soja no Tocantins alcançou 5,4 milhões de toneladas, um crescimento impressionante de 19,4% em relação à safra 2023/24. Esse desempenho é reflexo tanto das boas práticas agrícolas adotadas pelos produtores quanto do clima favorável, além da tecnologia aplicada nas lavouras. O bom desempenho da soja no estado acompanha a tendência nacional, que projeta uma colheita recorde de 167,9 milhões de toneladas da oleaginosa.

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Além da soja, outros grãos também apresentaram crescimento significativo. A produção de milho no Tocantins somou 2,4 milhões de toneladas, um aumento de 13,6% em relação ao ciclo anterior. O arroz, que é uma cultura tradicional no estado, teve um leve crescimento de 3,6%, somando 779,5 mil toneladas. O sorgo também teve um pequeno aumento, com 109,5 mil toneladas, um crescimento de 3,2%. No entanto, o feijão e o gergelim enfrentaram quedas na produção, com diminuições de 7,7% e 3,8%, respectivamente.

O aumento na produção de grãos no Tocantins reflete uma série de fatores favoráveis, incluindo investimentos em tecnologia, expansão de áreas agricultáveis e a melhoria na logística de transporte. O estado se beneficia da sua localização estratégica, com acesso aos principais mercados consumidores, além da infraestrutura rodoviária e ferroviária em expansão, o que facilita o escoamento da produção para os portos.

Para os produtores rurais, essa safra recorde representa uma oportunidade de crescimento e aumento na rentabilidade. A diversificação de culturas também é um ponto positivo, pois diminui os riscos com a dependência de um único produto. Com o aumento da produção e a tendência de valorização de alguns grãos, como a soja e o milho, os produtores têm mais alternativas para obter bons retornos.

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Entretanto, é importante que os agricultores continuem atentos aos desafios que podem surgir ao longo da safra, como a variação no preço dos insumos, o risco de intempéries climáticas e a necessidade de mais investimentos em práticas sustentáveis. A preservação do solo e o uso racional dos recursos naturais, por exemplo, são essenciais para garantir que o estado continue a ser uma referência na produção de grãos.

Em resumo, o Tocantins não apenas atingiu um recorde na safra 2024/25, mas também se consolidou como um dos pilares da produção agrícola nacional. O desempenho das lavouras no estado deve continuar a ser um indicativo do potencial do Brasil em sustentar sua posição como uma das maiores potências agrícolas do mundo.

Fonte: Pensar Agro

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