Agronegócio

Canarana se prepara para a 11ª edição do Dinetec de inovação e negócios

Publicado em

Começa na próxima quarta-feira (15.01) em Canarana (650 km da capital, Cuiabá) a 11ª edição do Dia de Negócios e Tecnologias (Dinetec). A feira é reconhecida por abrir a temporada de eventos do setor e por ser um importante espaço para promover inovações, networking e expansão de negócios.

A região de Canarana destaca-se no cenário agrícola nacional, destinando mais de 300 mil hectares à produção de soja e cerca de 200 mil hectares ao gergelim, sendo este último um dos carros-chefe da economia local. A feira reflete a importância da produção agrícola do município e da região no desenvolvimento do agronegócio brasileiro.

Com entrada gratuita, o Dinetec segue até a sexta-feira (17.01) na área experimental de uma consultoria agrícola local, das 7h às 18h. Além de ser uma vitrine tecnológica, o evento proporciona aos produtores rurais acesso direto a novidades do mercado global, com cerca de 100 estandes que exibem experimentos e tecnologias voltados para culturas como soja, milho, algodão, gergelim e girassol, além de máquinas e implementos agrícolas.

Leia Também:  Oferta limitada e demanda aquecida elevam preços do suíno

A edição de 2025 marca a continuidade do projeto de expansão do Dinetec, que este ano terá sua terceira edição em Dom Eliseu, no Pará, e a estreia de uma edição em Matupá, Mato Grosso. Cada evento é moldado para atender às características e necessidades regionais do agronegócio, reforçando o papel estratégico da feira no setor.

Entre as novidades estão o Dinetec Kids, que busca engajar crianças em atividades educacionais sobre a cadeia produtiva do agronegócio, e o Dinetec Sustentável, que promove práticas de sustentabilidade e governança ambiental, social e corporativa (ESG). Este último contará com um espaço interativo com tecnologias de realidade virtual, oferecendo aos visitantes uma experiência imersiva sobre sustentabilidade no agronegócio.

Na edição anterior, a feira reuniu mais de 17,6 mil visitantes e gerou aproximadamente R$ 1,8 bilhão em negócios, reafirmando sua relevância como motor econômico. Este ano, o evento reforça sua mensagem com o slogan “Do campo à sua casa, agro é a força do Brasil”, destacando a integração entre os setores produtivos e a vida cotidiana das pessoas.

Leia Também:  Depois da carne impressa e da fumaça líquida, agora os cientistas desenvolveram a terra eletrônica

O Dinetec é um exemplo do potencial transformador do agronegócio, unindo tecnologia, sustentabilidade e oportunidades econômicas para o desenvolvimento regional e nacional. A expectativa é de que a edição de 2025 consolide ainda mais o evento como referência no setor e como espaço de diálogo entre inovação e tradição no campo brasileiro.

O Dinetec é realizado pela Meta Consultoria Agrícola, com apoio do Sindicato Rural de Canarana e da Prefeitura de Canarana.

Fonte: Pensar Agro

COMENTE ABAIXO:
Advertisement

Agronegócio

Brasil é reconhecido como líder na transição energética global: um marco para o agronegócio

Published

on

Uma notícia que passou quase despercebida nos últimos dias tem enorme relevância para o agronegócio brasileiro: o Brasil foi reconhecido como um dos líderes globais na transição energética, durante a 15ª Assembleia Geral da Agência Internacional de Energias Renováveis (Irena), realizada no último domingo (12.01) em Abu Dhabi.

O reconhecimento pela Irena reforça a posição do Brasil como referência em energia sustentável. Mais de 90% da matriz energética nacional é composta por fontes limpas e renováveis, como hidrelétrica, eólica, solar e biomassa. Essa característica coloca o país em posição de destaque, alinhando desenvolvimento econômico, sustentabilidade e inovação.

 Isan Rezende                  Imagem: assessoria

Para o presidente do Instituto do Agronegócio (IA), Isan Rezende, essa liderança representa mais do que um título: “Esse reconhecimento internacional é um reflexo do compromisso que o Brasil, e especialmente o agronegócio, tem com a sustentabilidade e a inovação. Nós somos mais do que produtores de alimentos; somos protagonistas de um modelo que alia eficiência produtiva e respeito ao meio ambiente. O fato de mais de 90% da nossa matriz energética ser limpa é um exemplo claro de como o setor rural contribui para o desenvolvimento sustentável do país”, frisou Isan.

“O agronegócio brasileiro tem investido fortemente em tecnologias renováveis, como o uso de biogás em granjas, painéis solares em propriedades rurais e sistemas de irrigação movidos a energia limpa, rastreabilidade etc. Esses esforços não apenas reduzem custos, mas também mostram ao mundo que somos capazes de liderar a produção agrícola de forma ambientalmente responsável, sendo uma solução para os desafios globais de segurança alimentar e sustentabilidade”, disse o Presidente.

Leia Também:  Produção Pecuária do Brasil Cresce 4,5% e Bate Recorde de R$ 112,3 Bilhões em 2023

“Esse reconhecimento é um estímulo para continuarmos avançando. O agro já é responsável por grande parte das exportações brasileiras e, com a transição energética, estamos consolidando nossa posição no mercado global. A COP 30 será uma oportunidade única para mostrar ao mundo tudo o que o Brasil já faz e como estamos prontos para expandir esse modelo, promovendo desenvolvimento econômico e social de forma equilibrada e inclusiva”, completou Isan.

MINISTRO – Como representante do Brasil no evento, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou a retomada do processo de adesão integral do Brasil à IRENA, agência que reúne 170 países e a União Europeia. “É uma oportunidade concreta de ampliar a competitividade internacional. Com maior acesso a tecnologias energéticas sustentáveis, produtores rurais podem reduzir custos operacionais, aumentar a eficiência e adotar práticas ainda mais responsáveis ambientalmente”.

O ministro destacou programas estratégicos como o Combustível do Futuro, que promove o uso de biocombustíveis e energias renováveis, e iniciativas como o Luz para Todos e Energias da Amazônia, voltadas para a expansão do acesso à energia em regiões remotas. Essas ações não apenas reduzem emissões de gases de efeito estufa, mas também ampliam a inclusão social e econômica no campo.

Leia Também:  Novo plano safra deve destinar R$ 80 bilhões para a agricultura familiar

Silveira também ressaltou que a COP 30, que será sediada no Brasil, será uma plataforma crucial para impulsionar políticas de transição energética. Para o agronegócio, a conferência representa uma oportunidade de mostrar ao mundo como o setor está alinhado às metas globais de sustentabilidade, com o uso de tecnologias limpas, como biogás, energia solar e irrigação eficiente.

Além da sustentabilidade, a transição energética é vista como um motor de crescimento econômico. Projetos renováveis têm o potencial de gerar empregos, atrair investimentos e fortalecer cadeias produtivas. Para o agro, isso significa mais oportunidades de diversificação e inovação, permitindo ao Brasil liderar não apenas a produção agrícola, mas também o uso de energias limpas.

O reconhecimento internacional do Brasil na transição energética destaca a capacidade do país de unir crescimento econômico e sustentabilidade. Para o agronegócio, essa trajetória reforça a posição do setor como motor da economia e modelo de desenvolvimento sustentável. O desafio agora é aproveitar esse momento para continuar avançando e consolidar o agro brasileiro como referência global em inovação e sustentabilidade.

Fonte: Pensar Agro

COMENTE ABAIXO:
Continue Reading

CUIABÁ

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA