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Agronegócio

CST dos Zebuínos discute genética e capacitação técnica

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A terceira reunião da Câmara Setorial Temática (CST) da Genética de Zebuínos, da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), realizada nesta segunda-feira (5), teve como foco discutir o melhoramento genético, paisagens, nutrição, manejo e sanidade do setor pecuarista para todos os 142 municípios do estado.

Para discutir os avanços e desafios nessas áreas, a CST convidou o zootecnista especialista em suplementação de bovinos de corte, Flávio de Rezende, e a supervisora da Assistência Técnica e Gerencial do Senar/MT, Jéssica Lemos Gonçalves.

Segundo Rezende, Mato Grosso apresenta grande potencial de crescimento com o uso estratégico da suplementação e genética. Já Jéssica destacou que o setor precisa integrar mais tecnologia e capacitação técnica para avançar de forma sustentável.

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O zootecnista Flávio de Rezende, que participou da reunião de forma on-line, destacou que o principal desafio para o pecuarista, nos dias atuais, é mais operacional do que nutricional. Por isso, segundo ele, o alinhamento entre genética e práticas adequadas de manejo é fundamental para garantir eficiência e retorno econômico para as propriedades.

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“Não adianta investir na genética sem investir no manejo. Isso possibilita produzir um animal cada vez mais jovem. Os animais que nascem cedo, eles são mais pesados, têm menos tempo de cocho (que é um recipiente onde se oferece alimento a animais de criação, principalmente bovino), explicou Rezende.

Flávio de Rezende destacou ainda que a nutrição está aliada ao melhoramento genético de zebuínos em Mato Grosso e em todo o Brasil. “Não adianta ter um animal geneticamente superior se ele não recebe os nutrientes certos nas fases críticas de desenvolvimento. Em Mato Grosso, temos clima e estrutura favoráveis, mas ainda é preciso avançar na aplicação prática dessas tecnologias a campo”, afirmou.

Também participou do encontro a supervisora da Assistência Técnica e Gerencial do Senar/MT, Jéssica Lemos Gonçalves. Ela reforçou a necessidade de capacitação técnica e gestão eficiente para elevar os padrões da pecuária mato-grossense. “O grande desafio é levar conhecimento de forma acessível e prática. Quando o produtor entende o impacto da genética associada a um manejo correto, os ganhos são expressivos tanto na produtividade quanto na sustentabilidade da propriedade”, afirmou.

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O integrante da CST, Juliano Latorraca, disse que entre os objetivos da câmara é “trazer luz e a partir dessas informações, desses pontos críticos que foram abordados a gente consiga tirar alguns pontos e, com isso, desatar alguns nós, dessas informações dessas dificuldades que o produtor tem no campo. O foco é evoluir, não só a pecuária de Mato Grosso, mas a nacional”, disse.

“Estamos criando um espaço técnico e democrático para construir soluções baseadas em ciência, com o objetivo de fortalecer a cadeia produtiva da pecuária mato-grossense”, afirmou o presidente da CST, José Lacerda, durante a abertura dos trabalhos.

A CST da Genética dos Zebuínos foi criada e instalada pela ALMT, por intermédio do primeiro secretário, deputado Doutor João (MDB), com o objetivo de subsidiar o Parlamento e os diversos setores envolvidos com informações técnicas e sugestões que contribuam para o desenvolvimento sustentável da pecuária em Mato Grosso, que é um dos maiores produtores de carne bovina do país.

Fonte: ALMT – MT

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Estado fecha safra com rendimento superior ao da média nacional

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Enquanto parte do país ainda colhe os últimos grãos da safra 2024/2025, Goiás já fechou seu ciclo da soja — e com um desempenho que põe o estado na vitrine da agricultura nacional. Os dados mais recentes do boletim Agro em Dados, divulgado em maio pela Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Goiás (Seapa), mostram que a colheita foi finalizada em 19 de abril, com uma produção de 20,4 milhões de toneladas — alta de 8% em relação ao ciclo anterior.

O rendimento médio das lavouras goianas foi o maior do país: 68,7 sacas por hectare. Com esse desempenho, Goiás garantiu a terceira colocação entre os estados que mais produziram soja no Brasil, ficando atrás apenas de Mato Grosso e Paraná.

No cenário global, o Brasil segue firme na liderança da produção de soja. Responde hoje por 40% da oferta mundial da oleaginosa. Mas o avanço da cadeia não para na lavoura: os dados mais recentes indicam uma movimentação crescente também na industrialização, especialmente no setor do óleo de soja — onde o país ainda é superado por China e Estados Unidos, que juntos concentram quase metade da produção global.

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Atualmente, o Brasil representa 17% da produção mundial de óleo de soja. Mas esse percentual deve crescer se os números de 2025 mantiverem o ritmo do primeiro trimestre. Entre janeiro e março deste ano, o Brasil exportou 402,7 mil toneladas de óleo de soja — alta de 73,2% em relação ao mesmo período de 2024. Goiás, nesse ponto, teve um desempenho ainda mais expressivo: foram 51,7 mil toneladas exportadas no trimestre, o dobro do volume do ano anterior, com salto de 130,9%.

Os embarques cresceram principalmente para a Índia, que se consolidou como principal compradora do óleo brasileiro. O país asiático ampliou em quase 63% suas compras nacionais do derivado e aumentou em quase 90% as aquisições oriundas de Goiás.

Os números reforçam um reposicionamento do estado de Goiás não apenas como celeiro de grãos, mas como elo estratégico no mercado de derivados. Com produtividade recorde no campo e crescimento nas exportações industriais, o estado sinaliza seu potencial de ocupar um espaço mais relevante em cadeias globais de valor — o que implica, também, desafios de logística, política comercial e sustentabilidade.

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Fonte: Pensar Agro

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